29ª FESTIVAL MIX BRASIL, maior festival LGBTQI+ da América Latina, vai até domingo!


Créditos: Divulgação


Vai até este domingo (21/11) o 29º Festival Mix Brasil, o mais importante evento de cultura LGBTQI+ da América Latina, que apresenta parte da sua programação presencial e a outra parte segue online, podendo ser assistida de qualquer parte do país e acessada a partir do site do #MixBrasil (www.mixbrasil.org.br). Tudo Gratuito.

Os últimos dias do Festival trazem filmes premiados pelo mundo e inéditos no Brasil como “A Fratura” de Catherine Corsini, vencedor do Queer Palm no Festival de Cannes; “Being BeBe – A História de BeBe Zahara Benet” de Emily Branham, documentário sobre a primeira vencedora de RuPaul’s Drag Race; O Canto do Cisne”de Todd Stephens, protagonizado pelo ator Udo Kier; “Os Amores de Anaïs” de Charline Bourgeois-Tacquet, seleção oficial da Semana da Crítica do Festival de Cannes; “Um Lugar Distante” de Park Kun-young, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Outfest Los Angeles; “Bliss”, de Henrika Kull, seleção oficial do Panorama da Berlinale, Frameline e Queer Lisboa, entre outros.

Já entre os filmes nacionais os cinéfilos ainda podem conferir “A Primeira Morte de Joana” de Cristiane Oliveira (RS), “Madalena” de Madiano Marcheti (MS) e “Vênus de Nyke” de André Antônio (PE).

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Para fechar com chave de ouro no dia 21/11 às 19h tem a premiação seguida de um show presencial no MIS (Museu da Imagem e do Som) com a cantora Raquel, uma das fundadoras da banda “As Bahias e a Cozinha Mineira”, e agora em carreira solo com a música Las Muchachas de Copacabana, clássico do Chico Buarque.

Público de Casa

O público de casa também tem uma programação extensa de cinema, teatro, talks e literatura. Os 5 espetáculos teatrais inéditos, exibidos no Mix deste ano e que levantam temas fundamentais para comunidade LGBTQIA+ já podem ser conferidos online nas plataformas digitais do #Mix e #CulturaEmCasa. Entre os filmes estão disponíveis online os aguardados “Boy Meets Boy” de Daniel Sánchez Lopéz, “Sweetheart” de Marley Morrison, “Wigudun, Alma de Dois Espíritos” de Fernando Muñoz, Raphael Salazar, “Máquina do Desejo” de Joaquim Castro, Lucas Weglinski, “Deus Tem AIDS” de Fábio Leal, Gustavo Vinagre, entre outros.

Toda a programação online do 29º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade poderá ser acessada gratuitamente a partir do site e também através dos seguintes links: Facebook: /FestivalMixBrasil, Instagram: @FestivalMixBrasil, Twitter: @fmixbrasil e Youtube: fmixbrasil. Os filmes poderão ser assistidos pelas plataformas digitais InnSaei, Sesc Digital e Spcine Play . O acesso a alguns filmes será limitado e alguns longas serão exibidos apenas em sessões presenciais (consulte a programação).

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O evento é uma realização da Associação Cultural Mix Brasil, Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e conta com a iniciativa da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio de Mercado Livre, Itaú e Spcine e apoio de Sesc e Biblioteca Mário de Andrade.

Serviço – 29° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade

Até 21 de novembro| GRATUITO

Programação completa: mixbrasil.org.br

***Protocolo de prevenção Covid 19 para todos os espaços: É obrigatória a apresentação de passaporte/comprovante de vacinação (1 ou 2 doses), via app ou físico, com documento com foto) e haverá aferição de temperatura

“Para mais informações, consulte a bilheteria de cada espaço”

Rita Lee tem acervo exposto em mostra cheia de surpresas no MIS, em São Paulo


Créditos: Guilherme Samora


Uma explosão de cores, de música e de alegria. Assim pode ser descrita a exposição Samsung Rock Exhibition Rita Lee realizada pela Dançar Marketing em parceria com o Ministério do Turismo por meio da Secretaria Especial da Cultura, com patrocínio máster da Samsung, patrocínio da XP e Porto Seguro e apoio UNINASSAU.

A mostra sobre a maior roqueira do planeta, abriu no MIS (Museu de Imagem e do Som), Instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

“Sou dessas acumuladoras que não jogam fora nem papel de embrulho e barbante. Vou adorar abrir meu baú e dividir as histórias que as traquitanas contam com quem for visitar. Tenho recebido ajuda de uma turma da pesada: o grand maestro da cenografia é do meu querido Chico Spinosa, meu figurinista e carnavalesco da Vai-Vai; a direção é do meu multitalentoso Guilherme Samora e a curadoria é do meu filho João“, conta Rita.

“É muito emocionante. Tem uma parte dessa história que vivi com ela e tem outra que não estava aqui ainda. Então, ver essas roupas, esses momentos tomarem vida, é muito emocionante. São personagens, também, de meus sonhos e imaginação. E é a história de vida da minha mãe. E isso mexe diretamente com minha emoção”, avalia João Lee, o curador.

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E essa mistura deu à exposição um jeito muito próprio, como conta Guilherme Samora, o diretor artístico. “Acredito que as pessoas vão se surpreender. Existe tanto acervo da Rita que o que enfrentamos nessa exposição foi justamente a edição do que ficaria de fora. Artigos preciosos e raridades não faltam. Por isso, ela foge do estilo de exposições com muitas reproduções ou essencialmente virtuais. Durante a montagem, fiquei arrepiado em diversos momentos, só de sentir o valor de cada peça, de cada sala. Tudo lá tem um motivo. E uma das grandes preciosidades é justamente ter o Chico Spinosa, que trabalhou com a Rita pela primeira vez em 1982, nessa viagem com a gente.”

Spinosa é um artista. Ao visitar a exposição, nada ali é fruto de um padrão, de uma forma ou de escala industrial. Tudo foi pensado, feito e readaptado para uma realidade colorida, seguindo o roteiro da direção: uma roqueira cheia de cor que chega à Terra em um disco voador. Detalhes, como uma aura de Aparecida ou das estrelas feitas à mão, assim como a recriação do palco giratório da tour 1982/1983 (ou O Circo, como ficou conhecida), tudo é feito para a mostra. Artesanal, no melhor sentido da palavra. A equipe colocou o trabalho em cada letra pintada na parede, em cada figurino que precisou ser restaurado ou em cada peruca: todas, com cores e cortes estudados.

Spinosa fala da emoção desse momento: “Encontrar com Rita Lee foi primordial para minha carreira. Alguns anos atrás, nos encontramos para fazer o especial ‘O Circo’, da TV Globo. Eu, paulista, chegando na Globo vindo da TV Tupi, fui fazer o figurino desse especial e foi um marco. Foi como tomar um lisérgico. Rita mudou totalmente a minha maneira de ver. Eu conheci o pop, eu fiquei encantado com a energia, com o colorido e com a estética que essa mulher tem. Nos encontramos outras vezes, em outros trabalhos: no manto de Nossa Senhora Aparecida para o Hollywood Rock de 1995, na Marca da Zorra, nas cabeças de Santa Rita de Sampa, na Erva Venenosa… hoje, com esse convite para a cenografia e o restauro dos figurinos para a exposição, tenho certeza de que Rita sempre foi o melhor do pop e o melhor de mim. Revendo toda a sua obra, me coloco de quatro a essa poetisa. A quem respeito muito. Nesse encontro, aos meus 70 anos, ela me dá energia e me faz mais criativo”.

Um dos destaques? As manequins, com estudos de Spinosa e Samora, e feitas uma a uma por Clívia Cohen, em posições de Rita, com o rosto da artista em todas elas, com uma precisão surreal e excelente interpretação artística.

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A divisão das salas é temática e, em tantos casos, afetiva. E Rita tem suas preferências: “Todas as peças contam uma história diferente e engraçada. Mas o vestido de noiva que Leila Diniz usou e a bota prateada da Biba eu dou valor. E ambos são produtos de roubo”, diverte-se Rita, ao lembrar que nunca devolveu o vestido depois de usar numa apresentação dos Mutantes e da famosa história das botas, com as quais saiu andando da butique Biba, de Londres, em 1973.

Ela não só foi perdoada pela estilista Barbara Hulanicki, a criadora das botas, como ganhou dela os figurinos da tour Babilônia (1978) que também estão expostos. Assim como o piano de mais de 100 anos que era da mãe de Rita, Chesa, que foi o instrumento com o qual ela teve seu primeiro contato com a música.

O encontro e o amor de Rita e Roberto de Carvalho; a repressão da ditadura (Rita é a compositora mais proibida, segundo dados da época) e a prisão; a família; a causa animal e obras de arte da Rita têm destaque. Assim como estruturas criadas especialmente para a mostra, como o palco giratório, a manequim que levita, o Peter Pan que sobrevoa a entrada…

O estúdio é um caso à parte: terá uma experiência de áudio imersivo que utiliza a tecnologia Dolby Atmos, com projeto desenvolvido pela ANZ Immersive Audio, trazendo uma experiência sonora imersiva para a sala da exposição baseada em um estúdio. Ultrapassando a reprodução de som da maneira convencional, o áudio imersivo proporciona uma escuta similar à vida real, com sons acima, abaixo, aos lados, na diagonal, em toda sua volta. A ANZ espacializou músicas da rainha do rock em 3D, e preparou uma instalação na qual as caixas de som, de altíssima qualidade, foram perfeitamente posicionadas para o público escutar algumas de suas obras como nunca: vindas de todas as direções. “É uma tecnologia que permite que a gente consiga ouvir vários detalhes da música que antigamente a gente não conseguiria. Vai dar claridade aos elementos e muito mais profundidade. E vai ser superinteressante: ao invés de a música te pegar só na direita e esquerda, ela te pega em 360°”, explica João.

Um detalhe especial – e que vai levar a exposição a outro nível – é a visita guiada pela própria Rita. Através de QRCodes, os visitantes poderão ouvi-la contando sobre alas, peças, histórias… “Achamos que ia ficar simpático ter minha voz narrando as histórias das peças, me sinto mais íntima do visitante. Não seria exagero dizer que esta exposição vai ser a mais bacana até agora, porque foi pensada para dar alegria às pessoas no meio de tantas tristezas”.

Guilherme Samora chama atenção para um fato: “Rita é especial. Grande estrela desse universo. Uma mulher cheia de luz e de camadas. Ela representa a liberdade, o colorido, o amor. E é justamente isso que queremos passar na exposição. Portanto, destaco aqui a liberdade criativa que a Dançar Marketing nos concedeu. É essencial ter essa liberdade e esse apoio num projeto que envolva Rita”.

Para Pedro Bianco, presidente da Dançar Marketing, o projeto é especial. “Sem dúvida alguma é uma das exposições mais significativas e marcantes na história da música brasileira. É imperdível! ‘Agora só falta você'”, afirma.

Serviço | Samsung Rock Exhibition Rita Lee
Local: MIS – Museu da Imagem e do Som – Avenida Europa, 158, Jardim Europa – São Paulo/SP
Horário: de terça a domingo, das 10h00 às 18h00
Ingressos: a partir de R﹩ 25,00, nas plataformas da Ingresso Rápido e INTI
Classificação indicativa: Livre

MIS completa 50 anos com live de Castelo Rá-Tim-Bum

castelo-ra-tim-bum

Créditos: Divulgação


O Museu da Imagem e do Som, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, celebra seus 50 anos no dia 29 de maio, sexta-feira. Para comemorar a data, o Museu – que permanece fechado em colaboração às medidas de contenção do novo Coronavírus – convida o público para continuar fazendo parte dessa história. A partir dessa data, acessando o site do MIS, os internautas podem contar em vídeo seu caso de amor com o Museu.

Para marcar a data, uma programação especial do #MISemCasa (ação virtual do Museu com conteúdo diário inédito) traz uma live sobre Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição, mostra de maior sucesso do MIS, realizada em 2014 em parceria com a TV Cultura. Participam do debate atores que fizeram parte do elenco da série como Angela Dip e Pascoal da Conceição, e a mediação fica por conta de André Sturm, curador da exposição e ex-diretor do MIS. Outras novidades são a inauguração da exposição virtual Moventes, elaborada a partir do acervo do Museu e que integra a plataforma Google Arts & Culture, e o Bate-papo de cinema Pontos MIS – Especial 50 anos, com a exibição e discussão do curta-metragem experimental Nasce o MIS, que contou com a colaboração de nomes como Ismail Xavier e Wesley Duke Lee, e foi realizado em 1970 por ocasião da inauguração da instituição.

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Exposição de Leonardo da Vinci no MIS Experience é prorrogada


Créditos: MIS


A exposição Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio foi prorrogada para até o dia 31 de maio no MIS Experience, se você ainda não viu, esta é a sua chance!

Uma experiência imersiva, que possibilitará ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci por meio de uma exclusiva galeria com projeções, capaz de promover uma experiência interativa inédita no país.

A mostra, considerada a investigação mais completa e detalhada sobre o trabalho de Leonardo da Vinci, apresenta 18 áreas temáticas que conta a trajetória do grande gênio renascentista e traz réplicas de máquinas desenhadas pelo artista italiano. Os visitantes terão uma experiência multissensorial com animações gráficas em alta definição, combinadas com um conteúdo multimídia e narrativa em áudio, o que permitirá ao público uma vivência divertida, educativa e esclarecedora a pessoas de todas as idades e interesses, sejam elas amantes de arte e da história.

Os visitantes também terão a oportunidade de conhecer, pela primeira vez, a mente do homem que lançou as bases para algumas das invenções mais notáveis da sociedade moderna, como o helicóptero, o automóvel, o submarino, o paraquedas e a bicicleta.

Créditos: Bruno De Giovanni/MIS Experience

Criada em parceria com o Museo Leonardo da Vinci, em Roma, e contando com a colaboração de diversos especialistas e historiadores da Itália e da França.

Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio traz ainda os Segredos de Mona Lisa – uma análise da pintura mais famosa do mundo, realizada no Museu do Louvre por Pascal Cotte, renomado engenheiro, pesquisador e fotógrafo de obras de arte. Uma das exposições mais fantásticas que a cidade de São Paulo já recebeu. Não perca esta oportunidade e adquira seu ingresso clicando aqui.

Serviço

A exposição acontece em um novo espaço gerido pelo Museu da Imagem e do Som, o MIS Experience, localizado na Rua Vladimir Herzog, 75 – Água Branca – São Paulo

Terças a domingos, e feriados 9h às 19h

A cada sessão, os visitantes têm 1h30 para explorar a amostra.

Terças | Entrada gratuita (sujeito a lotação)

Quartas a sextas | R$35 (inteira) e R$17,50 (meia-entrada)

Sábados, domingos e feriados | R$45 (inteira) e R$22,50 (meia-entrada)

Ingressos aqui.

Ônibus Gratuito

O MIS Experience oferece um ônibus gratuito a partir das plataformas 6 e 7 do Terminal Turístico da Barra Funda, que é integrado à estação Palmeiras – Barra Funda (Linha 3 – Vermelha, Linha 7 – Rubi e Linha 8 – Diamante).

Horários: a cada 15 minutos de terça a sexta, a partir das 9h; sábados, domingos e feriados, a partir das 8h15.

As viagens encerram às 19h aos sábados e às 18h nos demais dias da semana em que a exposição fica aberta. O translado também acontece do MIS Experience ao Terminal Barra Funda, começando a funcionar neste trajeto inverso a partir das 9h15 e retornando ao metrô até as 20h30, quando a exposição se encerra.

As vagas no translado são garantidas enquanto ainda há ingressos disponíveis no dia para compra na bilheteria. Após o término dos ingressos para o dia, podem ser transportados apenas aqueles que já estiverem com os tickets comprados.

Mostra fotográfica Todos Iguais, Todos Diferentes? no MIS


Types, Gorée, Sénégal (Anos 50) e Aminatou © Fundação Pierre Verger


Em tempos em que o mundo apresenta o retorno de discursos preconceituosos que carregam a ideia de supremacia cultural, a Fundação Pierre Verger, inspirada na vida e obra do seu criador, coloca em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, uma exposição que chama a atenção, provoca e incita o público a refletir sobre um tema que é, certamente, uma das principais riquezas existentes no mundo: a diversidade cultural.

Em Todos Iguais, Todos Diferentes?, as fotografias de Pierre Fatumbi Verger nos revelam a beleza da pluralidade dos povos e aquilo que foi não apenas o seu objeto de pesquisas e trabalhos, mas, principalmente, o seu objetivo de vida desde que saiu da França, na década de 1930, para buscar o encontro com o outro e consigo mesmo, adotando uma nova forma de viver e de pensar.

A importância e a sinceridade dessas relações poderão ser apreciadas na exposição Todos Iguais, Todos Diferentes? e no livro homônimo lançado no dia 31 de agosto, dentro da programação do FOTO MIS 2019. O projeto, que apresenta retratos produzidos por Verger entre os anos 1930 e 1970, em mais de 20 países dos cinco continentes, respira a diversidade e o respeito.

Com curadoria de Alex Baradel, a exposição traz mais de 200 fotografias, apresentadas através de diversos formatos e suportes – ampliações recentes e documentos originais – e também por projeções de Motions Graphics, baseados em retratos realizados por Verger ao longo da sua vida. Um aplicativo para smartphones desenvolvido para a exposição permitirá ao visitante ouvir depoimentos sobre a diversidade cultural, narrados por diversos artistas, intelectuais e pensadores oriundos dos países visitados por Verger; a exemplo de Esteban Volkov, neto de Trotsky.

Port-au-Prince, Haiti (1948)
© Fundação Pierre Verger

Alex Baradel, resume a essência desse pensamento que Verger nos deixou através das suas fotografias: “Elas expressam uma das contradições mais importantes, universais e indispensáveis para um mundo harmonioso, mas que infelizmente é raramente aceita: no fundo, somos todos iguais em sermos diferentes; assim, somos todos diferentes, mesmo sendo iguais ou deveríamos sê-lo”.

É interessante observar que a exposição Todos Iguais, Todos Diferentes? nos apresenta um trabalho muito menos antropológico e documentarista, porém exibe e reafirma uma obra e um Verger mais cosmopolitas e atemporais.

A exposição é patrocinada pela PwC Brasil, através da Lei Rouanet.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS / FOTO MIS 2019

Data: 1º de setembro a 13 de outubro de 2019.

Horários: Terças a sábados, das 10h às 20h (com permanência até 22h); domingos e feriados, das 10h às 18h (com permanência até 20h).

Local: Espaço Expositivo 1º andar, Espaço Expositivo 2º andar, Espaço Redondo, Nicho e Foyer do Auditório MIS.

Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Na Recepção do MIS e no site e aplicativo Ingresso Rápido. Entrada gratuita às terças-feiras e para crianças até cinco anos.

Classificação indicativa: Livre.

Endereço: Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo/SP, Brasil. CEP 01449-000.

Site: www.mis-sp.org.br Estacionamento conveniado: R$ 18,00.

Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.

9ª Cinefantasy no MIS




A 9ª edição do Cinefantasy – Festival Internacional de Cinema Fantástico que iniciou ontem e vai até 08 de setembro no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo, com um total de 119 filmes, de 26 países, a maioria inédito no circuito comercial.

A programação traz as mostras Competitiva, que inclui longas e curtas; Fantástica Diversidade,Espanha Fantástica, Amador, Animação, Brasil Fantástico, Estudante, Fantasia, Ficção Científica, Horror, Sessões Especiais, Atividades Inclusivas e Atividades Paralelas com debates sobre o mercado fantástico e Geek no Brasil, Produção Independente e o workshop de Narrativas Fantásticas.

“Morto não fala”, do diretor com Daniel de Oliveira, Fabíula Nascimento, Bianca Comparato e Marco Ricca, abriu o festival na noite de ontem. Créditos: divulgação

O CineFantasy traz os mais recentes lançamentos do cinema fantástico mundial contemporâneo. Entre os destaques estão os longas inéditos no Brasil “O Último Nascer do Sol” do diretor chinês We Ren, premiado como melhor filme no Fantasporto, Worldfest Houston e Phoenix Film Festival; “Você Não Sai Da Minha Cabeça” do belga Dimitri de Clercq; “Obscuro Despertar”, do mexicano Carlos Preciado com a atriz Daniela Ortiz; “A Compositora” do israelense Alon Newman; “As Lágrimas da Casa de Qala” do maltês Mark Doneo; entre outros.Alguns diretores estarão presentes nas sessões.

Entre os brasileiros o festival apresenta “A Noite Amarela”, de Ramon Porto Mota, inédito na capital paulista e exibido no Festival Internacional de Roterdã, a animação curitibana “O Bem-Aventurado”, de Tulio Viaro, “Fakir”, de Helena Ignéz, além de curtas das cincos regiões do País.

Nesta edição o festival homenageia o diretor e ator José Mojica Marins com a criação do troféu que leva o seu nome, uma réplica da sua famosa mão, que será entregue aos vencedores de cada categoria na cerimônia de encerramento, no dia 08/09, às 19h. O ator Sérgio Mamberti também será homenageado com a exibição especial do filme “Castelo Rá-Tim-Bum”, de Cao Hamburger, que também completa 20 anos.

Créditos: divulgação

PREMIAÇÃO
Com um total de 23 categorias de premiação, o Cinefantasy contempla os melhores longas e curtas-metragens de fantasia, horror e ficção científica, além de prêmios técnicos como melhor diretor, roteiro, ator e atriz. Há categorias exclusivas de estímulo aos cineastas brasileiros da mostra Brasil Fantástico para curtas nacionais. O título vencedor receberá como premiação da Mistika o serviço de encode DCP de até 20 minutos e do CTAv o empréstimo de uma câmera blackmagic e acessórios por duas semanas e até 20 horas de mixagem.

SERVIÇO
9º Cinefantasy – Festival Internacional de Cinema Fantástico
Quando: 03 a 08 de setembro
Local de Exibição: Museu da Imagem e do Som (MIS-SP)
Avenida Europa, 158, Jardim Europa
Entrada Gratuita – Retirada dos ingressos com 1 hora de antecedência.
Site oficial: http://www.cinefantasy.com.br/