Pinacoteca de São Paulo exalta artistas negros

Pinacoteca de São Paulo exalta artistas negros

Créditos: Rodrigo Zorzi


Em 2021, a Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, investiga as relações entre arte e indústria. Essa combinação marca a exposição “A máquina do mundo” que examina as várias formas pelas quais a atividade industrial, desde o século XX, atravessa o pensamento da arte feita no Brasil. O tema também norteia as mostras sobre os artistas José Damasceno, John Graz, Rosângela Rennó e na que marca o centenário de nascimento de Fayga Ostrower. Outro grande destaque da programação é uma mostra coletiva que se integra ao projeto Enciclopédia Negra, onde 100 retratos de personalidades negras da história do Brasil serão produzidos por 35 artistas negros contemporâneos, uma colaboração com a Companhia das Letras, o Instituto Ibirapitanga e o Instituto Soma Cidadania Criativa. A programação conta com 9 novas exposições que poderão ser visitadas pelo público na Pina Luz e na Pina Estação.

A temática deste ano é inspirada na noção de que arte e produção estão intimamente mais relacionadas do que imagina o senso comum. O termo “arte” corresponde ao grego “techné“, técnica, no sentido de uma atividade destinada à elaboração de conhecimento por meio da associação entre o fazer, ou fabricar, e o pensamento ou poieis.

Em “A máquina do mundo“, com curadoria de José Augusto Ribeiro, os trabalhos abordam a arquitetura, o maquinário das fábricas, a produção em série, o trabalho do operário, os padrões, os modelos e as logomarcas dos objetos da indústria, entre outras. A seleção das obras incorpora peças emblemáticas de arte moderna brasileira, pinturas de Tarsila do Amaral, imagens feitas pelo fotógrafo alemão Hans Gunter Flieg em indústrias brasileiras, entre 1940 e 1980, e filmes que documentam a vida dos trabalhadores de fábricas em São Paulo no começo da década de 1980, entre eles, o ABC da Greve e Chapeleiros, dos cineastas Leon Hirszsman e Adrian Cooper, respectivamente. O título da exposição é inspirado em um poema, de 1951, de Carlos Drummond de Andrade.

As mostra individuas de Rosângela Rennó, curadoria de Ana Maria Maia, e José Damasceno, com curadoria de José Augusto Ribeiro, na Pina Estação, oferecem ao público uma seleção de obras dos últimos 30 anos desses artistas que permite elaborações sobre as diferentes fases de suas trajetórias. No tocante a José Dasmasceno, a variedade de linguagens em cerca de 70 trabalhos chama a atenção, são esculturas, fotografias, desenhos e instalações, que por sua vez reportam ao cinema, à música, ao teatro, à arquitetura e à história da arte. Nos trabalhos de Rosângela Rennó, o visitante pode verificar que a fotografia sempre tem um pretexto, uma finalidade maior que vai além da visibilidade da imagem. Para esta mostra, foram encomendados projetos inéditos e comissionados para o contexto específico do Museu.

Em mais uma mostra individual da programação 2021, o museu celebra o centenário de nascimento de Fayga Ostrower, com Fayga Ostrower-Imaginação Tangível, uma das pioneiras da gravura abstrata no Brasil. A seleção de obras conta com 130 trabalhos que relacionam a proximidade da artista com os mais diversos materiais e a sua capacidade inovadora na apropriação de técnicas tradicionais, como gravura em metal, xilogravura e serigrafia. Além disso, um recorte especial da artista é a produção de estamparias, momento de sua trajetória que estará presente na mostra que tem curadoria de Carlos Martins.

Representatividade

Recentemente, a Pinacoteca de São Paulo inaugurou a mais a nova apresentação da coleção do Museu com cerca de mil obras de mais de 400 artistas, com narrativas mais diversas e inclusivas. Um retrato disso foi o crescente número de obras de artistas do sexo feminino e de artistas negros na mostra. As artistas mulheres passaram de 17 para 95, e os artistas negros de 7 para 26 na comparação com a antiga exposição do acervo. A representatividade norteia as escolhas da instituição que após inaugurar, em 2020, Véxoa: Nós Sabemos, dedicada à arte contemporânea indígena com curadoria indígena de Naine Terena, apresenta uma mostra coletiva dedicada às personalidades negras que marcaram a história do Brasil, ao todo 100 retratos serão produzidos por 35 artistas negros contemporâneos.

A iniciativa se integra ao projeto Enciclopédia Negra, organizado por Flávio Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Schwarcz. A primeira etapa é a edição de um livro que será lançado pela Companhia das Letras, em 2021, com 300 verbetes sobre personalidades negras que se destacaram ao longo de quase quatrocentos anos de história do Brasil. Junto a tais biografias, a obra contém os retratos comissionados a 35 artistas negros contemporâneos, entre os quais Antonio Obá, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Castiel Vitorino, Dalton Paula, Daniel Lima, Desali, Igi Ayedun, Juliana dos Santos, Moisés Patricio, Mônica Ventura, Nadia Taquary, Panmela Castro, Paulo Nazareth, Rebeca Carapiá, Renata Felinto, Rodrigo Bueno, Sônia Gomes e Tiago Sant’Ana.

A exposição será a primeira visualização pública do resultado do projeto, que depois irá percorrer outros espaços. Os retratos integrarão à coleção da Pinacoteca de São Paulo, criando uma importante intervenção no que diz respeito à busca por maior representatividade de artistas negros no museu.

Continua em 2021

A exposição “OSGEMEOS: Segredos“, primeira mostra panorâmica dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, continua até 22 fevereiro de 2021. Véxoa: Nós Sabemos, primeira mostra da Pinacoteca dedicada à arte contemporânea indígena, pode ser visitada até 22 de março de 2021 e a nova apresentação da coleção do museu é permanente. Na Pina Estação, acontecem os últimos dias de Hudinilson Jr.: Explícito que segue em cartaz até 04 de janeiro de 2021, já Joan Jonas: Cinco Décadas, primeira exposição individual na América do Sul da pioneira da videoarte e da performance, permanece um pouco mais até 08 de fevereiro de 2021.

Dentro do museu, todos os protocolos de segurança sanitária continuam inalterados, assim como o estacionamento e a bilheteria física permanecem fechados. Reserva de ingressos e mais informações no site da Pinacoteca.

Agenda exposições:

Destaques da programação 2021

Pinacoteca Luz

Enciclopédia Negra (nome provisório da exposição)

Curadoria: equipe do projeto Enciclopédia Negra e da Pinacoteca de São Paulo

De 11.04.21 a 11.10.21

A exposição se integra ao projeto Enciclopédia Negra, organizado por Flávio Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Schwarcz. A primeira etapa é a edição de um livro que será lançado pela Companhia das Letras, em 2021, com 300 verbetes sobre personalidades negras que se destacaram ao longo de quase quatrocentos anos de história do Brasil. Na mostra, 100 retratos de personalidades negras da história do Brasil serão produzidos por 35 artistas negros contemporâneos, uma colaboração com a Companhia das Letras, o Instituto Ibirapitanga e o Instituto Soma Cidadania Criativa. Dentre os artistas estão Antonio Obá, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Castiel Vitorino, Dalton Paula, Daniel Lima, Desali, Igi Ayedun, Juliana dos Santos, Moisés Patricio, Mônica Ventura, Nadia Taquary, Panmela Castro, Paulo Nazareth, Rebeca Carapiá, Renata Felinto, Rodrigo Bueno, Sônia Gomes e Tiago Sant’Ana.

Os retratos integrarão à coleção da Pinacoteca de São Paulo, criando uma importante intervenção no que diz respeito à busca por maior representatividade de artistas afrodescendentes no museu. A mostra coletiva será a primeira visualização pública do resultado do projeto, que depois irá percorrer outros espaços.

A máquina do mundo

Curador responsável: José Augusto Ribeiro

De 23.10.21 a 07.02.22

A exposição “A máquina do mundo” examina as várias formas pelas quais a atividade industrial, desde o século XX, atravessa o pensamento da arte feita no Brasil. Na mostra estarão obras sobre arquitetura e o maquinário das fábricas, a produção em série, o trabalho do operário, os padrões, os modelos e as logomarcas dos objetos da indústria, entre outras.

O título da exposição é inspirado em um poema do Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1951, e, com isso, toma também a própria arte como máquina de interpretação e produção de sentidos a respeito das coisas do mundo e de como elas funcionam.

Pina Estação

José Damasceno: Moto contínuo [título de trabalho]

Curador responsável: José Augusto Ribeiro

De 13.03.21 a 26.07.21

A exposição prevê a reunião de cerca de 70 obras do artista José Damasceno (Rio de Janeiro, 1968), produzidas ao longo de 30 anos, desde o final da década de 1980 até hoje. A seleção dos trabalhos leva em consideração a variedade de linguagens que compõem a obra e os campos de interesse de Damasceno, a fim de colocar, lado a lado e sem progressão cronológica, esculturas, fotografias, desenhos e instalações, que por sua vez reportam ao cinema, à música, ao teatro, à arquitetura e à história da arte. A maioria das obras pertence a algumas das mais prestigiosas coleções públicas e particulares de várias partes do Brasil e do mundo.

Rosângela Rennó [ainda sem título]

Curadora Responsável: Ana Maria Maia

De 28.08.21 a 07.03.22

A mostra individual de Rosângela Rennó (Belo Horizonte, 1962) reunirá um panorama de obras de diferentes momentos de sua trajetória. Não será exatamente uma retrospectiva, mas uma seleção dos trabalhos que revelam ecos e persistências no decorrer de quase 30 anos de produção. Na exposição, haverá obras seminais, do acervo da Pinacoteca, mas também de outras coleções, além de projetos inéditos e comissionados para o contexto específico do museu.

Outras exposições

Pinacoteca Luz

Ninguém teria acreditado

Curadores responsáveis: Fernanda Pitta, Laurens Dhaenens (Netwerk Aalst, Bélgica)

De 13.11.21 a 11.04.22

Para marcar os 70 anos da morte de H.G. Wells (Herbert George Wells) e os 110 anos do falecimento de Henrique Alvim Corrêa (Rio de Janeiro, 1876 – Bruxelas, 1910), a exposição propõe a quatro artistas contemporâneos repensar o legado desses autores. O visitante será desafiado a refletir sobre a natureza da experiência humana em meio aos desenvolvimentos tecnológicos do passado, presente e futuro.

Em uma constextualização histórica, em 1906, Henrique Alvim Corrêa (Rio de Janeiro, 1876 – Bruxelas, 1910), artista brasileiro que vivia e trabalhava em Bruxelas, ilustrou uma edição de luxo d’A Guerra dos mundos, de H. G. Wells. As ilustrações criaram a imagem pungente para a história futurista que aborda a invasão da terra por uma sociedade mais avançada tecnologicamente, a dos extraterrestres. Alvim Correa criou um repertório de criaturas, máquinas e paisagens provocadoras que tornaram,-se paradigmas do imaginário da ficção científica.

Pinacoteca Luz – Espaço Octógono

André Komatsu [ainda sem título]

Curadora responsável: Ana Maria Maia

De 20.03.21 a 16.08.21

Ainda sem título, o projeto site-specific que o artista concebeu para o Octógono apresenta-se como uma estrutura que demarca o espaço com ambivalências entre liberdade e controle, possibilidade e restrição. A instalação será composta por 53 hastes de 4m de altura cada, fincadas no chão em um gride ortogonal. O público poderá circular entre essas estruturas e, só ao olhar para cima, vislumbrar elementos espetados em seu topo, longe, portanto, do alcance das mãos. Entre livros, porções de terra, água e revestimento em folhas de ouro, esses elementos simbolizam bens que, embora devessem ser garantidos enquanto direitos básicos, permanecem inacessíveis para grande parte da população, sobretudo em contextos de crise e agravamento das desigualdades sociais, como o atual.

Lais Myrrha

O condensador de futuros

Curadora responsável: Ana Maria Maia

De 18.09.21 a 07.02.22

A peça de Lais Myrrha (Belo Horizonte, 1974), O condensador de futuros , é construída a partir da redução da cúpula do Senado Federal, que vai aparecer como se estivesse “presa” no octógono a 1,30m de altura. A intervenção terá um significado indefinido entre abrigo/esconderijo e armadilha; e o público, se assim desejar, poderá atravessar ou adentrar o espaço. O trabalho de Lais Myrrha é marcado por reflexões sobre os territórios, a história, a memória e a política.

Pina Estação

Fayga Ostrower: Imaginação tangível

Curadoria: Carlos Martins

De 30.01.21 a 31.05.21

A exposição celebra o centenário de nascimento da Fayga Ostrower (1920-2001), artista bem atuante na segunda metade do século XX. Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora, Fayga Ostrower chegou ao Rio de Janeiro em 1934, acompanhada de seus pais e mais três irmãos, a família fugia das perseguições nazistas na Alemanha.

Dedicada às artes plásticas e também a disseminação das artes, numa vocação educacional, além de lecionar em várias universidades brasileiras, chegou a dar aulas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Spellman College, em Atlanta, EUA, na Slade School da Universidade de Londres, Inglaterra. Em sua trajetória também se destacam os prêmios: Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo, o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza e o Grande Prêmio nas bienais de Florença, Buenos Aires, México, Venezuela. Esta exposição abordará uma parcela da produção dessa artista, incluindo os tecidos estampados.

John Graz [ainda sem título]

Curadora responsável: Valeria Piccoli

De 26.06.21 a 21.02.22

A exposição enfatiza a atuação singular do artista John Graz (Genebra, 1891 – São Paulo, 1980) nas artes decorativas no Brasil. O conjunto de obras doado pelo Instituto John Graz à Pinacoteca de São Paulo será o núcleo central da mostra que ainda inclui empréstimos de outras instituições e coleções privadas, permitindo uma ampliação do olhar sobre a trajetória do artista.

John Graz tinha uma atuação versátil, era artista plástico, ilustrador, designer e decorador. Expôs pinturas na Semana de Arte Moderna de 1922 ao mesmo tempo que realizava projetos de decoração de residências para os quais criou móveis, ferragens, luminárias, tapetes, afrescos e até o desenho do piso em jardins.

Exposições que continuam em 2021

OSGEMEOS: Segredos

Primeira mostra panorâmica dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo continua no edifício Luz até 22 de fevereiro de 2021. A exposição OSGEMEOS: Segredos conta com mais de 1000 itens do rico imaginário dos dois artistas. O duo apresenta pinturas, instalações imersivas e sonoras, esculturas, intervenções site specific, desenhos e cadernos de anotações. Esses últimos, da fase ainda adolescente e apresentados ao público pela primeira vez, antecedem os famosos personagens amarelos, abrindo caminho para a compreensão da raiz de seu surgimento. As obras ocupam as sete salas de exposições temporárias do primeiro andar, um dos pátios, diversos espaços internos e externos, além de uma instalação, concebida especialmente para o Octógono. Os ingressos apenas pelo site (www.pinacoteca.org.br), bilheteria física e estacionamento permanecem fechados. Aos sábados, a entrada é gratuita, mas é preciso reservar também pela internet.

Serviço:

OSGEMEOS: Segredos
Curadoria: Jochen Volz

Visitação: até 22 de fevereiro de 2021

De quarta a segunda, das 10h às 18h.

Pinacoteca de São Paulo: Edifício Pina Luz Praça da Luz 2, São Paulo, SP
Ingressos: R﹩ 25 apenas pelo site da Pinacoteca

*Aos sábados, gratuito, mas tem que reservar pelo site.

Meia entrada R﹩ 12,50. Menores de 10 anos e maiores de 60 são isentos de pagamento, mas devem reservar os ingressos no site e comprovar a idade ao chegar no museu.

Importante: A bilheteria física e o estacionamento permanecem fechados.

Véxoa: Nós Sabemos

A Pinacoteca de São Paulo realiza, pela primeira vez, uma exposição dedicada à produção indígena contemporânea, com curadoria da pesquisadora indígena Naine Terena. Véxoa: Nós sabemos conta com trabalhos de 23 artistas/coletivos de diferentes regiões do país, apresentando pinturas, esculturas, objetos, vídeos, fotografias, instalações, além de uma série de ativações realizadas por diversos grupos indígenas. A exposição segue até 22 de março de 2021. Para esta exposição, os ingressos são gratuitos, mas mesmo assim é preciso reservar pelo site por data e horário. A bilheteria física e estacionamento permanecem fechados.

Serviço:

Véxoa: Nós sabemos

Curadoria: Naine Terena

Visitação: até 22 de março de 2021

De quarta a segunda, das 10h às 18h.

Pinacoteca de São Paulo: Edifício Pina Luz Praça da Luz 2, São Paulo, SP

Ingressos: Gratuito para todos, museu aberto de quarta a segunda, mas necessário reservar no site da Pinacoteca.

Importante: O ingresso é válido para visitar a exposição Véxoa: Nós Sabemos e a exposição: Acervo. Ele não é válido para visitar as salas expositivas da exposição OSGEMEOS: Segredos, que tem ingresso exclusivo e que também deve ser adquirido/reservado no site.

A bilheteria física e o estacionamento permanecem fechados.

Pinacoteca: Acervo

A nova apresentação da coleção da Pinacoteca foi inaugurada no dia 31 de outubro de 2020 e ocupa 19 salas divididas entre o primeiro e o segundo andar do Edifício da Pina Luz com cerca de mil obras de mais de 400 artistas. A reformulação, elaborada pelo Núcleo de Pesquisa e Curadoria em conjunto com as outras áreas do museu, bem como em diálogo com colaboradores externos, se baseia em narrativas mais diversas e inclusivas. A instituição opta por substituir a narrativa linear e cronológica em favor de um olhar mais crítico, que provoca o acervo a reverberar questões mais contemporâneas. O projeto curatorial mescla tempos históricos e técnicas artísticas, debate a representatividade de artistas mulheres, afrodescendentes e indígenas no acervo, investiga as relações entre arte e sociedade, bem como a representação da paisagem e do espaço urbano. A mostra é toda construída a partir de diálogos entre obras, estratégia testada por muitos anos pelos programas educativos. Para esta exposição, os ingressos são gratuitos, mas mesmo assim é preciso reservar pelo site por data e horário. A bilheteria física e estacionamento permanecem fechados.

Serviço:

Pinacoteca: Acervo

Visitação: permanente
De quarta a segunda, das 10h às 18h.

Pinacoteca de São Paulo: Edifício Pina Luz Praça da Luz 2, São Paulo, SP

Ingressos: Gratuito para todos, museu aberto de quarta a segunda, mas necessário reservar no site da Pinacoteca.

Importante: O ingresso é válido para visitar a exposição Véxoa: Nós Sabemos e a exposição: Acervo. Ele não é válido para visitar as salas expositivas da exposição OSGEMEOS: Segredos, que tem ingresso exclusivo e que também deve ser compradas pelo site www.pinacoteca.org.br .

Pina Estação

Hudinilson Jr.: Explícito

Últimos dias para visitar a exposição Hudinilson Jr.: Explícito. A mostra, que segue até 04 de janeiro de 2021, reúne 77 obras provenientes de uma expressiva e recente doação com 95 itens ao acervo do museu realizada pela família do artista e pela Galeria Jaqueline Martins. O público pode conferir fotografias, xilogravuras, desenhos, documentos, cadernos, objetos e trabalhos em xerografia. Entre os últimos, consta uma de suas séries mais conhecidas, Exercício de me ver (1980-1984), que marca seu pioneirismo, no início dos anos 1980, no uso da xerox como suporte artístico no Brasil. O recorte propõe elucidar, de maneira panorâmica, aspectos da trajetória desse “artista total”, falecido em 2013 aos 56 anos, de modo a privilegiar o entendimento da relação de sua prática artística com o museu e com a cidade. As visitas acontecem de quarta a segunda e, desde dezembro, o museu voltou a funcionar das 10h às 18h. Para esta exposição, os ingressos são gratuitos, mas mesmo assim é preciso reservar pelo site por data e horário. A bilheteria física permanece fechada.

Serviço:

Hudinilson Jr.: Explícito

Curadoria: Ana Maria Maia

Assistência de curadoria: Thierry Freitas

Visitação: até 04 de janeiro de 2021
De quarta a segunda, das 10h às 18h.
Pina Estação: Largo General Osório, 66, Luz, São Paulo, SP.

Ingressos: Gratuito para todos, museu aberto de quarta a segunda, mas necessário reservar no site da Pinacoteca.

Joan Jonas: Cinco Décadas

Joan Jonas: Cinco Décadas é formada por 11 obras, dentre elas três instalações de grande escala: Volcano Saga [A saga do vulcão] (1985-89-94-2011), Stream or River, Flight or Pattern [Riacho ou rio, voo ou padrão] (2016-17) e Moving Off the Land II [Saindo da terra II] (2019/2020). A exibição ainda conta com uma seleção de vídeos com algumas performances mais importantes realizadas pela artista em sua carreira, como Organic Honey’s Visual Telepathy [A telepatia visual de Organic Honey] (1972), Mirage [Miragem] (1976) e Double Lunar Dogs. A série I Know Why They Left (2019), que onsiste em desenhos pequenos, leves e vibrantes feitos a partir de fotografias suas registrando as representações de animais do acervo do Gardner Museum, em Boston, e Kites (2018), uma instalação com 15 pipas feitas à mão em papel, tinta e madeira, também estão na exposição. As visitas acontecem de quarta a segunda e, desde dezembro, o museu voltou a funcionar das 10h às 18h. Para esta exposição, os ingressos são gratuitos, mas mesmo assim é preciso reservar pelo site por data e horário.

Serviço:

Joan Jonas: Cinco Décadas

Curadoria: Berta Sichel [Bureau Phi Arts]

Projeto e Coordenação de Julia Borges Araña [Phi Projetos]

Visitação: até 08 de fevereiro de 2021

Pina Estação: Largo General Osório, 66, Luz, São Paulo, SP.

Ingressos: Gratuito para todos, museu aberto de quarta a segunda, mas necessário reservar no site da Pinacoteca.

MAM SP projeta obras em Heliópolis e Cidade Tiradentes

MAM São Paulo projeta obras de seu acervo em Heliópolis e Cidade Tiradentes

Créditos: Divulgação


Com o objetivo de expandir seu espaço físico e atingir públicos diversos, o MAM na Cidade, projeto do Museu de Arte Moderna de São Paulo, ganha segunda edição e será realizado no dia 27 de novembro, respectivamente, nas zonas sul e leste de São Paulo. Com recorte baseado na Consciência Negra, obras de artistas negros e negras como Antônio Obá, Mariana de Matos, Mestre de Didi e Rosana Paulino, serão projetadas em escala monumental na fachada do Instituto Baccarelli, no bairro de Cidade Nova Heliópolis, e no Centro Cultural Arte em Construção, no bairro de Cidade Tiradentes.

Esta etapa do MAM na Cidade tem curadoria de Deri Andrade, pesquisador e jornalista alagoano radicado em São Paulo que integra a equipe de comunicação do Museu e, também, fundador do Projeto Afro, uma plataforma de mapeamento e difusão de artistas afrodescendentes. Seu projeto curatorial foi pensado a partir da realização da mostra histórica A Mão Afro-brasileira, exibida em 1988 no MAM São Paulo com curadoria de Emanoel Araújo.

Ao todo, serão projetadas sete obras do acervo MAM São Paulo, além de um dos cartazes de A Mão Afro-Brasileira e um trabalho em vídeo de Mariana de Matos, que integrou a 36ª edição do Panorama da Arte Brasileira: Sertão no MAM.

MAM São Paulo projeta obras de seu acervo em Heliópolis e Cidade Tiradentes
Créditos: Divulgação

Ao longo de novembro, o Educativo do MAM São Paulo também traz ao público atividades educativas online e presenciais pensadas a partir do protagonismo negro de artistas, curadores, educadores e pesquisadores. A programação, que inclui diversas experiências de saberes pedagógicos e artísticos para todas as idades, pode ser conferida no site do Museu.

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Arte de rua, poesia visual e questões sociais em SP

Arte de rua, poesia visual e questões sociais em eventos  

Créditos: Divulgação


Grafite é cultura de rua, certo? Sim! Mas não só: no dia 20 de novembro, o poeta visual Rysco Rodriguez e mais 25 artistas independentes vão expor fotos e vídeos de múltiplas formas de expressão, incluindo muito grafite, no Fenda Bar (Rua Capote Valente, 313, Pinheiros, São Paulo, SP).

Intitulado Colabore Artivismo #2, o evento trará, nesta edição, vários trabalhos inspirados nos desafios enfrentados pelos negros ao redor do mundo e especialmente no Brasil.

No dia seguinte, 21 de novembro, acontece o Rysco Rodriguez Convida, na Galeria Alma da Rua (R. Gonçalo Afonso, 96 – o famoso “Beco do Batman”, na Vila Madalena). Os artistas farão, ao vivo, uma performance em grafite/pixo com grande impacto visual e uma mensagem de cunho antirracista. Também será exibido o documentário “Eu não consigo respirar!“, dirigido pelo multiartista @tonibaptistebrasil, com a participação especial de @eh_humano e @and.ilas e imagens de @lucanpiai.

Afinal, quem é Rysco Rodriguez?
Arquiteto por formação, poeta por vocação e grafiteiro por convicção – “meu trabalho é visceral e sinto essa necessidade de gravá-lo nas entranhas da cidade” –, Rysco Rodriguez mescla seus saberes sobre urbanismo a influências musicais, cinematográficas, literárias, teatrais e das artes plásticas: “a influência do cubismo é bem nítida na minha arte”, ele afirma. Da faculdade em Arquitetura e Urbanismo, ele traz o método de planejar suas obras artísticas em AutoCAD e o compromisso de conceber as intervenções sob a perspectiva do “diálogo com o entorno, com a cena urbana.

Arte de rua, poesia visual e questões sociais em SP
Créditos: Divulgação

Rysco nunca tira a balaclava nem revela seu nome verdadeiro. Síndrome de super herói? Não. Apenas um artista performático que não quer o foco para si, mas para as causas que defende.

Do que trata o vídeo “Eu não consigo respirar”?
O minidocumentário é parte de um projeto mais amplo, que leva o mesmo nome: Eu não consigo respirar!

Concebido por Rysco Rodrigues, arquiteto, artista do grafite e poeta do concreto (literalmente), o projeto inclui um grafite gigantesco, na lateral do Hotel Urbis, em São Paulo.

“Eu não consigo respirar”, grita o concreto, com a tipologia característica de Rysco grafada em preto, vermelho e branco.

O objetivo da ação é denunciar o racismo cotidiano e manter viva a memória de George Floyd, vitimado em maio deste ano pela ação truculenta de policiais de Minneapolis (EUA). No vídeo filmado por testemunhas, é possível ouvir quando Floyd, imobilizado no chão, diz: “eu não consigo respirar”. Mas o policial que o segura continua pressionando um dos joelhos contra o pescoço da vítima, até que Floyd perde os sentidos. Levado por uma ambulância pouco tempo depois, Floyd chega sem vida ao hospital. Sua morte foi o estopim de uma onda de protestos que há meses varre os Estados Unidos sob um único lema: “Black Lives Matter” (vidas negras importam).

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Casa Vogue celebra a diversidade da street art brasileira

Casa Vogue celebra a diversidade da street art brasileira

Créditos: Deco Cury


A seção Persona da edição de novembro da Casa Vogue celebra a street art brasileira e traz nomes que utilizam as empenas de prédios, muros e o próprio espaço público como suporte para expressar sua arte. OSGEMEOS, Criola, Speto, Flip, Robinho Santana, Simone Siss e Mundano revelam a multiplicidade da arte urbana brasileira e promovem uma reflexão sobre representatividade e inclusão.

Responsáveis por colocar a capital paulista no mapa-múndi da arte de rua, os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, 46 anos, formam um só artista de quatro mãos chamado OSGEMEOS. Alçados do ateliê no bairro do Cambuci, na região central, a mais de 60 países, com direito a temporadas nas principais instituições dedicadas à produção contemporânea (como o The Institute of Contemporary Art, em Boston, e a Galleria Patricia Armocida, em Milão), seus trabalhos contam histórias que transitam entre sonho e questionamento, realidade e fantasia. Após adiamentos em função da pandemia, a dupla está em cartaz na Pinacoteca de SP com “OSGEMEOS: Segredos“, sua primeira exposição panorâmica.

A designer de moda mineira Tainá Lima, 30, adotou o nome Criola quando encontrou nos sprays uma forma de se expressar pelas ruas de Belo Horizonte. Muito antes de a representatividade entrar para a pauta discutida por boa parte da sociedade, ela já levantava essa questão. “Ia para a faculdade de ônibus e pela janela só via outdoors de pessoas brancas. Estava cansada dessa exclusão de meus ancestrais. Então o grafite surgiu na minha vida como suporte para eu contar a verdade que acredito“, lembra. Com uma vibrante paleta de cores de matriz africana, seus murais – presentes também nas ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paris e Minsk – retratam a cultura, a história e a condição negras em contraponto à narrativa dominante, e incluem o feminismo na temática.

Casa Vogue celebra a diversidade da street art brasileira
Créditos: Divulgação

Da mesma geração d’OSGEMEOS, o muralista e artista plástico paulistano Paulo César Silva, 49, mais conhecido como Speto, desenvolveu uma linguagem genuinamente nacional, embasada na xilogravura e na tradição do cordel, assim como no modernismo – referências visíveis em linhas geométricas harmônicas, sinuosas e cheias de ritmo. “Ao idealizar um mural, eu caminho bastante pelo local onde ele será feito para entender o espaço. Sigo um pensamento arquitetônico no sentido de integrá-lo ao entorno“, explica. Nos anos 1990, ajudou a elaborar a identidade visual de bandas como Raimundos, Nação Zumbi e O Rappa. Na década seguinte, com a fama mundial da arte urbana brasileira, Speto espalhou seu trabalho por 15 países (que pretende revisitar em 2021, quando completa 50 anos) e expôs em museus e galerias da Europa e dos Estados Unidos.

Casa Vogue celebra a diversidade da street art brasileira
Créditos: Divulgação

Mesmo cegos, olhai por nós“, pedia um grafite de Robinho Santana, 34, com a imagem de duas crianças negras, que foi apagado na Rua Major Diogo, no bairro paulistano da Bela Vista. Este é o principal mote do pintor, grafiteiro e designer de Diadema, SP, como mostram um mural no Viaduto Nove de Julho, integrante do projeto Museu Arte de Rua, em São Paulo, e a maior empena já executada no festival Cura, em Belo Horizonte, com quase 2 mil m² (o evento deste ano aconteceu em setembro). Ambos trazem crianças negras no colo de um dos pais. “Busco a construção da negritude através de potências e efeitos positivos de amor e afeto. Na capital mineira, como eu dispunha de uma área enorme, procurei falar sobre um assunto também grandioso, a força de uma mãe negra solteira”, explica o artista, cujas telas são vendidas pelo Instagram.

A arte de rua se utiliza do espaço público como área expositiva aberta e acessível a todos. Com spray e criatividade, os artistas do gênero fazem manifestações democráticas dos anseios do nosso tempo. Confira a íntegra da matéria, que conta ainda com entrevistas de Flip, Simone Siss e Mundano, na edição de novembro da revista Casa Vogue.

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Exposição “Passeio: Arte pela Pele” no Santana Parque Shopping

Exposição "Passeio: Arte pela Pele" no Santana Parque Shopping

O Grito | Créditos: Divulgação


Acaba ser inaugurado, no Santana Parque Shopping, a exposição “Passeio: Arte pela Pele” da artista plástica, atriz, visagista e maquiadora Louise Helène e do fotógrafo Cleber Corrêa.

Dentro do projeto “Passeio: Arte na Pele“, Louise reproduz no seu rosto obras clássicas e contemporâneas de grandes mestres das artes como Picasso, Van Gogh, Monet, Odilea Toscano, Salvador Dalí, Edvard Munch e Gustav Klimt, e Cleber fotografa.

Passeio: Arte na Pele” surgiu da necessidade de Louise de criar e se expressar durante o período de isolamento social. “Sempre amei artes plásticas e maquiagem. Por causa da quarentena, tive tempo para retomar os meus estudos e experimentar como seria juntar duas grandes paixões. Por sorte, Cleber, meu parceiro, é fotógrafo de mão cheia e estava lá para me retratar“. Cada obra de arte no rosto da artista leva em média 01 hora para ficar pronta.

Além da exposição do projeto “Passeio: Arte na Pele” Louise também está com a exposição “Feito Tatuagem” em cartaz na estação Trianon-Masp do metrô, em parceria com o fotógrafo Sérgio Santoian. No “Feito Tatuagem“, diferentes artistas de diversas áreas são convidados a escolher uma palavra, que Louise escreve em seus rostos e corpos. O resultado dessa intervenção é retratado por Sérgio. Já participaram do projeto Mateus Solano, Leopoldo Pacheco, Ana Lúcia Torre, Flávio Tolezani, Paloma Bernardi, entre muitos outros.

Exposição "Passeio: Arte pela Pele" no Santana Parque Shopping
Paloma Bernardi | Créditos: Divulgação

O projeto “Feito Tatuagem” começou em 2019 e é resultado da vontade de Louise e Sérgio expressarem as suas angústias e perplexidades sobre a vida. Em suas palavras, “gostamos de dizer que o projeto é o nosso grito mudo, uma maneira de comunicar sem falar. É por meio da experiência plástica e imagética que convidamos as pessoas a refletirem. Todos esses encontros promovidos através do projeto nos melhoram como seres humanos e como artistas. Acreditamos na sua potência transformadora, que nos mantém abertos para um constante diálogo“, dizem Louise e Sérgio.

As duas exposições da artista plástica Louise Helène “Passeio: Arte pela Pele” e “Feito Tatuagem” ficam em cartaz até 15 de novembro. Ambas são gratuitas.

Serviço Exposição “Passeio: Arte pela Pele”:

LOCAL: Santana Parque Shopping – 2º piso (R. Conselheiro Moreira de Barros, 2.780, Santana, São Paulo)

DATA: até 15/11 das 12h às 20h

INFORMAÇÕES: (11) 2238-3002

INGRESSOS: Gratuita

CLASSIFICAÇÃO: Livre

Serviço Exposição “Feito Tatuagem:

LOCAL: Estação Trianon-Masp da Linha Verde do Metrô – (Av. Paulista, Jardins, São Paulo)

DATA: até 15/11 das 4h40 às 0h20 de domingo à sexta, e das 4h40 à 1h00 de sábado para domingo.

INFORMAÇÕES: Metrô SP

INGRESSOS: Gratuita

CLASSIFICAÇÃO: Livre

MuBE lança exposição para quem passa na rua

MuBE Lança Exposição para quem passa na rua

Créditos: Divulgação


Durante o período de espera para a reabertura de espaços culturais na cidade de São Paulo, o MuBE – Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia, decidiu exibir obras para as pessoas que transitam na avenida Europa, onde está localizada a sede do Museu, e um importante corredor viário da cidade. A mostra “O ar que nos une” propõe apresentar obras na área externa do MuBE, para que motoristas, passageiros de transportes públicos e pedestres que estejam andando pela calçada, possam apreciar obras de artes à distância, mesmo sem entrar no Museu.

As obras “No Ar” da artista Laura Vinci e “Em contato” de Ana Teixeira inauguram a mostra. O projeto também receberá as obras “Air Talk” (“Conversa de ar” em português), de Yoko Ono, “Aerólito“, de Artur Lescher e “Xapiri” da dupla Motta & Lima, durante os meses de setembro e outubro.

MuBE Lança Exposição para quem passa na rua
Créditos: Divulgação

Galciani Neves, curadora da mostra e do Museu, partiu da instrução de Yoko Ono “Conversa de ar”, editada na publicação “Grapefruit: a Book of Instruction and Drawings“. Em tempos de pandemia e distanciamento social, a mostra tem a intenção de enfatizar que o ar que nos separa é o mesmo que nos conecta – noção que hoje se faz sentir profundamente em todo o mundo.

O distanciamento social, por conta da pandemia que vivemos, nos impediu de olhar com frequência para o céu, mas ele continua permeando todos nossos espaços e é essencial para a vida. A partir desse novo olhar, é possível refletir o significado de estarmos juntos e dividir o mesmo ar. Além disso, com esse projeto, o MuBE reforça a importância da arte para o cotidiano das pessoas, em momentos como esse.

SERVIÇO
Endereço: R. Alemanha, 221 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Telefone: (11) 2594-2601

As obras poderão ser visualizadas à distância por todos que passarem pela rua do MuBE até o dia 11 de outubro.

O MuBE está temporariamente fechado devido à pandemia da Covid-19, aguardando autorização da Prefeitura para sua reabertura ao público.