Caminho de Santiago: do fim surgem novos começos


Créditos: Divulgação/Edições de Janeiro


Hipócrates dizia que caminhar é o melhor remédio. Para Thomas Jefferson, não existe nada melhor quando o objetivo é descansar a mente. Há quem diga o contrá­rio: andar é bom para fazer a mente funcionar. Aristóteles gostava de ensinar filosofia enquanto caminhava. Nietzsche afirmava que todas as grandes ideias são concebidas enquanto se caminha.

A visão destes grandes pensadores reflete uma premissa seguida por muitos homens ao longo da história: caminhar é preciso. E foi após a jornada por uma das principais rotas de peregrinação do mundo que o escritor carioca Ricardo Rangel presenteia o público com O Destino é o Caminho – Uma crônica do Caminho de Santiago, lançamento da Edições de Janeiro.

A partir de fragmentos da história particular do autor, o leitor passa a compreender o que leva milhares de pessoas a se deslocarem, todos os anos, para seguir um percurso de quase 800 quilômetros a pé. Para o autor Ricardo Rangel, a resposta, imprecisa antes da partida, estava na busca pela “desconexão total de tudo e de todos”.

Créditos: Divulgação/Edições de Janeiro

O Caminho de Santiago de Compostela era uma hipótese distinta. Para começar, era diferente de tudo o que eu já havia feito; uma experi­ência intensa de muitas maneiras, não apenas no sentido físico. Também me atraía o fato de ser um lugar onde não há, em absoluto, decisões para tomar: você acorda de manhã e anda sem nem sequer precisar pensar para onde, pois existem setas amarelas por todo lado apontando a dire­ção a seguir. Basta colocar um pé adiante do outro e deixar (ou não) o pensamento fluir. Além disso, dizia-se que as paisagens são belíssimas. Como se isso tudo fosse pouco, sempre há muita gente fazendo o Ca­minho, de modo que cada um tem a oportunidade de decidir — minuto a minuto — se quer solidão ou socialização. (O Destino é o Caminho, p.19)

Ricardo iniciou o trajeto pelo Caminho Francês, o mais tradicional de muitos que levam a Santiago de Compostela e, por isso mesmo, um paraíso de peregrinos. Para ele – e os companheiros de viagem -, foram 42 dias de caminhada. Em alguns, chegou a percorrer 27 quilômetros; em outros dias, o cansaço e os calos nos pés exigiram uma pausa maior.

Os detalhes dessa experiência tornam de O Destino é o Caminho – Uma crônica do Caminho de Santiago leitura indispensável para quem planeja ou, até então, nunca pensou em se aventurar pelas terras do norte espanhol. O roteiro, a preparação, a indicação de livros, filmes e site sobre o caminho, o que levar ou não na mochila, um índice onomástico, a riqueza cultural em forma de imagem. Tudo cuidadosamente registrado para o bel prazer do leitor viajante.

Se a liberdade é não sentir medo, como sintetizou a icônica Nina Simone, o Caminho de Santiago de Compostela representa a ausência dos temores e, paradoxalmente, a total plenitude gerada pela constatação de que o meio é o próprio fim. Nas palavras de Ricardo Rangel, “o destino é a viagem”.

Ficha técnica
Título: O Destino é o Caminho
Autor: Ricardo Rangel
Editora: Edições de Janeiro
ISBN: 978-85-9473-039-8
Páginas: 192
Formato: 16×23 cm
Preço: R$ 68,00
Link de venda: https://bit.ly/2DuFPrZ

Mariah Carey escolhe as favoritas de seu tesouro para o álbum “The Rarities”

Mariah Carey escolhe as favoritas de seu tesouro para o álbum "The Rarities"

Créditos: Divulgação


A superestrela mundial, compositora e escritora Mariah Carey lança seu álbum especial “The Rarities”, com dois discos. Uma coleção pessoal de favoritas de seu tesouro, o trabalho sai pela Columbia/Legacy, uma divisão da Sony Music Entertainment.

Uma compilação que abrange toda a carreira, com gravações notáveis anteriormente inéditas de Mariah Carey, de 1990 a 2020, “The Rarities” é uma retrospectiva musical reveladora, que celebra a arte e a visão excepcionais de Carey por meio de joias musicais ocultas de seus arquivos pessoais.

Ao compilar “The Rarities”, a artista investigou seus arquivos, selecionando canções com relevância e significado pessoais, algumas das quais são exploradas no livro de memórias, “The Meaning of Mariah Carey”.

O álbum incluirá um segundo disco de áudio completo nunca antes lançado do “Live at the Tokyo Dome”, a primeira apresentação de Carey no Japão durante sua turnê mundial “Daydream”, em 1996.

Além disso, “Save The Day”, a primeira faixa de “The Rarities”, é uma nova gravação totalmente realizada a partir de uma música escrita anteriormente que nunca havia sido concluída. “Comecei a escrever anos atrás”, diz ela em suas anotações para “The Rarities”, “e a mensagem soa verdadeira, agora mais do que nunca: ´We’re all in this together´ (estamos juntos nessa)”. “Save The Day” chegou às plataformas digitais em 21 de agosto. A música mostra o icônico sucesso do Fugees, “Killing Me Softly with His Song”, e apresenta os vocais transcendentes da Sra. Lauryn Hill, da música original. “Save The Day” envia uma mensagem que inspira esperança, resiliência e, o mais importante, a união para o bem coletivo.

The Rarities” faz parte do #MC30, uma comemoração contínua do 30º aniversário do álbum de estreia de Mariah Carey e a evolução de sua incrível carreira. Os lançamentos semanais do #MC30 incluíram EPs digitais, remixes, cortes bônus, faixas raras, momentos acappella e alucinantes performances ao vivo. A música é acompanhada por vídeos, fotos, notas pessoais de Carey e lançamentos físicos. O #MC30 começou com o lançamento de “The Live Debut – 1990”, em julho.

O livro de memórias da artista, “The Meaning of Mariah Carey”, foi lançado em 29 de setembro. O trabalho mergulha na jornada íntima de sobrevivência e resiliência de Carey, enfrentando questões complexas de raça, identidade, classe e trauma durante sua jornada rumo ao sucesso monumental.

Resenha: “Segredo de Justiça”

Resenha: “Segredo de Justiça”

Créditos: Divulgação


O espetáculo “Segredo de Justiça”, baseado no livro homônimo da juíza Andréa Pachá, estreou no ano de 2019 no Teatro SESC Ginástico e agora, com as casas de espetáculos fechadas, ganha uma versão on-line, através da plataforma Zoom.

Nele, os personagens das crônicas do livro, lançado em 2014, ganham profundidade e provocam a reflexão por parte da plateia, que, de forma interativa, opina sobre o que faria no lugar da autora, em um debate juntamente com atores após as encenações.

Resenha: “Segredo de Justiça”
Créditos: Divulgação

Cada um em sua casa, os atores Alexandre Barros, Carmen Frenzel, Fabianna de Mello e Souza e Milton Filho interpretam personagens que trazem à tona questões como casamento, divórcio, guarda compartilhada, além das separações problemáticas entre casais, comuns no cotidiano de cada um de nós. Utilizando-se de objetos de cena próprios, os atores causam identificação, provocam risadas e fazem refletir sobre o que cada cena quer dizer.

Para a versão on-line, os consagrados diretores Marco André Nunes e Isabella Raposo buscaram novas possibilidades de encenar o espetáculo, inserindo a realidade da internet no produto feito inicialmente nos palcos físicos. Pode-se dizer que conseguiram, com maestria, fazer as cenas fluírem de maneira a entreter o público, através de diferentes ângulos de câmera, música e luzes.

Se você perdeu, o espetáculo “Segredo de Justiça” ainda terá exibições através do Zoom até o dia 04 de outubro.

Serviço:
“Segredo de Justiça”
Quando: sábado, 3 de outubro, 21:30; domingo, 4 de outubro, 18h.
Onde: Plataforma on-line Zoom
Ingressos: Sympla

Cidades: Exposição do fotógrafo Máximo Jr está no Shopping Frei Caneca


Créditos: Máximo Jr


O fotógrafo Máximo Jr reuniu imagens de 50 destinos capturados durante 14 anos de viagens pelo mundo e transformou em livro com renda dos direitos autorais revertida para o GRAAC. As fotografias usadas viraram a Exposição Cidades que está no Shopping Frei Caneca até fevereiro.

Entre os destinos estão São Paulo, Roma, Túnis, Marselha e Sevilha. “Procurei captar a essência do lugar, sempre respeitando as memórias arquitetônicas, brincando com a luz e enaltecendo o povo local”, explica Máximo Jr.

A mostra tem 26 imagens em preto e branco e é gratuita.

Serviço

Exposição de Máximo Jr

Título: Cidades

Período: até 02/02

Local: Piso 1 (próximo a Kalunga)

Mostra Gratuita e aberta ao público

Dica Acesso Cultural: O que aprendi com o silêncio, Monja Coen


Créditos: Michel Filho/Agência O Globo


O zen, uma das habilidades mentais humanas, chamado por algumas pessoas por “meditar”, mudou a vida de uma das pessoas mais inspiradoras da atualidade, a Monja Coen. Em sua nova obra, O que aprendi com o silêncio – Uma autobiografia, publicado pela Editora Planeta, a líder espiritual que já foi secretária e jornalista apresenta o que aprendeu com este conhecimento. E como ele alterou completamente o curso do seu destino.

A primaz fundadora da Comunidade Zen-Budista Zendo Brasil, sem o objetivo de compor uma autobiografia propriamente dita, compartilha nesse livro detalhes de sua conversão ao zen-budismo e de sua trajetória monástica. Além de toda transformação que viveu desde os tempos em que era uma menina de 14 anos casada, seu tempo como jornalista na Ditadura Militar, até tornar-se uma das figuras religiosas mais admiradas no Brasil. Seguida por uma multidão de pessoas, Monja Coen deixa para os leitores os seus ensinamentos do silenciar.

Zen é uma das habilidades mentais humanas. Alguns chamam de meditar, mas o verbo meditar exige um objeto. O zen está além de sujeito e objeto, além das dualidades, além do eu e do outro. Sentar-se em zen é entregar-se ao momento e perceber que este momento contém em si todo o passado e todo o futuro. A humanidade inteira está presente. O início e o fim em cada inspiração, em cada expiração. (O que aprendi com o silêncio – Uma autobiografia, pág. 59)

Créditos: divulgação

Sem o objetivo de compor uma autobiografia propriamente dita, Cláudia Dias Baptista de Souza, conhecida como Monja Coen, compartilha com o leitor memórias de alguns dos momentos mais marcantes de sua história, detalhes de sua conversão ao zen-budismo, de sua trajetória monástica, além de toda transformação que viveu aprendendo a silenciar a mente.

Entre o que a autora chama de “retalhos da memória”, episódios marcados por intensa transformação são apresentados ao leitor. Desde sua infância em São Paulo, rodeada de livros e música em uma família católica ao seu primeiro divórcio e gravidez aos 17 anos. Coen, que significa “um só círculo” em japonês, faz reflexões resultantes de uma vida e de quase 45 anos no Caminho Zen.

Lançamento do livro “Eu sou Ricardo Boechat”na Livraria da Vila


Créditos: Andre Lessa/IstoÉ


A Livraria da Vila promove nesta semana lançamentos, sessões de autógrafos e bate-papos com importantes nomes da literatura brasileira. Entre os destaques está o lançamento de “Eu sou Ricardo Boechat”, dos jornalistas Eduardo Barão e Pablo Fernandez, que foram colegas de Boechat na BAND News. Os autores estarão hoje, na unidade da Al. Lorena, para sessão de autógrafos e conversa com os leitores.

Créditos: internet

Eu sou Ricardo Boechat apresenta 100 histórias acumuladas em 14 anos de parceria, e relembra os melhores momentos vividos pelos autores com o jornalista Ricardo Boechat, falecido em um acidente de helicóptero em fevereiro de 2019. Todas as narrativas são do período de Boechat na rádio Band News FM, onde ele se tornou um dos comunicadores mais influentes do Brasil.

Serviço

Eu sou Ricardo Boechat | Eduardo Barão e Pablo Fernandez
Formato: lançamento do livro, sessão de autógrafos e bate-papo
Horário: Hoje, às 18h30 e 21h30
Local: Livraria da Vila | Unidade da Alameda Lorena
Endereço: Alameda Lorena, 1731 – Jardim Paulista, São Paulo