Claudia Raia é a nova jurada do “Talentos” da TV Cultura

Claudia Raia é a nova jurada do Talentos da TV Cultura

Claudia Raia no programa Talentos, da TV Cultura (Créditos: Nadja Kouchi)


Neste sábado (3/10), a partir das 22h15, Jarbas Homem de Mello recebe na primeira semifinal do programa “Talentos“, da TV Cultura, sua esposa e atriz Claudia Raia. Ela participa do time de jurados da edição ao lado de Fafy Siqueira, Bruno Fagundes e do diretor e coreógrafo Alonso Barros.

Olha eu aqui no programa que celebra o teatro musical. Que alegria! O Jarbas sabe que todas as noites de sábado eu passo quase chorando ao assistir o Talentos. Eu ia para a rua Augusta, quando fazia meus musicais Não Fuja da Raia, e perguntava para as pessoas: você canta parabéns para você? Canto. Então vem para o meu musical. Porque ninguém cantava, dançava e representava. Então para mim é uma alegria ver esses talentos todos e vocês da TV Cultura celebrando o teatro musical“, comenta Claudia Raia ao ser apresentada no início do programa por Jarbas.

Jarbas Homem de Mello abre a edição, como de costume, interpretando a canção “Aquarius” do musical Hair. E presenteando o público, Fafy Siqueira faz um número como enfermeira do espetáculo “Forever Young“, com composição do maestro Miguel Briamonte que atua no musical como pianista.

Participam da primeira semifinal do “Talentos“: Merícia Cassiano, Daniel Cabral, Giovanna Federzoni e Edu Storm. E somente um candidato passará para a grande final da competição, que acontece no dia 31 de outubro, ao lado dos outros três selecionados nas semifinais que acontecem nos dias 10, 17 e 24 de outubro.

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Entrevista Projeto Forever Young: Janaína Bianchi


Créditos: Divulgação


Retratando a terceira idade de forma bonita, poética e bem-humorada, a comédia musical Forever Young completa 3 anos de grande sucesso de público, além de ser indicada aos principais prêmios, do teatro musical. Em 2019, a temporada reestreou no Teatro Raul Cortez e segue em cartaz no Teatro Folha, com sessões quartas e quintas às 21h, até 30 de maio.

No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores do espetáculo. Esta semana o Acesso Cultural entrevista a atriz e cantora Janaína Bianchi.

Cantora e atriz de teatro musical. Integrou bandas de soul, rock, blues e pop. Em estúdio, grava jingles, discos e dubla desenhos e séries. No Brasil, atuou nos musicais “Rent” (coro, cover Joane), “Aí Vem o Dilúvio“(Hortência), “Les Misérables” (coro, cover Fantine), e “Godspell” (vários).

Na Alemanha, integrou os elencos de “O Rei Leão” (swing, cover Shenzi e Sarabi) e “Dança dos Vampiros” (coro, cover Rebecca), além de ser solista em diversos shows e eventos, pelo país, por uma década.

De volta a São Paulo, interpretou Madame Bombom, em “Natal Mágico“, a Rainha Má, em “Branca de Neve” e Malévola em “Magia das Fadas“. Integrou elencos dos musicais “Nuvem de Lágrimas (coro), e da recente versão de “My Fair Lady” (coro e Sra. Higgins). É parte do elenco atual de “Forever Young“.

Créditos: Divulgação

Acesso Cultural: Como foi o processo de preparação para interpretar a Janaína de Forever Young?

Janaína Bianchi: Na verdade eu não tive muito tempo para me preparar para o espetáculo Forever Young. Como entrei para substituir a Paula Capovilla, que foi quem brilhantemente estreou essa peça, não tive o mesmo tempo para preparação, que normalmente um elenco de estreia tem. O primeiro elenco ensaiou, que eu saiba, três meses antes da estreia. Porém, nenhum dos membros deste atual elenco teve muito tempo de preparo. A velocidade das coisas faz com que tenhamos que ser ágeis no nosso trabalho, pois o mercado assim sim é. Tive aproximadamente 2 ensaios com Jarbas, nos quais ele me passou movimentações típicas de pessoas idosas, como por exemplo a forma de sentar e levantar, andar, a voz mais pesada, com um certo cansaço embutido, as expressões faciais um tanto quanto flácidas, e assim por diante.

Dado que o Jarbas é um grande ator, com quem já trabalho há 20 anos, e hoje também um bem sucedido diretor, fiquei um pouco mais tensa no quesito “interpretação”, visto que tenho um monólogo relativamente longo na peça. Mas a confiança no Jarbas me fez superar qualquer dúvida, e me deixei guiar por ele, acreditando em seu juízo do meu trabalho. Depois disso, tive somente mais três ensaios, com outros atores e atrizes, até finalmente me apresentar para o público.

AC: Qual é a maior lição tirada, na sua opinião, deste espetáculo?

JB: A maior lição tirada deste espetáculo, na minha opinião, é a de que o espírito não envelhece. A alma não tem idade, e mesmo que o tempo passe, as pessoas nunca deixam de ser o que são em sua essência. Apesar das transformações naturais, que são frutos das experiências de cada um. Mas este espetáculo traz ainda uma outra belíssima e importantíssima lição: a de que a nossa passagem pela Terra é finita. Somos seres vivos, com tempo para nascer, viver e morrer, como todos os outros. Por essa razão, temos que viver o tempo que temos, de forma intensa e plena.

AC: Você já participou de musicais de peso na Alemanha. Para você, qual é a principal diferença entre os palcos do Brasil e do exterior?

JB: Há muitas diferenças entre os palcos brasileiros e os alemães por exemplo, especificamente quando nos referimos a questões de infraestrutura, ou seja equipamentos, suprimentos, organização, suporte técnico, segurança no trabalho, estabilidade financeira, enfim, muitas coisas que estão distantes infelizmente ainda da nossa realidade.

Entretanto, no que se refere à capacidade artística, criativa, performática, posso dizer que as pessoas com quem trabalhei até hoje no Brasil, alcançam os níveis mais altos de profissionalismo e talento.

Além disso há uma diferença muito grande entre aprender a arte na escola, tecnicamente, o que é comum na Alemanha, e aprender a arte na vida, o que a maioria de nós consegue neste país. Isso traz um diferencial muito grande, na hora de entregar a mensagem, pois ela vem de cada célula, e não apenas de uma aula, ou de uma série de aulas de técnica vocal e de atuação.

AC: Sabemos que além de atriz e cantora, você também trabalha com dublagem. Conte um pouco mais sobre essa experiência.

JB: Durante muitos anos eu fui cantora de estúdio. Isso muito antes de eu sequer sonhar fazer teatro. Além disso eu também fui cantora de bandas, e cantei em muitas casas noturnas, bares, festas , eventos e afins.

Durante este período de estúdios, conheci muitos profissionais na área de publicidade, do mercado fonográfico, e também na área da dublagem. Fiz alguns trabalhos para desenhos animados e séries, e entre eles, uma das coisas que fiz, que ficou muito famosa em todo o Brasil, foi a primeira abertura da série animada Pokémon.

Há 20 anos sou presenteada com o carinho dos fãs, que guardam esta trilha sonora como uma recordação valorosa de suas infâncias.

Dublar é uma atividade muito excitante, e desafiadora. Eh divertida, e assim como a publicidade ou qualquer outro trabalho feito em estúdio, um prazer imenso fazer.

AC: Escolha 3 músicas de “Forever Young” que mais representam a Janaína da vida real.

JB:I love rock and roll” é a minha cara. Sempre fui rockeira, sempre ouvi bandas incríveis de Rock (de baladas a pauleiras), e sempre cantei rock, simplesmente porque gosto do estilo, e tem a ver com minha voz. Portanto como amo rock, e “I Love Rock n’ Roll” é meu hino…kkk

Como não amar “Forever Young”? a mensagem é linda e forte ao mesmo tempo, com uma letra rica e poética, e uma melodia que gruda no ouvido. Me emociona todas as noites.

Por fim, “You can leave your hat on”, tem a ver com com meu jeito irônico e safado de ser, no melhor sentido é claro..kkkk Além disso, a levada Rock-Soul, e o refrão são incríveis. Se eu pudesse escolher outra música do espetáculo para cantar, seria essa.

Créditos: Divulgação

AC: Você gostaria de interpretar ainda, em sua carreira, algum personagem especial? Qual seria?

JB: Nossa! Seriam muitas as personagens que eu gostaria de interpretar. Algumas já foram trazidas aos palcos por hábeis colegas. Mas tenho uma preferência especial por vilãs. Já interpretei algumas, e me senti muito bem. Gosto de desafios. Aliás, não sei viver sem eles.

Eu diria que é muito mais divertido ser a “bandida” da história do que ser a “mocinha”. Os vilões são muito mais carismáticos, enigmáticos, problemáticos, e isso os faz interessantes.

AC: Qual a importância da sua personagem em Forever Young?

JB: Minha personagem em “Forever Young” se tornou quase que uma “outra pessoa” na minha vida. Ela traz sim, muito de mim. Há muitas características dela que são a forma exacerbada das minhas reações e sentimentos. Mas ela tem vida própria, e traz também novidades e surpresas até mesmo para mim.

Nunca sei como será um espetáculo. Claro que todas as noites o texto é o mesmo, as músicas são as mesmas, as marcações de cena são as mesmas. Mas jamais a peça se repete. Você nunca verá um espetáculo igual ao outro, e essa é a grande glória do teatro.

Ela é uma mulher incrível, forte, musical, guerreira, e traz consigo, apesar da idade, uma energia muito forte, um tesão muito presente. Mesmo que pareça dura ou amarga, ela é uma mulher com um coração gigantesco, que sabe que seu tempo na Terra é cada vez menor. O público se identifica muito com ela. Sempre alguém se reconhece nela, ou conhece alguém parecido(a) com ela. Isso eh muito divertido. Vive a sua vida como quer viver, praticamente sem filtros, sem tabus, e sem medos, dizendo e fazendo o que quer, e como quer. Eu a amo muito. Muito!

Confira os bastidores do musical Forever Young:

Serviço

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 / Terraço
Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323
Horário de funcionamento da bilheteria: terça a quinta-feira, das 15h às 21h; sexta-feira, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 22h30; domingo, das 12h às 20h
Pela Internet: http://bit.ly/2OJd8Zz
Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto. Cliente Porto-Seguro 50% de desconto.

Temporada: até 30 de maio
Sessões: Quartas e Quintas às 21h
Ingressos: De R$30,00 à R$70,00
Contatos Grupos – teatrofolha@conteudoteatral.com.br
Duração: 100 minutos
Recomendação: 10 anos
Gênero: comédia musical

Entrevista Projeto Forever Young: Will Anderson


Créditos: Divulgação


No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores do espetáculo. Esta semana o Acesso Cultural entrevista com Will Anderson.

Iniciou sua carreira em “Les Miserábles“, seguido de “South American Way” (Miguel Falabella), “Grease“, “Garota Glamour” (Wolf Maya), “Zorro“, “Avenida Q“, “A Madrinha Embriagada“, “Bruxas de Eastwick“, “A Família Addams“, “Miranda por Miranda“, “Kiss me kate” (indicado aos prêmios APTR e Reverência como melhor ator coadjuvante), “Garota de Ipanema“, “Ayrton Senna O musical” e atualmente “Forever Young“. No cinema fez o remake de “Os Saltimbancos Trapalhões” e na TV participações em Programas do Multishow (Xilindró), HBO e MTV.

Acesso Cultural: Will, você já representou diversos papeis na TV, cinema e teatro. Qual personagem mais marcou sua carreira?

Will Anderson: Acho que cada personagem tem sua história e meu carinho mas dois que foram especiais foi fazer Fester na “Família Addams” e o gangster em “Kiss me kate” onde tive o privilégio de dividir cena com meu partner um crime Chico Caruso.

AC: Como você descreve o seu personagem em FY? Quais as características que ele apresenta e que você se identifica?

WA: Um velhinho muito fofo, esquecidinho, meio mal humorado, o definiria como azedinho doce.

Créditos: Divulgação

AC: Como foi o processo de formação do seu personagem em Forever Young? Você encontrou alguma dificuldade?

WA: Foi um processo a jato, tive apenas 3 ensaios com Jarbas e elenco completo, fiz minha lição de casa primeiro pra depois entrar pro jogo com os meus colegas. Dificuldade não, mas responsabilidade de substituir meus colegas que passaram pelo mesmo papel, Carmo Dallavechia e Saulo Vasconcelos.

AC: Will, as canções apresentadas no musical são consideradas clássicos, e empolgam a plateia. Conta pra gente, quais são suas músicas favoritas apresentadas no musical?

WA: “I Love rock qnd roll”, “Forever Young” e minhas músicas.

AC: Você já foi indicado para dois prêmios voltados ao meio teatral (APTR e Reverência), conta pra gente qual é a sensação de ter o trabalho reconhecido por premiações de peso como estas.

WA: Foi um misto de surpresa, GRATIDÃO e reconhecimento de ver meu trabalho sendo reconhecido.

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Serviço
Teatro Folha
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Sessões:
Quartas e Quintas às 21h
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Duração: 100 minutos
Recomendação: 10 anos
Gênero: comédia musical

Entrevista Projeto Forever Young: Felipe Catão


Créditos: Divulgação


No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores do espetáculo. Esta semana o Acesso Cultural entrevista com Felipe Catão.

Ator e cantor, estudou teatro pela SP Escola de Teatro e pelo curso técnico de Teatro Musical do Sesi, como cantor estudou canto erudito com Milena Tarasiuk, canto popular no conservatório Scalla e também belting contemporâneo com Douglas Tholedo. Catão já fez mais de 5 espetáculos teatrais como: “Sonhos de uma noite de Verão“, “Rock Horror Show“, “Great Expectations The Musical” e “Cenas Obscenas“.

Como cantor fez parte do elenco do “Brooklyn Restaurante” em Garçons Cantores e atualmente no “Paris 6” com o show de cantores fixo aos domingos. Além disso é solista de bandas e shows cantando pop, blues e musical.

Acesso Cultural: Como surgiu seu interesse pelo teatro e pela música?

Felipe Catão: Fui uma criança muito ligada a música por influência da minha mãe, me lembro das ‘longas’ viagens (para uma criança qualquer estrada é uma eternidade), então para fugir da repetição da famosa pergunta:

– Mãe, tá chegando?

Mamãe logo entendeu que a música me distraía e que havia um grande interesse: tenho a recordação de descer para o litoral ouvindo Peninha, Elis Regina, Marisa Monte. Mas a paixão arrebatadora veio na adolescência com as divas dos anos 80/90: Whitney, Celine, Mariah, Aguilera, com certeza essas quatros principais referências mudaria minha vida para sempre. Aquelas vozes me tocavam profundamente, foi arrebatador, ali entendi que a música me tocava de forma diferente.

O teatro começou fazendo um barulho diferente, fiz peças na escola, na igreja, estudei na adolescência, mas só tocou meu coração quando associei a importância da música, da trilha e das diversas formas que ela poderia ser inserida no teatro, seja como uma peça com músicas, uma peça musicada ou musical, depois disso consegui me enxergar dentro desse universo.

Créditos: Divulgação

AC: Como você enxerga a importância de um musical como “Forever Young”, sendo uma mensagem positiva na vida das pessoas?

FC: Forever Young é uma peça necessária e fundamental principalmente nos dias de hoje com essa onda enorme de desamor. Na peça mostramos com muito bom humor e muito respeito como é viver sendo idoso, então a peça tem uma genialidade de mostrar os pequenos detalhes do envelhecimento como o andar e depois passando pelas dificuldades da vida com uma mensagem muito divertida e de forma leve, o grande destaque são as nuances e as oscilações desses personagens, quando eles lembram, refletem, se emocionam contando suas histórias de vida.

Com isso a platéia embarca nas suas próprias reflexões, riem, se emocionam, acho que com certeza depois da peça muitas mães, pais, vovós e vovôs recebem uma ligação, um carinho, uma atenção e acredito que a maior lição seja a de viver intensamente e a intenção é que todos saiam mais apaixonados pela dádiva da vida.

AC: Escolha 3 músicas de “Forever Young” mais especiais para você.

FC: I Got You Baby:
A canção é lindíssima e a cena (com todo destaque as atuações de Ton Prado e Renatinha Ricci) é linda demais, eu amo a relação desses velhinhos, a forma que eles se amam, se cuidam, se conhecem e essa canção retrata esse amor.

Forever Young:
Claro sem deixar de mencionar a interpretação ímpar da Janaína Bianchi, é uma canção arrebatadora, a cena é fortíssima e mostra um momento de vulnerabilidade da personagem que é lindíssimo, a platéia se emociona e acredito que ali todos fazem o questionamento: seremos para sempre jovens?

Medley de Canções:
Menciono esse momento com muito carinho, porque cada canção recortada nesse medley é muito emblemática, é um momento da peça musicalmente muito nostálgica, divertidíssima de cantar e onde consigo de alguma forma trazer ao meu personagem um toque com carinho e respeito do Catão como artista.

Créditos: Divulgação

AC: Você considera que existam características de seu personagem em “Forever Young” parecidas com as suas próprias? Se sim, quais?

FC: Sim, meu personagem ele é muito quieto, tem suas pausas longas de silêncio e isso é muito o Catão adulto.

Com o tempo a gente vai se respeitando mais, se ouvindo mais e essa voz interior é muito importante pra mim, então me identifico com as pausas desse personagem, como ele reage as coisas que estão acontecendo com o olhar, com o corpo e tenho visto muita beleza nisso e nos momentos de diversão onde ele pode ser quem ele é verdadeiramente sem julgamentos, sendo feliz e autêntico.

AC: Existe algum personagem de sua carreira que seja seu predileto?

FC: Com toda certeza esse meu personagem é o mais importante, a confiança que a mim foi depositada, o aprendizado diário com a produção desse espetáculo, o carinho, cuidado e respeito com os atores que o fizeram antes de mim, ressaltando minha admiração ao Marcos Tumura, que me ensinou muito através da sua criação para esse personagem e gosto muito de estar inteiro no meu presente, o poder do agora. Então, todo meu amor e minha energia estão focadas nesse momento para esse personagem fazendo com que ele certamente seja o mais importante e que me deu uma nova visão sobre a vida.

AC: Como foi o processo de preparação para atuar em “Forever Young”?

FC: O processo foi muito importante pra mim como artista, primeiro foi um momento muito solitário de assistir inúmeras vezes a peça, de estudar o material, de encontrar esse corpo, esse gestual, essa voz, fiz isso durante um mês antes do meu primeiro encontro com o Jarbas.

Então, foram dias e dias de muita repetição das canções, dos recortes dos medleys, dos tempos, de me entender com o material todo, para depois cuidar de cada parte com mais atenção.

Tive ajuda profissional de uma grande atriz e amiga: Érica Correia, que me ajudou muito, principalmente com os tempos e minha ansiedade e me preparou para o meu encontro com o Jarbas. Toda minha gratidão e amor.

Quando começamos os ensaios presenciais, o Jarbas me limpou, me deu uma direção mais acertiva do meu personagem, me mostrou sua visão como diretor, me libertou de algumas crenças e vícios que eu já tinha adquirido e criado e depois veio o processo lindo de florescimento de fazer a peça com platéia e a repetição que agora é semanal: de se jogar e aprender fazendo, executando esse exercício é uma das coisas mais lindas da profissão.

Confira os bastidores do musical Forever Young:

Serviço
Teatro Folha
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Horário de funcionamento da bilheteria: terça a quinta-feira, das 15h às 21h; sexta-feira, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 22h30; domingo, das 12h às 20h
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Temporada: até 30 de maio
Sessões:
Quartas e Quintas às 21h
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Recomendação: 10 anos
Gênero: comédia musical

Entrevista Projeto Forever Young: Marya Bravo


Créditos: Divulgação


Retratando a terceira idade de forma bonita, poética e bem-humorada, a comédia musical Forever Young completa 3 anos de grande sucesso de público, além de ser indicada aos principais prêmios, do teatro musical. Em 2019, a temporada reestreou no Teatro Raul Cortez e segue em cartaz no Teatro Folha, com sessões quartas e quintas às 21h, até 30 de maio.

No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores do espetáculo. Esta semana o Acesso Cultural entrevista a atriz e cantora Marya Bravo.

Com formação em teatro musical, interpretação e dança pela Julia Richmann Talent Unlimited High School for The Performing Arts/Nova York, Marya participou das produções americanas de “The Rocky Horror Show” e “Hair“.
No Brasil, realizou trabalhos como “Somos irmãs“, “Cristal Bacharach“, “Lado a Lado” com Sondheim e “Ópera do Malandro“. Integrou o elenco original de “7 – O Musical” e participou de “Beatles num céu de Diamantes“,”Oui Oui a França é aqui” e “Milton Nascimento-Nada será como antes” entre outros. Foi a protagonista de “Vampiras Lésbicas de Sodoma” e esteve recentemente em “Forever Young” e “2 Filhos de Francisco”.
Marya também tem uma carreira solo de cantora com três discos lançados, entre eles uma homenagem ao seu pai “De pai para filha – Marya Bravo canta Zé Rodrix“.

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Acesso Cultural: Como foi o processo de preparação para interpretar a divertida enfermeira de Forever Young?

Marya Bravo: Eu entrei substituindo a Faffy Siqueira, que eu amo, e assisti muito com ela. Mas lembro a primeira vez que ouvi a apresentação da enfermeira “seu sonho era ser a Claudia Raia”. Dali eu fui moldando ela como uma atriz de musical frustrada que aproveita e faz seus “shows” para os velhinhos.

AC: Qual é a maior lição tirada, na sua opinião, desse espetáculo?

MB: Que precisamos aproveitar a vida a cada dia. Correr atrás dos sonhos, viajar, pintar o cabelo…A gente nunca sabe quando ou como ela vai acabar.

AC: Você já participou de musicais de peso em Nova York. Para você, qual é a principal diferença entre os palcos do Brasil e do exterior?

MB: Olha quando eu cheguei no Brasil nos anos 90 tinha muita diferença. Mas não de talento ou de pessoas, era mais da organização em si. Esse formato que temos hoje, mais em São Paulo, de stage managers, show callers, cronogramas, era assim que eu trabalhava lá. Aprendi com essa disciplina e isso me ajuda muito até hoje. Chegar no horário, assinar, levar multa isso é normal. É uma engrenagem muito grande e todos os departamentos precisam ser respeitados para o funcionamento da máquina. Hoje em dia não tem diferença entre lá e aqui.

Créditos: Divulgação

AC: Qual foi o espetáculo mais especial de sua carreira até hoje?

MB: Foram 2 e eu sempre menciono eles. “Somo Irmãs” foi o espetáculo mais emocionante da minha carreira e ser do elenco original de “7 O Musical” é de uma honra inenarrável.

AC: Escolha 3 músicas de “Forever Young” mais especiais para você.

MB: “I Love Rock and Roll”, “Forever young” e a música da Morte que eu canto pra eles, acho genial!

AC: Você gostaria de interpretar ainda, em sua carreira, algum personagem especial? Qual seria?

MB: Nossa muitos!!! Segredo de estado!!!! Vai que pegam minha ideia?

AC: Você tem um sonho que deseja realizar ainda como cantora? Conte para a gente!

MB: Minha carreira de cantora está sempre viva em mim, mesmo quando não acontece muita coisa. Meu sonho do momento é gravar um disco autoral de novo e fazer shows. Amo fazer shows sendo a Marya.

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Recomendação: 10 anos
Gênero: comédia musical

Entrevista Projeto Forever Young: Ton Prado


Créditos: Ronaldo Gutierrez


No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores do espetáculo. Esta semana o Acesso Cultural entrevista com Ton Prado.

Com mais de 19 espetáculos em cartaz como: “Toda Nudes será Castigada”, “O Marido da minha Mulher”, “Não Sou Bistrô”, “Pelos Ares a Comédia”, “O Magico de Inox o musical” e atualmente no musical Forever Young. Ton participou da série “Morando Sozinho” da MultiShow e novelas como “As Aventuras de Poliana” no SBT. O ator também gravou os filmes “Soroche” com a O2 Filmes disponível nas plataformas digitais e “Wanderlust” com estreia pra dezembro deste ano, fez 4 curtas metragens, como o “Edifício Shelton” para TV Cultura. Ton Prado se formou como ator pelo Teatro Escola Macunaíma e Fátima Toledo, canto com Leonardo Neiva e Clown com Silvia Leblon.

Créditos: Divulgação

Acesso Cultural: Conte-nos um pouco sobre sua trajetória na carreira artística.

Ton Prado: Em 2008 quando voltei de uma longa aventura na África do Sul, resolvi me render ao meu sonho, estudar e tirar meu DRT como ator. Tudo foi acontecendo aos poucos, no começo não foi nada fácil. Se fosse fácil não teria graça! Então, aos poucos tudo foi clareando e eu entendendo como era essa profissão, uma coisa levou a outra e ainda continua levando, pra novos trabalhos e novas oportunidades na minha carreira. O teatro faz parte da minha vida, assim como a comédia em tudo que faço, em meio a tudo isso, a TV e o cinema apareceram na minha vida e pude experimentar essa nova experiência que está sendo incrível, trazendo também o drama para minha vivência.

AC: Você tem mais de 19 espetáculos em seu currículo, qual o trabalho que mais gostou de fazer e qual ainda almeja realizar?

TP: Todos os espetáculos foram incríveis, pois trouxeram um aprendizado diferente e uma experiência que jamais esqueço. Alguns marcaram, como por exemplo a comédia “O Marido da Minha Mulher” que me levou realmente para o humor, “Não sou Bistrô” que trabalhei com grandes nomes e pude desenvolver meu lado com o improviso. E sem dúvida “Forever Young”, um musical onde todos os personagens tem sua importância, o espetáculo me leva pra um lugar incrível como ator, e está sendo minha experiência única.

E a qual almejo? Todas outras que ainda não fiz, pois quero trabalhar e viver cada personagem que aparecer, e abraçar todos eles.

Créditos: Divulgação

AC: Como se deu o convite para participar do musical Forever Young? Fale um pouco sobre o seu personagem.

TP: Recebi o convite do Jarbas, e logo fui pra ver como seria, ele me ouviu cantando a música do personagem e depois de alguns dias recebi a ligação sobre os ensaios. Um presente que não esperava e agradeço ao universo todos os dias quando estou em cena.

Dedicação foi o lema para aquele momento, pois estava desesperado e não posso mentir (rs 😱), tenho um carinho muito grande pelo Jarbas, por confiar em meu trabalho como ator, e por sua generosidade desde o primeiro dia em que o conheci, jamais esqueço!

Este personagem foi interpretado pelo próprio Jarbas, mesmo com sua dificuldade na locomoção, é um velhinho cheio de energia, saudoso, companheiro de seus amigos no asilo e extremamente cuidadoso por sua eterna companheira, disposição e amor é seu combustível.

Créditos: Divulgação

AC: Se você pudesse escolher três músicas favoritas do musical, quais seriam? Por que?

TP: Escolher só 3 músicas e muito difícil, pois o musical tem diversas músicas incríveis. Mas irei puxar sardinha para 2 músicas que são: “I Got You Babe” original de Cher e Sonny, cantada em um momento romântico pelo casal Renata e Ton. “Sem Você Não Viverei” a única música nacional cantada inteira no espetáculo pelo meu personagem, a platéia se diverte e torce junto com os todos os velhinhos pelo momento da reconquista.

E “I Love Rock’n Roll” a música que já prepara a platéia para o que vai acontecer dali em diante. (Sem contar o Medley que é incrível)

AC: Refletindo um pouco sobre o ano em que se passa o musical, como você se imagina em 2050?

TP: Procuro não pensar muito lá no futuro, procuro viver meu presente e no máximo me antecipar pra amanhã. Pois assim, já consigo planejar meus próximos passos sem deixar de viver o hoje.

Em 2050 espero estar vivo, cheio de saúde, e pronto pra viver aquele momento, afinal “Amanhã é um outro dia, ou não!”, frase que falo em todas sessões.

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Temporada: até 30 de maio
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Gênero: comédia musical