“Partida”, documentário de Caco Ciocler, estreia na Amazon Prime Video


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O premiado documentário “Partida”, de Caco Ciocler (“Esse Viver Ninguém Me Tira”), já está disponível na Amazon Prime Video. Após uma bela carreira em festivais internacionais, a estreia em TVOD, a exibição no Canal Brasil e em plataformas renomadas como CineSescDigital, os produtores Beto Amaral e Caco Ciocler, o coprodutor Paulo Vidiz, a produtora Cisma Produções (“Vazante”, “O Banquete”, “Insolação”), a coprodutora Zumbi Post e a distribuidora Pandora Filmes, decidiram lançá-lo na Amazon Prime Video.

Segundo documentário de Caco Ciocler, “Partida” estreou na 43ª Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, entrando para a lista dos longas mais bem avaliados pelo público da edição. O filme foi exibido no 21º Festival do Rio, como parte da Première Brasil – Mostra Fronteiras, e conquistou quatro prêmios no 14º Fest Aruanda, em João Pessoa: Prêmio Especial do Júri de Melhor Filme, Melhor Som para Vasco Pimentel, Melhor Atriz para Georgette Fadel e Melhor Montagem para Tiago Marinho. A produção também ganhou o 23º Festival de Málaga como melhor documentário internacional e também ganhou o prêmio de Melhor Filme no Porto Post Doc.

No longa, diante do resultado da última eleição no Brasil, a atriz Georgette Fadel (“O Banquete”, “As Domésticas: O Filme”) promete se candidatar à Presidência da República em 2022 por um partido formado só por mulheres, o Partida. Embarca em uma viagem de ônibus ao Uruguai na tentativa de passar a virada do ano ao lado do ex-presidente Pepe Mujica, sua maior inspiração política viva. Ainda nos primeiros minutos, esbarra em Léo, empresário com posições políticas bem diferentes das suas. O antagonista inesperado, quem diria, torna-se seu maior parceiro de jornada. Sob a paisagem caminhante, as irreconciliáveis brigas entre a “esquerda” e a “direita”, que dividiam amigos, famílias e o país, serão agora revisitadas num performático jogo entre ficção e documentário. Na companhia de outros viajantes e de um grande amor, a esperança do encontro guiará o sentido utópico de “Partida”.

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“Era final de 2018. Um novo presidente acabara de se eleger. Momento de expectativa e esperança para uns, de medo e revolta para outros. O que nos unia, era o abismo diante do qual o país havia rachado, partido. O filme nasce neste momento. Eu tinha vontade de testemunhar algum encontro possível. Seria possível o encontro quando se esgotassem as brigas e os discursos?”, explica o diretor Caco Ciocler, que também é um dos personagens. “Então era preciso produzir um microcosmo, sem escapatória, promover um embate e ver o que dali surgiria. Sempre tive uma admiração imagética pelo Mujica, e um fascínio pela lenda de que morava isolado em um sítio escondido e recebia cordialmente com um chimarrão as pessoas que o encontravam. Quando a Georgette soltou, numa roda de ensaio, que queria se candidatar, tudo fez sentido. Pronto, tínhamos um objetivo para distrair o percurso. Saímos sem saber se o tal encontro com Mujica seria possível, se mesmo um filme seria possível, mas achamos melhor uma utopia, a seguir imóveis. E se hoje, dois anos depois, em meio à pandemia e à agonia do cinema, essa resistência em forma de filme aterrissa numa plataforma como a Amazon Prime, fica provada a força dessa nossa escolha.”, conclui.

Confira o trailer de ‘Fotografação’


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Pandora Filmes acaba de divulgar o trailer oficial de FOTOGRAFAÇÃO, novo trabalho de Lauro Escorel, que fez sua estreia no 24º Festival Internacional de Documentários – É Tudo Verdade 2019 e chega ao circuito comercial em 5 de março.

O documentário propõe um olhar sobre a fotografia brasileira, desde seu surgimento aos dias atuais, passando pelos principais nomes dessa arte, até o impacto das novas tecnologias e da fotografia digital na sociedade contemporânea.

Durante o processo de pesquisa que durou mais de três anos, concebeu, além do longa FOTOGRAFAÇÃO, a série para TV “Itinerários do Olhar”. Anteriormente, dirigiu “Sonho Sem Fim” e diversos documentários, com destaque para o premiado “Libertários”. Mais recentemente codirigiu com Paulo Beti e Eliane Jardinni “A Fera na Selva”.

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Unindo sua experiência profissional e pessoal, o diretor apresenta os primeiros fotógrafos a atuarem no Brasil, ainda no século XIX, como Marc Ferrez e Augusto Malta, passa pelos registros fotográficos do modernista Mário de Andrade e detém-se nos principais praticantes da fotografia moderna: Hildegard Rosenthal, José Medeiros, Marcel Gautherot e Pierre Verger.

O documentário também se vale de algumas imagens de filmes brasileiros, em que Escorel participou como diretor de fotografia, para apresentar a conexão entre a fotografia e o cinema brasileiros, para então chegar aos dias de hoje, no qual observa os resultados da atual proliferação da imagem digital. “Fotografar agora parece estar ligado a se mostrar, postar na rede e talvez lembrar. Não é mais sobre a imagem, sobre a ideia de captar um momento único, um quadro, uma composição”. Confira o trailer!

Começam as filmagens de ‘Vermelho Monet’


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O novo longa de Halder Gomes, Vermelho Monet, estrelado por Chico Diaz, Maria Fernanda Cândido e Samantha Müller, começou a ser filmado em Lisboa, Portugal, onde equipe e elenco estarão por seis semanas. Uma coprodução da ATC e da Glaz Entretenimento, coprodução com Globo Filmes, em correalização com a Ukbar de Portugal, que conta com a participação de atores e parte da equipe portugueses. O filme tem apoio do Fundo Setorial do Audiovisual e distribuição no Brasil da Pandora Filmes.

Idealizado por Gomes, que assina o roteiro com colaboração de Michelline Helena, “o projeto passou anos latente até que a Mayra Lucas (produtora) leu o roteiro e viu nele uma história potente e autoral”, relembra o diretor. Mas, em seu inconsciente, o filme começa a ser estruturado muitos anos antes, quando ainda criança folheava enciclopédias e se encantava com as imagens das pinturas.

Desde então a pintura nunca mais saiu do meu imaginário e cotidiano. Pirava nos livros de história e não me saía da cabeça que tudo que o ser humano conhece visualmente, da idade da pedra à popularização da fotografia, vem da retratação dos artistas. São milhares de anos representados por estas visões. É algo incrível de se pensar. E isso era o que mais me intrigava. Como desenho e pinto desde criança – e é o que mais gosto de fazer na vida -, o desejo de falar desse universo foi crescendo até o ponto de se tornar inevitável”, explica Gomes.

A pesquisa para o roteiro do filme se confunde com a paixão do diretor pelas artes visuais, que sempre leu sobre pintores e suas obras. Em andanças por museus em viagens ao redor do mundo e em visitas aos lugares onde viveram grandes pintores, o roteiro foi se construindo no decorrer dos anos. “Ano passado passei o réveillon com a família em Auvers Sur Oise, diante da igreja que Van Gogh pintou em seus últimos dias. Estávamos absolutamente sós, não havia ninguém nas ruas. Já fui 3 vezes em Deflt, a cidade de Johannes Vermeer. Um dos últimos tratamentos do roteiro me dei ao luxo de escrever nos cafés parisienses – em Montmartre e Montparnasse -, nas mesmas mesas onde estiveram Picasso, Modigliani, Suzanne Valladon, Soutine, Monet, Peggy Guggenhein, Gertrude Stein etc. São quase 10 anos maturando a história e estudando profundamente o mundo e o sub-mundo do mercado das artes”.

Depois de se tornar reconhecido pelas comédias, o diretor se envereda num drama, numa grande virada narrativa e estética. “Mas é um universo de grande zona de confiança, pois sob o aspecto artístico o mundo da pintura é minha grande paixão”, comenta. “Quanto à narrativa, nossas vidas em si não são apenas comédia; todos nós lidamos com o riso e a tragédia no cotidiano. A experiência do ofício de realizador nos dá o conhecimento para poder transitar por gêneros e estilos. Algo como um pintor que muda de fase e paleta, mas as tintas são as mesmas”, completa.

Em Vermelho Monet, Johannes (Diaz) é um pintor clássico que sempre teve seu talento à serviço dos interesses obscuros do mercado, até que decide recomeçar sua vida em Lisboa, ao lado de sua esposa Adele (Gracinda Nave), uma talentosa pintora com a carreira interrompida por um precoce e avassalador Alzheimer. Buscando inspiração para uma obra autoral, ele terá sua vida completamente transformada ao conhecer Florence (Müller), uma atriz internacional em crise criativa, e Antoinette (Cândido), uma marchand e connoisseur de arte.

Sobre a escolha do elenco, Gomes comenta que foi um processo desafiador: “eu procurava um ator que também fosse pintor; e o Chico Diaz, além de um grande ator que todos conhecemos, é um exímio artista plástico. Era preciso conhecer a sensação de pintar com o desejo que os grandes pintores faziam. O filme traz também uma atriz estreante, Samantha Müller. Foi uma grande pesquisa da produtora de elenco Alê Tosi, que encontrou a atriz com o perfil específico: ruiva natural, olhos verdes, sardas, pele cor de leite. É um ponto estético crucial no filme, portanto não poderia desistir ou tentar caracterizar. E nesse processo de casting, Maria Fernanda Cândido leu o roteiro e ficou encantada. Eu estava em Lisboa vendo locações e ela voou de Paris até lá para falarmos mais sobre o projeto”.

Vermelho Monet “é uma história que transita pelo paradoxo da relação da finitude do artista e a permanência da sua obra”, finaliza o diretor.

“Adeus à Noite” com Catherine Deneuve estreia em setembro


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A Pandora Filmes acaba de divulgar o trailer de “Adeus à Noite“, do premiado diretor André Téchiné, que também assina o roteiro ao lado de Léa Mysius. O filme, que traz no elenco Catherine Deneuve, Kacey Mottet Klein e Oulaya Amamra num drama familiar, foi selecionado para o último Festival de Berlim e chega aos cinemas brasileiros em 12 de setembro, com exibição garantida no circuito Caixa de Pandora, além de outras cidades.

Téchiné conta que a inspiração para o filme partiu de um livro, um compilado de entrevistas com jovens franceses sobre suas escolhas para o futuro. Somado a isso, havia a vontade de ter “o olhar de uma pessoa de minha geração, por isso a presença de Catherine, com essa cumplicidade e desejo de renovação”. E, por fim, abordar a relação da avó com esse jovem ao descobrir que ele desenvolveu um lado aterrorizante na pós-adolescência.

Em Adeus à Noite, Deneuve interpreta Muriel, uma senhora que tem uma vida tranquila em seu haras, cuidando da plantação de amêndoas. Quando Alex (Klein), seu neto, chega para passar uns dias com ela antes de mudar-se para o Canadá, sua rotina é transformada. O fato de Muriel morar no campo não é em vão.

Alex está prestes a viajar, mas não para o local que sua família pensa. Ele tem segredos com sua namorada Lila (Amamra), que o acompanhará. Téchiné explica que construiu a partida dessas personagens com ação para mostrar como se planejaram para uma possível fuga. “Eu queria mostrar a preparação: como conseguem o dinheiro, como se reúnem e como poderiam ficar na clandestinidade. Há elementos de ficção criminal com filme de roubo”.

“Minha Lua de Mel Polonesa” estreia em 29 de agosto


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Minha Lua de Mel Polonesa é uma história sobre o resgate das raízes familiares contada de forma leve, com doses cômicas. O longa, vencedor do prêmio da FIPRESCI (Federal Internacional de Críticos de Cinema) de Melhor Filme na última edição do Festival Internacional de Cinema de Moscou, estreia nos cinemas brasileiros em 29 de agosto.

Recém-casados, Anna (Judith Chemla, de A Vida de Uma Mulher) e Adam (Arthur Igual, de Amantes Constantes) são de origem judaica e moram em Paris. Quando Adam é convidado para participar da cerimônia em memória da cidade de seu avô, que foi destruída há 75 anos, eles encaram a viagem à Polônia como a oportunidade de finalmente terem sua lua de mel.

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Ao contrário de Adam, que não está muito animado para a viagem, Anna está ansiosa para conhecer o país natal de sua avó e não vê a hora de descobrir mais de seu passado, que sempre fora um mistério para ela e se reconectar com suas raízes e seus antepassados. Ela só não imaginava quantas surpresas as terras polonesas reservavam para ambos.

Minha Lua de Mel Polonesa é o primeiro filme a ser exibido no circuito Caixa de Pandora, parceria entre a Pandora Filmes e Cinépolis, no segundo semestre de 2019.

“O Traidor” está na competição oficial do Festival de Cannes


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Coprodução entre Itália, Brasil, Alemanha e França, “O TRAIDOR”, do diretor italiano Marco Bellocchio, foi selecionado para a 72ª edição do Festival de Cannes, que acontece de 14 a 25 de maio na cidade francesa, no qual será exibido na Competição Oficial concorrendo à Palma de Ouro. Marco Bellocchio, que foi indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro por Vincere (2009), não tinha um filme concorrendo em Cannes desde então, quando disputou a Palma de Ouro com esse longa. Porém, seus filmes anteriores foram exibidos em festivais como de Veneza e Berlim.

O TRAIDOR é baseado na história real de Tommaso Buscetta e conta a trajetória do mafioso, o primeiro do alto escalão a se transformar em informante no caso do Maxi-Processo contra a Cosa Nostra. Quando Buscetta muda para o Brasil, começa uma guerra de poder entre os clãs mafiosos, liderada pelo clã da cidade de Corleone. Durante essa guerra interna Buscetta (Pierfrancesco Favino) é preso e deportado para a Itália. Incomodado com o rumo que a máfia tomou, distanciando-se dos seus princípios originais, ele faz um acordo com o governo italiano para denunciar seus antigos comparsas numa delação premiada.

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Pela primeira vez na história, um membro da Cosa Nostra quebrou a lei do silêncio e revelou ao mundo o funcionamento interno da máfia italiana. Com as provas fornecidas por Buscetta instalou-se o Maxi Processo, que condenou cerca de 500 mafiosos à prisão, sendo 19 deles à prisão perpétua.

Rodado na Itália, Alemanha e no Brasil, “O TRAIDOR” é uma produção IBC Movie, Kavac Film em coprodução com Rai Cinema (Itália), Gullane em coprodução com Telecine (Brasil), Match Factory Productions (Alemanha) e AD Vitam (França). Produzido por Giuseppe Chaschetto, Simone Gattoni, Fabiano Gullane, Caio Gullane, Michael Weber, Viola Fügen, e Alexandra Henochsberg, tem distribuição no Brasil pela Fenix Filmes e Pandora Filmes.

“Ter ‘O TRAIDOR’ na competição oficial de Cannes representa uma grande vitória para a indústria audiovisual brasileira. É uma coprodução importante, dirigida por um dos cineastas mais importantes do mundo, mas com DNA brasileiro. O filme conta uma história que tem muito a ver com o nosso país, com talentos e equipe daqui e rodado também em terras brasileiras”, dizem os produtores Fabiano e Caio Gullane.

E completam: “Estamos levando o Brasil para Cannes e muito felizes, esse é um sinal relevante para que todos se atentem para a importância da indústria audiovisual no mundo moderno, já que todos os países mais desenvolvidos possuem políticas muito claras e objetivas para o crescimento e a consolidação do audiovisual. Somos uma indústria importante e que está se fortalecendo a cada ano, temos certeza que teremos todo o apoio do governo brasileiro para continuar avançando com esse projeto de colocar o país também como protagonista da produção e distribuição de conteúdo audiovisual no Brasil e no mundo.”