Dica de filme: The Free State of Jones




Ator Matthew McConaughey interpreta rebelde na Guerra Civil Americana 

Para quem curte filmes de guerra e baseado em fatos reais, a dica de hoje vai fazer você querer assistir este filme. O vencedor do Oscar Matthew McConaughey interpreta o fazendeiro Newton Knight que forma um grupo de rebeldes contra a Confederação. 

                                                              
Não se engane: o filme é feito para quem tem estômago forte! Fica aqui minha dica. Justamente por se tratar de uma Guerra Civil Americana, o diretor faz questão de que você sinta que está no mesmo lugar que o ator principal.  

Na história Knight é contrário à escravidão e a secessão, reunindo assim outros fazendeiros para formar seu condado que levará o nome de Jones, que rompe com o grupo majoritário e forma seu estado livre. Com o passar dos anos o personagem combate toda e qualquer influência racista, formando a primeira comunidade inter-racial do Sul do país.

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A trama é um pouco mais longa do que estamos acostumados, mas não comparado aos de Tarantino. Durante as duas horas e vinte minutos, nossos olhos permanecem atentos para não perder um minuto da história daqueles rebeldes contra a confederação.

Para quem gosta de obras baseadas em fatos reais, vai se alvoroçar para assistir esse longa. Mais uma vez McConaughey faz uma atuação invejável, tal como a do filme que lhe rendeu um Oscar por melhor ator, Clube de Compras Dallas.


Por Colaborador: Mellanie Anversa

Animação Trolls tem pré-estreia em São Paulo




Por Leina Mara

No último domingo, 23, aconteceu a pré-estreia do filme de animação Trolls, no Shopping J.K. Iguatemi, em São Paulo.

Foto: Rodrigo Bueno

A animação conta a história da princesa Poppy, que parte em jornada junto com o rabugento Tronco para resgatar os Trolls dos inimigos. Os personagens Poppy e Tronco tem dublagens feitas por Jullie e Hugo Bonemer. Já o Guy Diamante recebeu a voz do blogueiro Hugo Gloss.

Foto: Rodrigo Bueno

A pré-estreia reuniu os dubladores, além de convidados como Adriane Galisteu com a família, Mariana Kupfer e sua filha Victoria, e alguns integrantes do Master Chef Junior.

Foto: Rodrigo Bueno

Trolls, da DreamWorks Animation, tem estreia nacional no dia 27 de outubro. Não percam! 

CRÍTICA: O Contador




Por Luci Cara

Fazer o espectador torcer pelo personagem principal , um assassino , se dar bem em seu trabalho , é um indicativo de que o filme é muito bem feito , certo ? E não , isso não é um spoiler , está na descrição do filme em qualquer site ou resenha que a gente encontrar por aí. As surpresas são outras. 

            Crédito: Divulgação

Um menino com “disfunção neuronal” , ou autismo severo , dificuldade de se relacionar e ter empatia ,  raciocínio lógico acima do normal, e um irmão como companheiro, é ajudado , com um bom nível de brutalidade , a se tornar um homem auto-suficiente, pelo seu pai, um severo militar. 

             Crédito: Divulgação

Ben Affleck , o contador, tem duas distintas profissões , interligadas entre si : ajuda a descobrir fraudes fiscais de “foras da lei” , e também é contratado como assassino por esses mesmos “outsiders” , quando querem eliminar seus inimigos. Vive sozinho , e segue uma rotina para não surtar e nem ser descoberto. Até cruzar com um fiscal do Tesouro Nacional em seu caminho . E com uma esquisitona nerd e bonita. E com um outro assassino frio . Não conseguimos sentir cansaço, apesar do filme ter a duração um pouco maior do que o normal , e queremos entender toda a trama em que ele se envolve , a sua história de vida , saber se irá ou não ser preso , sobreviver , casar e ter filhos (quem sabe?)….  


Os homens vão querer ser um “herói” frio que coloca missões a cumprir em sua vida como metas , e as mulheres vão suspirar à espera de um guarda-costas com olhar distante e sorriso tímido. Aperte o play e deleite-se com uma prévia do que vem por aí!



Veja o trailer do novo filme de Renée Zellweger




Contracenando ao lado de Keanu Reeves, a atriz Renée Zellweger interpreta a mãe de um adolescente suspeito de ter assassinado o próprio pai no suspense “The Whole Truth”. 


A estrela de “O Diário de Bridget Jones” gerou controversa depois de surgir quase irreconhecível após realizar algumas cirurgias plásticas.

E você, achou que Renée está muito diferente? Assista o trailer abaixo e deixe sua opinião!

MEU REI: Entrevista exclusiva com EMMANUELLE BERCOT




Premiada como melhor atriz no Festival de Cannes por “Meu Rei”, Emmanuelle Bercot conversou com o Acesso Cultural sobre as filmagens do longa, como foi ganhar o prêmio de Cannes e muito mais. Confira a entrevista na íntegra!

Foto: Divulgação

Você sabia que Maïwenn a tinha em mente para interpretar Tony desde o momento em que terminou de filmar POLISSIA?

Ela nunca tocou no assunto nos dois anos que se seguiram ao lançamento do filme. Então, um dia, ela apareceu com uma parte do roteiro – a parte que se passa no centro de fisioterapia – e me disse que queria que eu fizesse a protagonista do filme dela. Eu fiquei chocada.

Qual foi a sua reação inicial?

Foi ao mesmo tempo empolgante – a perspectiva de fazer um filme com Maïwenn é sempre estimulante para um ator – e irreal. Mas eu só fui mesmo entender a dimensão do que ela estava me pedindo quando ela me deu a versão final do roteiro.

Houve algum momento em que você pensou em recusar?

Sim. Por um bom tempo achei que não deveria ser eu a interpretar Tony e eu disse isso para Maïwenn. Eu dei mil bons motivos para ela: “Você precisa de uma mulher mais bonita, com coxas mais finas etc”. E então ela veio com uma frase para a qual não havia resposta: “Pare de julgar as minhas decisões. Você está falando comigo como uma diretora. O filme é meu, a visão é minha”. Isso bastou para mim. Ela já tinha me dirigido em POLISSIA, eu sabia o quanto ela adora atores. Eu sabia que ela não ia me deixar sozinha, sabia que não ia me abandonar, que ia me dar apoio.

Antes de se tornar diretora, você quis ser atriz e atuou em filmes regularmente. Esse papel principal em MEU REI foi uma espécie de vingança dos seus primeiros anos?

Eu adoro atuar. Eu atuo de tempos em tempos quando me oferecem papéis, mas desde que comecei a dirigir, atuar ficou em segundo plano. Eu não tenho nenhuma frustração quanto a isso, nem feridas a curar. A Tony de MEU REI foi um grande presente de Maïwenn e uma das surpresas da vida, mas de forma alguma uma vingança.

O filme exigiu muita preparação?

Maïwenn queria que eu estivesse em boa forma física. Eu trabalhei muito nisso junto com um instrutor, fazendo muita ginástica com pesos e exercícios de musculação que me ajudaram a ganhar uma boa percepção do meu corpo. Foi importante para a personagem, especialmente nas cenas no centro de educação física, e foi de grande ajuda para mim durante as filmagens. Maïwenn tem um estilo de direção que às vezes faz você se sentir drenado. É como um desafio esportivo: você tem que se esforçar para ultrapassar seus limites. Graças ao treinamento, eu estava mentalmente pronta. Maïwenn também me pediu para passar um tempo trabalhando com uma advogada e me deu dois livros para ler – “Full of Life”, de John Fante, e “O Movimento Romântico”, de Alain de Botton. Sem entender bem a ligação, eu tentei perceber o que chamou a atenção dela e o que ela queria que eu absorvesse para o papel. Sem dúvida que, inconscientemente, eu tirei elementos desses dois trabalhos para alimentar minha performance. Quando ela o escolhe para um papel, Maïwenn também está escolhendo a pessoa que você é. Para me preparar para Tony, também pensei muito neles como casal e mergulhei em algumas memórias da minha própria vida. Foi uma tarefa solitária que consistiu em escavar algumas emoções, certos estados mentais, para extrair material visceral que eu pudesse usar para ser o mais autêntica possível dentro da performance.

Isild Le Basco, que interpreta sua cunhada, trabalhou com você no seu início como diretora. Você a conhece, e já trabalhou com Maïwenn como corroteirista em POLISSIA. Parece que você tem quase uma relação familiar com elas.

Sim, são vínculos muito tangíveis, quase como os de uma família. Eu as conheço há muito tempo e havia algo de muito comovente nessa dinâmica que nos uniu através do filme.

Você diria que Tony é uma vítima?

De jeito nenhum. Nunca há vítima e algoz num casal! Tony tem que suportar muito, mas nunca desiste. Ela luta por seu ideal, que é começar uma família e viver com o pai do seu filho. Eu a vejo como uma guerreira. Mas o vício dela naquele homem impede que veja que a relação é impossível. Ela está se destruindo, mas continua. Ela não consegue controlar.

Fale sobre as filmagens. Você sentiu muita pressão?

Eu estava muito focada e só pensava no filme. A pressão vinha de manhã, quando chegava no set. Enquanto dirigia minha scooter, repetia para mim mesma: “Ela a escolheu, você está onde tem que estar, confie nela, você só tem que dar a ela tudo o que tem”. Quando eu chegava lá, não havia tempo para medo ou análises, eu estava trabalhando, no presente.

Foto: Divulgação

Você discutiu suas cenas com Vincent Cassel?

Nós conversávamos muito sobre como víamos o casal e sobre as relações entre homens e mulheres, mas nunca na tentativa de concordar em como deveríamos interpretar.

Quais cenas você achou mais desafiadoras?

As cenas envolvendo felicidade são sempre traiçoeiras. Você sempre se preocupa se está sendo cliché demais, ou se está exagerando, sendo muito bobo ou romântico. Algumas das cenas de crise também foram difíceis.

Você começou filmando as cenas no centro de fisioterapia, onde Tony revive sua relação com Georgio nos últimos 10 anos.

E foi mais louco ainda porque eu não sabia tudo o que íamos filmar que envolvesse a relação deles ou até onde eu iria. Mas eu sabia bem como representar o sofrimento. Nessa parte, a atuação foi muito física, e eu acho isso fascinante, porque é orgânico. Durante o período de resiliência em que ela está curando suas feridas emocionais ao curar sua perna, Tony faz amizade com um grupo de jovens. Você sente que, apesar de ela ser mais velha do que eles, ainda tem algo da sua alma adolescente dentro de si. Eles a trazem de volta à vida. Graças a eles, ela recupera o gosto pelas coisas simples da vida, como sorrir, sair para caminhar, prazeres infantis até. Estou convencida de que são as crianças quem nos salvam, é isso o que o filme quer nos dizer de uma certa forma. É um renascimento através da energia da juventude, a cura através da descoberta de relações diretas e puras, sem agressões e mentiras, sem nenhum tipo de disputa de poder.

Como foi ganhar o prêmio de Melhor Atriz em Cannes?

Foi incrível. Foi o reconhecimento do trabalho (a personagem de Maïwenn e Etienne Comar, a direção de Maïwenn e a performance indissoluvelmente ligada a Vincent) por pessoas por quem, em sua maioria, tenho uma grande admiração. Depois eu sempre coloco os prêmios em perspectiva – eu nunca teria ganhado o prêmio se o júri fosse outro.

O filme da diretora e roteirista Maïwenn (Polissia), estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 22 de setembro. Imperdível!

Curta-Metragem brasileiro inspirado em “Chaves” é divulgado no YouTube




Por Leina Mara

Em homenagem à obra de Roberto Bolaños, o diretor Marcos Pena roteirizou o filme “Moleque”, inspirado na série mexicana de sucesso “Chaves”. 

    Crédito: Internet

Com um ar realista, o filme usa crianças interpretando personagens infantis e tendo como cenário uma comunidade localizada em Santa Efigênia, bairro de Belo Horizonte, Minas Gerais. 

Os nomes dos personagens foram adaptados. Chaves se tornou Moleque, Seu Madruga é Soneca, Quico é Fred e Chiquinha é Fran. Os jargões famosos dos personagens também foram atualizados para o filme. 

        Crédito: Internet

“Moleque” foi feito em parceria com Guerrilha Filmes e contou com o recurso da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. 

Para dar continuidade à história, Marcos Pena está realizando uma campanha para arrecadação de dinheiro. 

Ficou curioso? Aperte o play e assista.