Piratas do Caribe – A vingança de Salazar é o destaque de Junho no CineMaterna




Por Redação
Próxima terça-feira, 6 de junho, às 14h10, a sessão Cinematerna volta ao Pátio Higienópolis com o filme ‘Piratas do Caribe – A vingança de Salazar’. Johnny Depp retorna às telas de cinema no papel do anti-herói icônico e fanfarrão, Jack Sparrow. Nessa aventura cheia de ação o Capitão Jack, que anda passando por uma onda de azar, sente os ventos da má sorte soprando com muita força quando os marinheiros fantasmas assassinos, liderados pelo aterrorizante Capitão Salazar (Javier Bardem), escapam do triângulo do diabo decididos a matar todos os piratas em seu caminho, especialmente Jack. A super produção conta ainda com Javier Bardem e Geoffrey Rush no elenco.

Foto: Divulgação

As sessões do CineMaterna são organizadas para mães, pais e acompanhantes com bebês de até 18 meses. Os filmes, em sua maioria, são de temática adulta para entretenimento das mães e pais em ambiente especialmente preparado para acomodar os bebês: volume mais baixo, ar condicionado suave, trocadores de fraldas dentro das salas, ambiente levemente iluminado e tapete especial na primeira fila. Os filmes são escolhidos por votação, no cinematerna.org.br. A enquete é aberta com uma semana de antecedência.

Serviço:
Cinematerna – Shopping Pátio Higienópolis
Filme: Piratas do Caribe – A vingança de Salazar’
Data: 06/06/2017 às 14h10
Local: Shopping Pátio Higienópolis, Cinemark, piso Terraço
Endereço: Av. Higienópolis, 618
Valor: R$ 26,00 – Os ingressos podem ser adquiridos com antecedência no site ingresso.com ou na bilheteria do cinema (valores fornecidos pelo próprio cinema).

Resenha: Paris Pode Esperar




Por colaboradora Luci Cara


O que esperar desse filme ? 

Reprodução / Internet
Um casal de milionários americanos, da indústria de cinema, deveria sair do festival de Cannes, para em seguida passar por Budapeste, passear um pouco, namorar, e depois se encontrar em Paris. 

Porém, a  esposa tem um mal estar que lhe impede de voar e decidem em comum acordo, que um amigo em comum , que faria o trajeto sozinho, a conduzirá com seu carro diretamente a Paris. 

Reprodução / Internet
Ela deixaria de passar por Budapeste e esperaria pelo marido em Paris. Mas o amigo do casal tem outras intenções. 

Resolve jogar sua formosura para cima da mulher, e parar em cada ponto turístico interessante , o que inclui inúmeras passagens por pequenos comércios, hotéis charmosos, e, o mais importante, restaurantes deliciosos. Tudo sempre acompanhado por muitas taças do vinho local. Para isso até faz desvios do caminho “normal” da rota. Ela o acompanha com alegria.

Para os amantes da gastronomia e enologia , um prato cheio.  Para quem gosta de viajar, ver belas paisagens, aprender sobre locais , incluindo sua representação nas artes plásticas , também. 

Mas para quem espera de um filme uma grande história, cheia de emoções arrebatadoras, nem tanto. 

Para quem compreende francês, faz falta a tradução dos diálogos nessa língua, não só pelas explicações dos pratos, mas do relacionamento do homem com as pessoas que encontra pelo caminho, e não vejo motivo por optarem em deixar esses diálogos assim. Ponto desfavorável.

Outro incômodo gerado é a representação de um clichê : o amante francês. Algo como dizer que todas as brasileiras são sensuais, fogosas, e sabem sambar divinamente. Essa época já passou. 

Os atores estão muito bem em seus papéis, em especial o casal. Representam muito bem o charme que uma pessoa “passada” (dos 40, ou 50) pode ter.
Um filme para jovens curiosos, e especialmente para quem já passou dos 40.  Aperte o play e confira o trailer.

Naty Graciano estreia nas telonas no longa Meus 15 Anos




A atriz interpreta Milena, a professora de artes no filme de Larissa Manoela

Por Redação

Foto: Arquivo Pessoal

Naty Graciano estreia nas telonas do cinema em junho, no filme “Meus 15 anos”, que conta a história de Bia, uma menina de 14 anos interpretada por Larissa Manoela. Naty interpreta Milena, a professora de artes do colégio da Bia.

No final de 2016 surgiu o convite para fazer parte do filme, e Naty fala sobre suas expectativas: “O cinema sempre foi um sonho, assim como novela. Este ano, consegui realizar os dois! Fiz uma participação na novela `Carinha de Anjo`, do SBT, e agora, a Prof. Milena no cinema.”. A atriz ainda completa que representar a Professora Milena foi um desafio, pois trata-se de um papel bem diferente dos papéis já interpretados: “Foi um presente maravilhoso que a produtora de elenco Renata Kalman, e a diretora Carol Fioratti me deram. Sem palavras. Experiência maravilhosa atuar ao lado de adolescentes talentosíssimos. E a Lari é um ícone, né? Amei estar com ela. Sou Eternamente grata por este papel.”. Para finalizar, “É um filme pra família toda! Tem um elenco muito bom, e a história é fantástica! Não vejo a hora de assistir! Espero que gostem!”, completa Naty Graciano.

Foto: Arquivo Pessoal

Formada em Comunicação das Artes do Corpo (Teatro), na PUC-SP, Naty participou de várias peças de teatrais. Ela também já estudou interpretação para TV na escola do Wolf Maya e atuou no Curta-Metragem All You Need Is Love, que foi premiado como melhor narrativa curta no Geneva Film Festival. Em 2010 ingressou na televisão como repórter no web programa de viagens no Cia Channel, foi apresentadora e repórter do programa de entretenimento jovem Revista de Sábado na TVTEM, Afiliada da Rede Globo no interior de São Paulo, e em 2014 ganhou o cargo de repórter no Programa CQC na Band.

Mais informações sobre Naty Graciano:  www.natygraciano.com.br

Facebook: FB.COM/NATYGRACI

Instagram/Snap: NATYGRACIANO

Twitter: @GRACIANONATY

Resenha : Z – A Cidade Perdida




Por colaboradora Luci Cara

O personagem real desse filme,  Percy Fawcett, inspirou o escritor Arthur Conan Doyle a escrever Lost World. E cineastas a rodarem a incrível obra Indiana Jones. E este filme sobre ele está à altura de sua interessante vida.

Reprodução / Internet
Nascido em Devon, na Inglaterra, tendo passado por alguns países em missões militares, e não vendo possibilidade de progredir em sua profissão por problemas relacionados a seu pai, ele vê na exploração da América do Sul um novo caminho. 

Aceita fazer o mapeamento da fronteira entre Brasil e Bolívia, que estavam disputando esse território, e desejavam um país neutro para esclarecer os fatos. Trabalhou, então, para a Real Geographic Society, com parcos recursos para executar o trabalho. 

As condições duríssimas a que se submeteram não o fizeram desistir de encontrar os restos de uma civilização perdida, aparentemente riquíssima ,chamada Z,  levar consigo seu filho mais velho , e um amigo. 

Reprodução / Internet
Essa expedição foi feita a partir da Serra do Roncador, no Mato Grosso, e é a mais enigmática de sua vida , levantando inúmeras teorias a respeito de seu desfecho. 

O que importa , no filme, é traçar toda sua trajetória de vida até esse ponto. Nós “viajamos em suas viagens” , uma situação tantas vezes desconfortável, mas que lhe dá um sentido para viver. Imperdível!

Mostra de Filmes – A Vida em Israel no Centro Cultural FIESP




Por colaboradora Débora Blair

O Centro Cultural FIESP Ruth Cardoso está exibindo gratuitamente aos sábados uma série de filmes produzidos em Israel. Os gêneros dos longas são dos mais variados possíveis e estão sendo projetados no Auditório do Centro com retirada de ingressos 1h antes da sessão.

Reprodução / Internet
Ao contrário do que o público possa esperar da mostra, seu propósito não é retratar os conflitos envolvendo Israel e outros países do Oriente Médio, mas sim exibir o cotidiano do seu povo, seus hábitos, costumes e cultura de uma forma geral. Os premiados filmes possuem legenda em português. 
Confira abaixo a programação completa até 24/06:
· 27/05, 15h: Aviva, meu amor – Duração: 107 min
Filme vencedor do prêmio de melhor atriz no Festival de Jerusalém para Assi Levy, a produção de 2007 conta a história de Aviva, uma mulher imersa em problemas familiares: três filhos apáticos, um marido desempregado, uma irmã ambiciosa e uma mãe à beira da demência. Em vez de se entregar ao fardo de sua história, ela transforma seus dramas em contos e busca ajuda para publicá-los.
· 03/06, 15h: Dias Congelados – Duração: 90 min
Produzido em 2007, o drama foi o vencedor do prêmio de melhor filme israelense no Festival de Haifa. Uma jovem misteriosa, aparentemente sem origem e se destino, aventura-se dia após dia na vida noturna de TelAviv, até que, após um atentado terrorista, passa a morar no apartamento de uma vítima hospitalizada e começa a viver a vida dessa pessoa. A experiência intensifica sua crise existencial e traz muito suspense à história.

· 10/06, 15h: As Medusas – Duração: 78 min
O longa vencedor do prêmio Camera d’Or no Festival de Cannes envolve o público com a incrível história de três mulheres aleatórias cujos destinos se cruzam inesperadamente: uma garçonete de festas de casamentos que acolhe uma criança misteriosa em sua vida, uma noiva que tem sua lua de mel arruinada em sua própria cerimônia de casamento após um acidente acontecido na festa, e uma empregada doméstica filipina que não fala a língua local.
· 17/06, 15h: Delicada Relação – Duração: 65 min
A atuação de Ohad Knoller lhe rendeu o prêmio de melhor ator no Festival de Tribeca. O filme de 2002 conta a história de um comandante de um posto avançado do exército israelense que se apaixona pelo próprio subordinado. A alta patente do comandante os impede de declararem o romance abertamente.
· 24/06, 15h: A Missão do Gerente de Recursos Humanos – Duração: 103 min
No longa, o gerente de Recursos Humanos da maior empresa panificadora israelense vive um momento de intensa crise em sua vida: recém-separado da esposa, sem acesso à própria filha e odiando o próprio trabalho. Uma de suas funcionárias morre em um atentado terrorista e sua insensibilidade torna-se evidente no seu descaso com a situação. Na tentativa de reparar essa má reputação, ele embarca em uma jornada na qual envolve-se emocionalmente com a história da vítima e, pouco a pouco, torna-se mais humanizado. Filme Vencedor do prêmio do público no Festival Internacional de Locarno.

Festival de Cannes: Filme brasileiro Gabriel e a Montanha é aplaudido na estreia mundial




Por Redação
“Gabriel e a Montanha”, único longa-metragem brasileiro selecionado para o Festival de Cannes deste ano, estreou neste domingo, 21, durante a programação da Semana da Crítica, prestigiada mostra paralela do festival. 

Fellipe Barbosa e João Pedro Zappa, em Cannes  – Foto: Divulgação

O filme dirigido por Fellipe Barbosa emocionou o público, que aplaudiu a obra no Espace Miramar, em Cannes. A produção, que recria a viagem do carioca Gabriel Buchmann pela África, é da TvZERO, Gamarosa Filmes & Damned Films. Fátima Buchmann, mãe de Gabriel, assistiu pela primeira vez ao longa. Emocionada, ela foi a primeira a abraçar o diretor após o fim da exibição nesta manhã. Nina Buchmann, irmã de Gabriel, João Pedro Zappa – que interpreta o protagonista -, o ator Leonard Siampala e o produtor-executivo da TvZERO Rodrigo Letier também estiveram presentes na sessão.

Formado em economia, Gabriel Buchmann viajou para a África com o objetivo de analisar de perto a pobreza e se qualificar para um doutorado na UCLA, nos Estados Unidos. No filme, a história real tem roteiro baseado em anotações, e-mails de Gabriel para a mãe e a namorada e entrevistas com pessoas que cruzaram seu caminho na África. Gabriel morreu, em 2009, de hipotermia após decidir subir o Monte Mulanje, pico mais alto do Malawi com mais de três mil metros de altitude, sem a companhia de um guia. Seu corpo foi encontrado dias depois na subida da montanha.

“O significado de uma viagem só pode ser definido após o retorno. Gabriel não teve a oportunidade de retornar. Minha motivação para fazer esse filme foi descobrir o significado da viagem que ficou perdido e compartilhá-lo, que é exatamente o que o Gabriel teria feito”, explica Fellipe Barbosa.

Na viagem, Gabriel Buchmann também passou por países como Quênia e Tanzânia, sempre preocupado em conhecer as particularidades das comunidades locais, como a tribo dos Massais. Ele gastava entre dois e três dólares por dia e chegou a ajudar amigos que fez nessas regiões, pagando o aluguel mensal da casa de uma família africana com somente 12 dólares.

Ao longo da viagem, Gabriel, interpretado por João Pedro Zappa, se aventura por outras subidas difíceis, como o Kilimanjaro, ponto mais alto do continente africano. Ele também recebe a visita de sua namorada, Cris (Caroline Abras), que estava na África do Sul participando de um seminário sobre políticas públicas e, juntos, viajaram pela Tanzânia e Zâmbia. O principal objetivo do pesquisador era avaliar a miséria de perto.

Este é o segundo longa-metragem de ficção dirigido por Fellipe Barbosa, que esteve à frente do elogiado “Casa Grande” (2014), ganhador do prêmio do público no Festival do Rio. Na competição de longas-metragens, a Semana da Crítica do Festival de Cannes tem a tradição de selecionar cineastas com seus primeiros ou segundos longas.