Rica Lenzi, traz o seu segundo single “Bicho Homem“. Diferente do primeiro lançamento, “Bicho Homem“ faz críticas à violência e aos problemas atuais nesse mundo problemático em que estamos vivendo atualmente. Apesar da letra descrever um mundo caótico, o refrão nos leva a acreditar na esperança e na fé.
A melodia contém muito dinamismo e partes que renovam a canção a cada trecho escutado. O dia a dia no Brasil é um contínuo desafio, repleto de tristes notícias, acontecimentos, que surgem como fortes pancadas ao emocional do povo, mas que sempre tem uma mola que impulsiona, que é cheio de coragem para levantar todos os dias e seguir suas batalhas diárias ( assim menciona um trecho da música: “… toma porrada, cai, levanta, não tem medo, não se espanta. O brasileiro segue firme, eu sei que tem esperança…”). Rica, expressa mais uma vez o seu estilo e influências, em uma fusão entre o reggae e o rock. Confira!
Ankur acaba de lançar a música “Roots” em parceria com Bronte Kolbe. A faixa é sobre o descontentamento sem fim que podemos sentir ao perseguir prazeres externos, sejam conquistas ou outros estímulos externos.
Isso geralmente leva a um comportamento destrutivo, como a comparação com nossos colegas e a sensação de que não somos bons o suficiente. A única solução é olhar para dentro de nós mesmos e levá-lo às ‘Raízes’. Confira!
Uma bossa sobre as incertezas e os caminhos tortuosos do amor, “Quem Poderá?” de Leonel, é uma canção de dois caminhos que utiliza o mar, com sua enorme complexidade, como força temática para discutir o afeto.
A música trabalha encima das metáforas com o mar, o vento e o carnaval, apontando para esse ato inicial de se jogar ao desconhecido, mais ou menos como se faz no início de um relacionamento qualquer. Há nesse momento, um certo pulo ás cegas, de quem projeta seus sentimentos, questões e expectativas em outra pessoa e não sabe qual duração, intensidade ou forma daquilo que virá.
As águas brutas de um oceano, seus ventos e naufrágios, são parte do imaginário caótico que a canção visa criar com as suas metáforas, regatando essa comparação primeira entre o mar e o ato de amar.
Os dois caminhos apresentados pela música, a bossa mais clássica e um lado mais irreverente e descompromissado, trazem uma visão fatalista em contraste com outra mais jocosa; de fato, o mundo dos afetos pode soar como o fim do mundo ou uma grande piada, a depender de quem observa. A base de bateria, baixo acústico e piano tocada por músicos de jazz da cena de Salvador, como Luã Almeida, Nino Bezerra e Beto Martins, cria uma cama suave e elegante que é contraposta pela intenção irreverente dos estalos de dedo, claves de língua e a guitarra distorcida e esquisita.
Gravada em estúdio e home studio, a canção carrega consigo esses dois elementos aparentemente contrastantes que resultam num som original, potente e que versa sobre o aspecto conturbado e revolto dos relacionamentos, cada vez mais dinâmicos e complexos.
SATURNINA é um projeto musical desenvolvido por Mia Blun, André Garotti, Léo Krieger, Vinícius Libório e Marcelo Melo nesses tempos sombrios e solitários. O EP de estreia “MELANCOLIA POR DIVERSÃO?” (lançado em 16/12/2021); é saturno, soturno e melancólico, porém a melancolia desses músicos servem para mostrar que ainda estão vivos depois de tanto tempo isolado. Não é mais um devaneio lírico ou um poema em páginas soltas, mas sim a história de cinco músicos de Brasília, capital do Brasil, que se uniram pelas ondas de Tesla, saindo dessa inércia coletiva com os filhos saturnianos.
Todas as músicas foram compostas por Mia Blun, sendo André Garotti, Allan Massay e Guto Campos responsáveis pela produção. No início André Garotti tinha apenas topado colocar as músicas em ordem (ou mais desordem) nas compostas por Mia Blun, mas só que a melancolia soturna de saturno sonora também pegou de jeito e agora esses ALTERNAUTAS (astronautas alternativos) são a chave mestra desse projeto intergaláctico candango que se mostra uma alternativa ao apreciador de ondas intensas. Mais tarde, pois, quando jovem, flui para confiança e seus amigos de para formar uma banda de amor. Com a carga excessiva de trabalho e a extinção da vida social, Mia Blun resolve criar um perfil no instagram em 21 março de 2021 para postar versões das músicas que curtia quando era adolescente em Brasília-DF. Ocorre que os seguidores e amigos, sabendo que Mia Blun desde os 12 anos de idade já tocava na noite e tinha músicas autorais, começaram a pedir para que a cantora tocasse as suas composições ao invés de fazer tributo e versões de outros artistas.
Em março de 2021, Mia Blun procurou ajuda dos produtores musicais Allan Massay e André Garotti para produzir 6 faixas e matar a sede do povo por músicas novas e diferentes. Os produtores, com a finalidade de buscar a real essência de Mia, pediu para que ela voltasse no tempo até chegar no primeiro álbum que comprou na vida. Com esse exercício ocorreu uma catarse e Mia utilizou a solidão das madrugadas e os intervalos do trabalho para escrever canções que envolviam temas relacionados à melancolia, depressão e tristeza. Dessa depressão pandêmica surgiu a ideia para o EP de estreia da SATURNINA: “MELANCOLIA POR DIVERSÃO?”, que é saturno, soturno e melancólico, porém a melancolia serve para mostrar que Mia sobrevive mesmo depois de tanto tempo de isolamento social e de ter enfrentado pela primeira vez na vida a depressão.
André Garotti gostou tanto das músicas desse projeto que resolveu formar uma banda com Mia, sendo agora um projeto de ambos. Como se trata de um desabafo melancólico nessa quarenta, nada mais justo do que colocar o nome da banda de SATURNINA.
Créditos: Divulgação
Em razão da grande receptividade do público e da crítica, a SATURNINA lançou em 15/06/22 o álbum “MÚSICA TRISTE PRA CHORAR”, que foi muito bem recebido pelo público e crítica especializada: “Crescendo cada vez mais no Brasil e ao redor do mundo, Saturnina lançou em 15 de junho seu primeiro álbum de estúdio, Música Triste Para Chorar. O projeto musical de Mia Blun surgiu em meio a noites de insônia durante a pandemia e ganhou rápido reconhecimento nacional. Seu primeiro single, “Gato Preto”, foi lançado em outubro de 2021, no Dia das Bruxas. Desde então, ela tem sido só sucesso. Quando conversamos, no início deste ano, Saturnina tinha acabado de lançar o EP Melancolia… Por Diversão?. No projeto, ela já se apresentava como uma artista focada na diversidade de sons e ritmos, bastante relutante a se reduzir a um único gênero ou rotular sua música. Em seu álbum de estreia, ela reforça esse conceito, mesclando diversos gêneros e referências ao longo das 12 faixas.
O disco abre com nada menos que um samba – a escolha perfeita para quem quer falar de amor e desilusão. “Chorei, Chorei” inicia a jornada de Saturnina já falando sobre o fim doído de uma relação e a dificuldade em superar o amor perdido. “Enfim, Abstinência” é um acústico sentimental que traz um refrão de pagode. O single “Meninas Más” começa como um rock lento, com foco no baixo, mas se transforma em um xote no pré-refrão e, de alguma forma, faz isso com bastante naturalidade. Música Triste Para Chorar é um nome bem propício e autoexplicativo para esse projeto. As canções são, em sua maioria, reflexões de um coração partido, e tomadas pelos sentimentos de saudade, tristeza, realizações e desabafos. Como grande entusiasta do rock, porém, e especialmente do rock nacional, Saturnina revive o som contestador de Cazuza na desafiadora faixa “Circo de Loucos”, e deixa clara a referência de Charlie Brown Jr. em “Falsos Amigos”. Dois grandes destaques do álbum são as colaborações com o cantor gaúcho Jéf. “Falando Sério” é um dueto delicado de fim de relação, buscando um ponto final com certa relutância e ar sonhador, enquanto “Sofrência e Rosas” encerra o disco com uma série de questionamentos sobre o futuro desse amor e resumindo bem a jornada das faixas anteriores no verso: “Tudo parecia mais fácil antes de eu me apegar a esse sofrência”.
O álbum de estreia de Saturnina apresenta a artista do modo como ela quer ser reconhecida: versátil e pouco disposta a seguir as regras do jogo – seja esse jogo o da indústria fonográfica ou o da sociedade moralista. Sua atitude carrega um pouco da inconformidade do rock mesmo para as faixas mais distantes desse elemento e mostra que sensibilidade e rebeldia podem, sim, andar lado a lado, e assim o fazem nas várias facetas que ela mostra em Música Triste Para Chorar.”
Diego Tavares segue transformando em música as nossas mais sensíveis vulnerabilidades. É o caso no novo single, “Tentei Lembrar”, uma canção de amor agridoce que revisita as memórias de um relacionamento após o fim. A melancolia da letra contrasta com a interpretação lúdica que a canção ganha no clipe. Entre emojis, objetos cênicos, figurinos e fantoches, o artista canta o apego às lembranças mais cotidianas de uma relação. O vídeo mexe com referências divertidas, ao mesmo tempo que traz metáforas visuais, que vão da estranheza ao cômico, além de uma grande quantidade de easter eggs e mensagens subliminares.
Pensado como uma série de stories, o clipe é uma sequência de vídeos curtos que funcionam em conjunto ou separadamente. Cada cena é uma historieta que dialoga com plataformas como TikTok e os reels, do Instagram, onde tudo acontece em poucos segundos. A confusão temporal da canção se torna uma brincadeira com a própria narrativa acelerada, onde o improvável surpreende a cada novo elemento que entra em cena. “Tentei Lembrar” faz parte de uma sequência de lançamentos de Diego Tavares. Após consolidar sua carreira solo em 2021, com o disco de estreia “3 Invernos”, o artista carioca radicado em São Paulo está em uma nova e prolífica fase, evoluindo sua estética sonora, lírica e visual. Diego já lançou este ano “Antes de me deixar”, parceria inédita com a cantora Lara Aufranc, além de um vídeo intimista e acústico para a faixa-título de seu primeiro álbum.
Agora, “Tentei Lembrar” abre mais um capítulo nessa história. A passagem do tempo, as despedidas e os recomeços são presença constante no trabalho de Diego Tavares, o que faz de suas composições diálogos diretos sobre os dilemas existenciais de toda uma geração em busca de novos caminhos. Seu trabalho solo é justamente uma procura por outras formas de criar.
Depois de integrar bandas na cena carioca, o artista se voltou para o indie folk e, agora, passa a incorporar ainda mais elementos da música brasileira em seus lançamentos mais recentes.
O resultado é uma série de singles onde mescla uma forte voz de compositor e autor, juntamente da sua expressão enquanto intérprete. Para celebrar este novo momento, Diego recebe em “Tentei Lembrar” os arranjos, mixagem, guitarra, baixo e sintetizadores de Fabio Barros; bateria de Arquétipo Rafa; e masterização de Carlos Freitas. Gustavo Pelota e Rodolfo Lacerda assinam a direção do clipe para a Fósforo Filmes. O single chega às principais plataformas de música e o clipe está disponível no canal de YouTube oficial do artista.
A sexta e última canção do álbum “Vendo o Mundo sobre a morte, o acaso e a penúltima” de Cadu Pereira é provável em Deus. “Como Explicar a Vida” é uma canção intensa que tem a morte como tema central. A crença em Deus e o poder do acaso, no que acredita?
O título do álbum é extraído em um verso paradoxal, “vendo o mundo como ele é”, que projeto ao mesmo tempo ver o mundo como um visualizador atônito ou vendedor o mundo como quem quer se desfazer de servir.
Musicalmente, o início da canção é muito marcante, tem um violão lindo. A vocal é destaque aqui e intercala com uma guitarra muito bem interpretação também entre os versos. O refrão se repete como um mantra e no final as linhas de teclado se juntam com um solo de guitarra apocalíptico. “Pedi para o Webster fazer um solo para o fim do mundo e ele fez”. Confira:
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