Conheça a programação da ArtRio 2021


View of Rio de Janeiro, a partir de Thomas Ender artista: Vik Muniz Galeria Nara Roesler


Em 2021, a ArtRio chega a sua 11ª edição e acontece entre os dias 08 e 12 de setembro. Seguindo o modelo de sucesso realizado no ano passado, a feira terá edição presencial, na Marina da Glória, e também formato virtual dentro da plataforma ArtRio.com. O evento tem a participação de mais de 60 galerias e 16 instituições ligadas a Arte.

“Realizar a Artrio em 2021 é uma forma de reforçarmos nosso compromisso com o mercado da arte. Seguimos todos os protocolos indicados pelos órgãos competentes com foco a proporcionar uma experiência segura para nossos visitantes e também para toda a equipe de profissionais que trabalha para fazer a ArtRio acontecer”, reforça Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

A ArtRio tem um forte compromisso com a divulgação da arte brasileira, do trabalho de galerias e artistas. Ao logo do último ano, a ArtRio atuou de forma incessante na comunicação de notícias relacionadas ao mundo da arte, com a produção de um rico conteúdo publicado em seu site, cobertura de eventos como exposições e mostras, e forte atuação nas redes sociais.

As galerias participantes do evento em 2021 foram selecionadas pelo Comitê Curatorial, formado pelos galeristas Alexandre Roesler (Galeria Nara Roesler), Antonia Bergamin (antes diretora da Galeria Bergamin & Gomide), Filipe Masini e Eduardo Masini (Galeria Athena), Gustavo Rebello (Gustavo Rebello Arte), e Juliana Cintra (Silvia Cintra + Box 4).

Sem título (da série Algum lugar algum) Artista: Ana Calzavara Mul.ti.plo Galeria

As galerias estão divididas em dois programas:

PANORAMA
Participam galerias com atuação estabelecida no mercado de arte moderna e contemporânea.

VISTA
Programa dedicado às galerias jovens, com até 10 anos de existência, contando com projetos expositivos desenvolvidos exclusivamente para a feira.

Galerias ArtRio 2021
• Almacén Thebaldi Galeria – Rio de Janeiro
• Almeida & Dale Galeria de Arte – São Paulo
• Anita Schwartz Galeria de Arte – Rio de Janeiro
• Aura | Bailune Biancheri – São Paulo
• Bianca Boeckel – São Paulo
• Bordallo – Portugal
• C. Galeria – Rio de Janeiro
• Carbono Galeria – São Paulo
• Carcará – São Paulo
• Casa Triângulo – São Paulo
• Cassia Bomeny Galeria – Rio de Janeiro
• Central Galeria – São Paulo
• Danielian Galeria – Rio de Janeiro
• Fólio Livraria – São Paulo
• Fortes D’Aloia & Gabriel – São Paulo / Rio de Janeiro
• Gaby Indio da Costa Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
• Galeria Athena – Rio de Janeiro
• Galeria de Arte Ipanema – Rio de Janeiro
• Galeria Base – São Paulo
• Galeria Clima – Brasília, Miami, Porto Alegre e Rio de Janeiro
• Galeria Estação – São Paulo
• Galeria Frente – São Paulo
• Galeria Inox – Rio de Janeiro
• Galeria Karla Osorio – Brasília
• Galeria Lume – São Paulo
• Galeria Mapa – São Paulo
• Galeria Millan – São Paulo
• Galeria Movimento – Rio de Janeiro
• Galeria Millan – São Paulo
• Galleria Contínua – San Gimignano
• Gustavo Rebello Arte – Rio de Janeiro
• Janaína Torres Galeria – São Paulo
• Luciana Brito Galeria – São Paulo
• Luis Maluf Galeria de Arte – São Paulo
• Lurixs: Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
• Marcia Barrozo do Amaral Galeria de Arte – Rio de Janeiro
• Martha Pagy Escritório de Arte – Rio de Janeiro
• Matias Brotas Arte Contemporânea – Vitória
• Mendes Wood DM – São Paulo
• Mercedes Viegas Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
• Metaverse Agency – Rio de Janeiro e São Paulo
• Mul.ti.plo Espaço Arte – Rio de Janeiro
• Nara Roesler – São Paulo / Rio de Janeiro / Nova York
• OMA Galeria – São Bernardo do Campo
• Paulo Kuczynski Escritório de Arte – São Paulo
• Pinakotheke – Rio de Janeiro / São Paulo / Fortaleza
• Portas Vilaseca Galeria – Rio de Janeiro
• Quadra – Rio de Janeiro
• Rafael Moraes – São Paulo
• Ronie Mesquita Galeria – Rio de Janeiro
• RV Cultura e Arte – Salvador
• Sé Galeria – São Paulo
• Silvia Cintra + Box 4 – Rio de Janeiro
• Simões de Assis Galeria de Arte – Curitiba
• Simone Cadinelli Arte Contemporânea – Rio de Janeiro
• SOMA Galeria – Curitiba
• Vermelho – São Paulo
• Verve – São Paulo
• Zipper Galeria – São Paulo

Para o evento presencial, ocupando o pavilhão principal da Marina da Gloria, a ArtRio seguirá todos os protocolos de segurança indicados pelos órgãos competentes, incluindo a exigência do uso de máscara, a disponibilização de álcool gel e o distanciamento social. O número de visitantes também será limitado, com indicação de horário de entrada e tempo de permanência.

Série Alepo artista: Hilal Sami Hilal Cassia Bomeny Galeria

Um edifício construído a base de containers, que abrigará uma intensa programação de arte durante a ArtRio 2021. Assim será o Varanda ArtRio, que ficará na área externa da Marina da Glória, com a incrível vista da Baía de Guanabara e do Pão de Açúcar. Esse espaço receberá as galerias do programa SOLO, o a programação do MIRA e 13 instituições ligadas a arte.

O projeto, assinado pelo arquiteto Pedro Évora, brinca com a imaginação e a recordação que as pessoas terão desse espaço – é um edifício especial, construído especialmente para a ocasião, recheado de arte, mas que será desmontado após o término do evento.

SOLO
Desde sua primeira edição, em 2011, a ArtRio apresenta o programa SOLO – quando galerias selecionam artistas para a apresentação de projetos solo especiais. Em 2021, oito artistas participarão do programa e terão suas obras expostas no espaço que será a Varanda ArtRio, localizada na área externa da Marina da Glória.

• Andrea Rehder Arte Contemporânea
Artista: Alessandra Rehder
• Jackie Shor Projects
Artista: Nathalie Cohen
• Luciana Caravello Arte Contemporânea
Artista: Alexandre Mazza
• MT Projetos de Arte
Artista: Rafa Moraes
• Rodrigo Ratton Galeria
Artista: Lorenzato
• Arte Fasam Galeria
Artista: Ursula Tautz
• Almacén Thebaldi Galeria
Artista: Evandro Soares
• Almacén Thebaldi Galeria
Artista: Osvaldo Gaia

MIRA

Menino com brinco de cereja artista: Camila Alvite Bianca Boeckel Galeria

Em 2021 a ArtRio realiza a 5ª edição do programa MIRA, dedicado à videoarte. Com curadoria de Victor Gorgulho, o programa vai exibir trabalhos audiovisuais de jovens e consagrados artistas de diferentes gerações.

“Se entre as décadas de 1960 e 1980, os novos suportes de gravação em vídeo operaram uma verdadeira revolução no campo da arte, hoje a produção de imagens se dá em um mundo saturado por elas, rodeado por estímulos de toda sorte disparados por telas de tamanhos e resoluções cada vez mais vertiginosos.” indica o Victor.

Seguindo seu compromisso de valorização da arte brasileira e latino-americana e de também estimular a acessibilidade a arte, a ArtRio cede espaço para 16 importantes instituições apresentarem seu trabalho.

Instituições presentes na Marina da Glória
• Solar dos Abacaxis
• Instituto Vida Livre
• MAM Rio
• EAV
• Funarj
• Canal Curta!
• Inclusartiz
• Rede Nami
• Plataforma 01.01
• Criança Responder
• MT Projetos de Arte
• Move Rio
• Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro

Instituições presentes na feira online
• Potência Ativa
• MAR
• Artistas Latinas

Na Marina da Gloria também acontecerá agenda de palestras, debates e conversas realizadas pela ArtRio em parceria com a ABACT.

ArtRio Online

A plataforma online da ArtRio vai transmitir toda a agenda de palestras, conversas entre artistas e curadores e visitas guiadas a coleções e ateliês. Também será possível fazer a visita virtual aos estandes das galerias participantes, vendo a seleção de obras e falando diretamente com os galeristas.

A ArtRio foi a primeira feira de arte do mundo a lançar, ainda em 2018, um marketplace para venda online.

SERVIÇO ARTRIO 2021
• Data: 09 a 12 de setembro (quinta-feira a domingo)
• Preview – 08 de setembro (quarta-feira)
• Venda de ingressos: www.artrio.com
• Ingressos: R$ 100 / R$ 50
No ato da compra do ingresso, deverá ser agendada a data da visita e horário

Em conformidade com o Decreto Municipal nº 49.335 de 26 de agosto de 2021, será exigido na entrada do evento, de visitantes cariocas e não cariocas, o comprovante de vacinação contra a COVID-19. Todos precisarão ter a primeira dose comprovada ou comprovação de dose única. A exigência da segunda dose seguirá as datas do calendário de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde.

Serão aceitos comprovantes digitais, como o aplicativo do ConecteSUS, ou físicos, como a carteira de vacinação ou o comprovante assinado emitido no momento da vacinação.

• Horário:
08 de setembro – Preview das 13h às 21H
09 a 11 de setembro – das 13h às 21h
12 de setembro – das 12h às 20h
• Local: Marina da Glória – Av. Infante Dom Henrique, S/N – Glória
• Estacionamento no local, sujeito a lotação
• Metrô: Estação Glória

MAM São Paulo apresenta visões da arte indígena contemporânea em mostra inédita


Créditos: Divulgação


A partir de 4 de setembro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo exibe a mostra Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea, coletiva que tem curadoria de Jaider Esbell – artista macuxi convidado da 34ª Bienal. Correalizada entre MAM e Fundação Bienal de São Paulo, a exposição integra a rede de parcerias da 34ª Bienal e conta com assistência curatorial da antropóloga e programadora cultural Paula Berbert e consultoria do professor do departamento de antropologia da FFLCH/USP Pedro Cesarino, e realização pelo Edital ProAC Expresso 09/2020.

Moquém designa a tecnologia milenar utilizada pelos povos indígenas para conservar os alimentos após a caça coletiva e facilitar seu transporte até as aldeias. O título da mostra – Moquém_Surarî – também refere-se à narrativa makuxi sobre a transformação do Moquém em uma mulher que, nos tempos antigos, subiu aos céus à procura de seu dono que a havia abandonado. Uma vez no céu, Surarî se transforma na constelação responsável por trazer a chuva, marcando o fim do mundo e o começo de um novo. A tecnologia de moquear é usada então para refletir sobre a troca e transformação de saberes que atravessam diferentes tempos e espaços– trânsitos que constituem os movimentos da arte indígena contemporânea.

Créditos: Divulgação

Um dos principais objetivos da curadoria é mostrar ao público que existem outras histórias da arte e não tentar encaixar a arte indígena em uma narrativa canônica. “Queremos reproduzir um estilhaçamento da história da arte e mostrar como esse tipo de relação temporal é cronicamente negado no Brasil, intelectuais indígenas foram rechaçados, seja na arte ou pensamento no Brasil”, afirma Jaider Esbell.

Moquém_Surarî apresenta trabalhos de 34 artistas indígenas dos povos Baniwa, Guarani Mbya, Huni Kuin, Krenak, Karipuna, Lakota, Makuxi, Marubo, Pataxó, Patamona, Taurepang, Tapirapé, Tikmũ’ũn_Maxakali, Tukano, Wapichana, Xakriabá, Xirixana e Yanomami.

Segundo Esbell, são obras que corporificam transformações, traduções visuais das cosmovisões e narrativas do corpo de artistas, presentificando a profundidade temporal que fundamenta suas práticas. “As obras atestam que o tempo da arte indígena contemporânea não é refém do passado. A ancestralidade é mobilizada no agora, reconfigurando posições enunciativas e relações de poder para produzir outras formas de encontro entre mundos não fundamentados nos extrativismos coloniais”, reflete Cesarino.

O público vai se deparar com obras em suportes diversos, há desde desenhos criados por artistas como Ailton Krenak – emblemático líder indígena, escritor e filósofo -, Joseca Yanomami, Rivaldo Tapirapé e Yaka Huni Kuin; tecelagens de Bernaldina José Pedro; esculturas de Dalzira Xakriabá e Nei Xakriabá; fotografias de Sueli Maxakali e Arissana Pataxó; vídeo de Denilson Baniwa; gravura de Gustavo Caboco; pinturas de Carmésia Emiliano, Diogo Lima e Jaider Esbell; dentre outros.

Créditos: Divulgação

Trata-se de um corpo artístico diverso, que une artistas de Roraima que refletem sobre os efeitos políticos e territoriais das invasões pecuárias da região, passando por outros artistas indígenas contemporâneos conhecidos no circuito das artes visuais ocidentais, até artistas que não têm relação com o mercado de arte contemporânea, mestres das práticas xamânicas, como pajés. “São obras que mostram o que são os regimes visuais indígenas, de existências milenares e dos quais a arte indígena contemporânea é tributária”, explica Berbert.

Segundo Cauê Alves, curador-chefe do MAM, “a presença dessa exposição na programação do Museu de Arte Moderna de São Paulo indica uma postura institucional que desconstrói pressupostos coloniais. Moquém_Surarî inaugura um diálogo direto com artistas indígenas que permitirá que o MAM repense e amplie sua política de aquisição de acervo, incluindo grupos étnicos sub-representados ou negligenciados ao longo da história.” E completa, “as narrativas dos descendentes de Makunaimî contadas por eles mesmos, certamente abrem outras perspectivas para além daquelas imaginadas pelos artistas e intelectuais modernistas centrais para fundação do MAM”.

Créditos: Divulgação

“A mostra Moquém_Surarî não apenas amplia a visibilidade da arte indígena contemporânea, como também sinaliza o interesse do MAM em valorizar a cultura de povos ancestrais que nos últimos 500 anos tem tido sua existência ameaçada”, comenta Elizabeth Machado, presidente do museu.

Além da exposição na sede do MAM, a mostra contará com uma série de depoimentos inéditos em vídeo de sete artistas de Roraima, que serão divulgados ao longo do período expositivo nos canais digitais do museu, como também ampla programação educativa, que contará com oficinas e lives com os artistas sobre assuntos como arte e xamanismo, povos indígenas e a história da arte no Brasil e a força das mulheres indígenas nas artes. Próximo do encerramento da exposição, será lançado um catálogo que reúne textos críticos e ensaios de artistas.

Serviço
Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea
Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo
Curadoria: Jaider Esbell
Assistência de curadoria: Paula Berbert
Consultoria: Pedro Cesarino
Período expositivo: 4 de setembro a 28 de novembro
Endereço: Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Telefone: (11) 5085-1300
Ingresso: Entrada gratuita, com contribuição sugerida. Agendamento prévio necessário.
Ingressos disponibilizados online www.mam.org.br/ingresso
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado
www.mam.org.br/MAMoficial

Museu Catavento realiza exposição sobre o clima em parceria ao Museu da Energia de São Paulo


Créditos: Divulgação


O Museu Catavento realiza exposição em parceria ao Museu da Energia de São Paulo – gerido pela Fundação de Energia e Saneamento – desde quarta-feira (25). A mostra faz parte das ações desenvolvidas pelo Programa de Integração ao SISEM-SP do Museu Catavento.

A exposição “Mudanças Climáticas” foi produzida em 2015 pela Universcience em Paris, especialmente para a 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas para Mudanças Climáticas – COP21, a mostra contou com o apoio do Consulado Geral da França, da Embaixada da França no Brasil e da Fundação BNP para a tradução e montagem dos painéis, e teve estreia no Brasil na Biblioteca Villa Lobos durante a Virada Sustentável, em agosto daquele ano.

Créditos: Divulgação

Nesta mostra, os visitantes poderão descobrir como é observado o clima em nosso planeta, como o banco de gelo Ártico está diminuindo a cada década e o que pode causar a sua extinção até 2050. Além disso, a exposição também possibilita o entendimento das diferenças entre clima e meteorologia.

Essa ação foi pensada para os diferentes públicos do Museu da Energia de São Paulo, e faz parte do Programa de Integração ao SISEM-SP que busca aproximar o Museu Catavento a outras instituições museológicas e centros culturais do estado de São Paulo.

Serviço – Exposição Mudanças Climáticas

Período: 25 de agosto a 08 de outubro de 2021.

Horário: De quarta a sábado, das 10h às 17h.

Local: Museu da Energia de São Paulo.

Classificação indicativa: Livre para qualquer idade

Capacidade: 05 pessoas por horário (necessário agendamento prévio).

Endereço: Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos, São Paulo.

Informações: http://www.museudaenergia.org.br/

Exposição em São Caetano do Sul incentiva visitantes a contemplarem as coisas simples da vida


Créditos: Divulgação


Desde 20 de agosto, a UP Time Art Gallery, galeria de arte itinerante que busca democratizar e disseminar o que há de melhor no cenário da arte contemporânea, realiza a exposição “Contemplação”. Com entrada gratuita para todos os públicos, a exibição tem como protagonista a artista Di Miranda, amazonense radicada no Reino Unido que, com suas obras, leva os observadores a contemplarem as coisas simples da vida, apesar de a humanidade estar passando por tempos difíceis. Em sua arte, prevalecem a inspiração e a liberdade de expressar os sentimentos universais, sem rótulos e sem a preocupação estreita de seguir um padrão ou uma escola.

“Não podemos perder a esperança de que dias melhores estão cada vez mais próximos de nós. Por isso, é importante lembrar que o belo está nas pequenas coisas que nos rodeiam e que, muitas vezes, deixamos de perceber”, salienta Marisa Melo, fundadora da galeria de arte e curadora artística da exposição, que fica em cartaz na unidade de São Caetano do Sul do Duckbill Cookies & Coffee, local eleito com o melhor cookie do país pela Veja São Paulo. A exposição “Contemplação” evidencia as questões simples que permeiam nosso mundo, trazendo um olhar mais gentil e abrangente diante das coisas pequenas e belas que na correria do dia-dia deixamos de perceber. Os visitantes terão uma experiência única ao ver obras que se articulam entre si”, complementa.

Créditos: Divulgação

O espaço sede da exposição também é responsável por proporcionar experiências exclusivas e inesquecíveis aos seus clientes. Além do doce, especialidade da casa e preparado de maneira artesanal, durante toda a exibição, o restaurante oferece cafés especiais, que deixam um aroma adocicado e bem brasileiro no ar. “Buscamos fazer com que nossos clientes se sintam felizes e amados, por meio de sabores e aromas. Assim, receber em cartaz um evento como esse, que aguça ainda mais os sentidos, é extremamente prazeroso e relevante para nós”, conta Camila Vetrô Ivanechtchuk, empresária e proprietária da franquia da Grande São Paulo.

Exposição “Contemplação”
Artista: Di Miranda
Realização: UP Time Art Gallery
Data: De 20/08 a 19/10
Local: Duckbill São Caetano do Sul – Alameda Caulim, 115 – Loja 1 – Térreo – Espaço Cerâmica
Entrada gratuita para todos os públicos

Exposição ‘Paisagens Impressionistas’, de Monet, estreia em SP

Exposição 'Paisagens Impressionistas', de Monet, estreia em SP

Créditos: Divulgação


A partir de 13 de agosto, sexta-feira, o Shopping Pátio Higienópolis apresenta a exposição As Paisagens Impressionistas de Claude Monet – Uma Experiência Sensorial que, por meio de oito estações, introduz as cores, as técnicas, as obras de Monet e o ambiente em que viveu. Claude Monet nasceu em Paris, em 1840, e desde cedo começou a estudar pintura e é considerado o mais célebre pintor impressionista – o termo “impressionismo” surgiu a partir de uma de suas pinturas, “Impressão: Nascer do Sol“. Ocupando uma área de aproximadamente 380 metros quadrados, a exposição (inédita) do Pátio Higienópolis, compreende:

1. Recepção Salão-Ateliê. As boas-vindas à exposição acontece na reprodução do lugar em que Monet costumava receber seus convidados: o próprio ateliê do pintor, em Giverny, na Normandia. Nas paredes, estão dispostos quadros que remetem a cada etapa de sua vida e a janela cenográfica tem vista para seu local preferido para criar: ao ar livre;

2. Início na Rue de Paris: este espaço reproduz uma calçada da Rue de Paris, com um poste iluminando uma loja cenográfica. Na vitrine, uma exposição de caricaturas. Uma das caricaturas, por meio de animação, saúda os visitantes e conta um pouco da trajetória do pintor, das caricaturas à primeira paisagem, e adianta o que veremos na próxima estação;

3. Café dos Impressionistas: Aqui, a referência é o Café de la Nouvelle-Athènes, onde Monet e outros jovens pintores (Renoir, Pissaro, Cèzanne) se reuniam para discutir a arte acadêmica e o surgimento do Impressionismo.

4. Estilo e Técnica: esta sala aborda as especificidades técnicas dos impressionistas, com ênfase em Monet. Além de mostrar como a evolução dos materiais, como o uso da tinta a óleo e o pincel chato influenciaram o trabalho desses artistas. Aqui, já há referências de como a catarata, nos dois olhos, diagnosticada em 1907, seu trabalho. Ainda aborda os registros em série da Catedral de Rouen em diferentes horários, dias e estações do ano. Monet pintou 50 telas dessa igreja, sendo 18 do mesmo ângulo.

5. Variações do Monte de Feno – Inspirado na série Meules, este espaço conta com recursos de luzes em constante alteração (azulada, amarelada, rosada), remetendo às diferentes condições de luz captadas pelos pincéis de Monet.

6. Túnel – Pintar, para Monet, era seu ofício e também razão de angústia por sua incessante busca pela perfeição. Em um corredor escuro, são mostrados alguns dos conflitos internos e aflições do pintor.

7. Imersão nas Paisagens – Por meio de recursos de espelhos e projeções, os visitantes têm a percepção de entrar nas obras de Monet, entre as várias reproduzidas nesta estação.

8. Ponte do Jardim Japonês – Depois de ganhar na loteria, Monet finalmente comprou a sua casa de Giverny e construiu dois jardins. Em um deles, no Jardin D’Eau, uniu duas paixões: as flores e a cultura japonesa. Monet pintou vários quadros com Ninfeias e a famosa ponte japonesa. Aqui, a experiência é também olfativa, com aroma de mato, terra, plantas.

As Paisagens Impressionistas de Monet é uma experiência imersiva pelo estilo e técnica do pintor. Um convite para os visitantes conhecerem um pouco mais de Monet, a relevância do movimento impressionista e, ainda, de vivenciarem uma experiência vibrante e envolvente. É uma atração para toda a família“, diz Karina Israel, uma das curadoras da exposição, organizada pela YDreams. “As ideias e pensamentos apresentados ao longo de todo o percurso, assim como as belíssimas obras de arte, fazem com que tenhamos a impressão de estar olhando diretamente para o âmago do mais célebre dentre os pintores impressionistas, Oscar- Claude Monet“, completa Patrícia Secco, também curadora da exposição.

Exposição 'Paisagens Impressionistas', de Monet, estreia em SP
Créditos: Divulgação

Um pouco mais sobre Monet – Claude Monet nasceu na Paris de 1840; seus pais eram proprietários de um modesto empório. Aos cinco, mudou-se com a família para Normandia, onde ficou até os 17 anos, quando retornou a Paris, com a ajuda de uma tia, para estudar pintura. Sua vida foi permeada por crises financeiras e críticas nem sempre favoráveis à sua obra. Em 1907, a catarata nos dois olhos começou a roubar sua visão; com a progressão da doença, passou a usar tons fortes, como “vermelho-carne”. Morreu em 1926, aos 86 anos, de câncer de pulmão.

Em 2019, uma de suas pinturas da série Monte de Feno foi arrematada em Nova Iorque, em leilão da Sotheby’s, por US$ 110 milhões, em poucos minutos!

Serviço
As Paisagens Impressionistas de Monet
Shopping Pátio Higienópolis, Piso Higienópolis
Av. Higienópolis, 618, São Paulo, SP
13 de agosto a 19 de setembro de 2021
De segunda a sábado: das 10h às 21h30 (última entrada às 21h30); Domingos e feriados: das 12h às 20h (última entrada às 19h30)

Ingressos: R$ 20,00 (meia), R$ 40,00 (inteira). (Venda pela plataforma Sympla). São elegíveis para meia entrada crianças até 5 anos de idade; estudantes com carteira escolar; pessoas com ou mais 60 anos.

O Pátio Higienópolis fica à avenida Higienópolis 618, São Paulo. O shopping segue todos os protocolos sanitários.

Exposição ‘Oficina Molina – Palatnik’ volta em cartaz no Sesc Av. Paulista

Exposição ‘Oficina Molina - Palatnik’ volta em cartaz no Sesc Avenida Paulista

Parque de Diversões, Mestre Molina, entre 1969 e 1974, Acerco Sesc de Arte, CF Everton Ballardin


Dois artistas conectados pelo apreço ao lúdico e pelo prazer da invenção, Abraham Palatnik (1928 – 2020) e Mestre Molina (1917 – 1998) são nomes emblemáticos da história da arte brasileira que integram o Acervo Sesc de Arte. Um diálogo entre suas produções artísticas compõe a mostra Oficina Molina – Palatnik, que retoma as visitas presenciais no Sesc Avenida Paulista até o dia 28 de agosto.

Neste encontro, o diálogo poético entre as obras de diferentes épocas da trajetória de Palatnik e Molina, artistas que compartilham um mesmo período histórico, evidencia que a ação de um objeto no espaço e no tempo, o movimento, é matéria plástica de inegável qualidade sensível.

Representantes de vertentes artísticas tidas, de um lado, como popular e, de outro, como erudita, tanto Molina como Palatnik ocupam papel de destaque no Acervo Sesc de Arte. Se há patentes dessemelhanças entre seus processos de criação, percebe-se, todavia, que os dois artistas mobilizaram seus repertórios e universos culturais em prol de singulares sínteses moto-construtivas“, reflete Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo.

O encontro entre as geringonças de Molina e os objetos cinéticos de Palatnik revela surpreendentes relações. Valendo-se de recursos e vocabulários específicos, suas criações evidenciam que a atividade espaço-temporal de construtos plásticos é hábil em gerar efeitos sensíveis próprios à experiência estética. A exposição Oficina Molina-Palatnik propõe um diálogo aberto entre esses legados, reiterando a vocação propositiva das políticas colecionista, expositiva e educativa da instituição“, completa.

Exposição ‘Oficina Molina - Palatnik’ volta em cartaz no Sesc Avenida Paulista
Objeto Cinético KK-7, Abraham Palatnik, 1966-2007, Acervo Sesc de Arte, CF Everton Ballardin

O público pode visitar a exposição gratuitamente de terça a sexta, das 11h30 às 19h30, e aos sábados e feriados, das 10h às 14h, mediante agendamento prévio pelo site. As visitas têm duração máxima de 45 minutos e o uso de máscara facial é obrigatório para todas as pessoas, durante todo o período. Há possibilidade de alteração no horário de funcionamento, sem aviso prévio, condicionada ao Plano São Paulo.

SERVIÇO

Oficina Molina – Palatnik
Local: Sesc Avenida Paulista
Período expositivo: Até 28 de agosto de 2021
Funcionamento: terça a sexta, das 11h30 às 19h30, e aos sábados e feriados, das 10h às 14h
Tempo de visitação: 45 minutos
Agendamento de visitas: https://www.sescsp.org.br/exposicoes
Classificação indicativa: Livre
Grátis
Sesc Avenida Paulista – Avenida Paulista, 119, Bela Vista