A Cor Púrpura – O Musical, apresentado pelo Ministério do Turismo e pela Bradesco Seguros, iniciou sua temporada em setembro de 2019, fazendo um imenso sucesso de público e crítica, recebendo 73 prêmios e 85 indicações (9 delas ainda não tiveram os resultados divulgados). Com versão musical inédita no Brasil, retorna aos palcos e apresenta temporada no Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, após longa pausa causada pela pandemia. O espetáculo tem direção de Tadeu Aguiar e versão brasileira de Artur Xexéo.
Após temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Salvador, o musical inicia a retomada de sua turnê por São Paulo, trazendo à cena a produção que consagrou o espetáculo: 17 atores, 90 figurinos, um palco giratório de 6 metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de traveling em volta do cenário.
Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro A Cor Púrpura, que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder e ódio, em um mundo marcado por estruturas e diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. O livro A Cor Púrpura foi lançado em 1982. Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar.
Escrito há mais de 35 anos e vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy e Tony, A Cor Púrpura é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região. Com um elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical apresenta a trajetória e luta de Celie contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai, que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros, lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie e passa a morar com o marido Mister. Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia e Shug entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher.
Nesta retomada teatral, o elenco, em sua maioria escolhido por meio de testes, permanece praticamente o mesmo. O espetáculo apresenta a trajetória e luta de Celie (Letícia Soares) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Alan Rocha), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Ester Freitas) e passa a morar com o marido Mister (Wladimir Pinheiro). Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Erika Affonso) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher. Completam o elenco: Analu Pimenta (Squeak); Suzana Santana (Jarene); Hannah Lima (Doris); Cláudia Noemi (Darlene); Caio Giovani (Grady Ensemble); Leandro Vieira (Chefe da Tribo Olinka Ensemble); Gabriel Vicente (Bobby Ensemble); Thór Junior (Pastor Ensemble); Renato Caetano (Soldado Ensemble); Nadjane Pierre (Solista da Igreja Ensemble).
Serviço A COR PÚRPURA
TEATRO SÉRGIO CARDOSO
Sala Nydia Licia – 100% da lotação
Obedecendo aos protocolos de prevenção contra o COVID 19
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo, SP – CEP 01326-010
Em 2011 estreou em Chicago, uma da mais surpreendentes comédias musicais de suspense de todos os tempos, “Murder for Two”, literalmente, “Assassinato para dois”. Após 10 anos de seu lançamento, estreia no Brasil no próximo dia 02 de novembro no Teatro das Artes.
De Kellen Blair e Joe Kinosian, Assassinato para dois, vem, desde sua estreia, conquistando público por onde é encenado. O musical é uma comédia de suspense policial, nos remetendo à narrativa de Agatha Christie. Escrito para dois atores, cantores e pianistas excepcionais, faz a plateia acompanhar atentamente os acontecimentos, rindo em vários momentos, ficando extasiada em outros e, sobretudo, se entretendo com o crime que acontece numa festa, onde todos envolvidos são suspeitos.
Com direção de Zé Henrique de Paula e direção musical de Fernanda Maia, a montagem brasileira traz Thiago Perticarrari como o policial que investiga esse assassinato e Marcel Octavio, que assume o papel de todos os suspeitos e outros personagens que permeiam a história. O piano é elemento precioso e indispensável nessa trama. “O musical explora possibilidades lúdicas do piano e do teatro, um jogo para dois atores/músicos em que as regras são leveza e imaginação”, nos conta Fernanda Maia.
No palco do Teatro das artes, o que o público verá, todas as terças e quartas feiras, às 20h, serão dois grandes artistas exibirem seus talentos. Eles brincam como crianças e se divertem extraindo sons, ritmos e floreios do piano, que ocupa com domínio o espaço cênico.
As surpresas com os personagens que aparecem na velocidade do raio, desaparecem ou se transformam em uma exibição de imaginação inesgotável, destreza e energia, elementos típicos da linguagem do palhaço ou da commedia dell´arte.
Em 2018, as produtoras Selma Morente e Célia Forte assistiram Assassinato para dois na Argentina, a convite de seus parceiros em produções, Eloísa Canton e Bruno Pedemonti. Nos aplausos ao final da peça, já tinham decidido que a Morente Forte Produções compraria os direitos autorais, junto com o produtor da montagem portenha, Juan Iacoponi, para contar no Brasil essa história que ficou anos em cartaz na off-Broadway e diversos países. “É um musical absolutamente irresistível, onde se vê o preciosismo dos atores que o interpretam, levando a plateia ao delírio”, adianta Selma.
Desde sua fundação em 2013, o Coletivo Labirinto tem como pesquisa o olhar para as relações do sujeito com o seu panorama social através da dramaturgia latino-americana contemporânea. Onde Vivem os Bárbaros, de Pablo Manzi, é a terceira montagem do grupo e estreia de forma online e gravada no dia 4 de novembro de 2021. A direção e tradução são de Wallyson Mota, que também integra o elenco ao lado de Abel Xavier, Carol Vidotti, Ernani Sanchez e Ton Ribeiro.
Após estudos e passagens do grupo pela dramaturgia argentina e uruguaia, a peça escrita no Chile apresenta uma ampla base de reflexão para traços determinantes de nosso percurso social, tais como a normalização e a validação da violência dentro de contextos supostamente democráticos. O texto traz ainda uma oportuna reflexão sobre o arquétipo do bárbaro – o ser que está sempre fora da sociedade “civilizada”, excluído de seu epicentro político e social.
A obra conta a história de três primos que, depois de vários anos sem se ver, decidem se encontrar no Chile, em 2015. O anfitrião, diretor de uma ONG reconhecida por realizar ações de estabelecimento da democracia em zonas de conflito, se vê envolvido no estranho homicídio de uma jovem ligada a movimentos neonazistas. Este fato desencadeia atitudes inesperadas das personagens e um extenso debate sobre a ideia que cada um constrói sobre o outro, que culmina na deflagração das diferentes formas de violência entre os convidados.
Onde Vivem os Bárbaros apresenta uma sociedade que busca respostas rápidas para assuntos complexos, mesmo que para isso se arrisque pelo terreno das injustiças e se expresse por gestos inequívocos de silenciamento do que lhe é diferente – entendido então como um inimigo.
Qualquer semelhança com o que vivemos não é mera coincidência. Ao conhecer essa dramaturgia, de diálogos ágeis e sinuosos, o Coletivo Labirinto pôde novamente (assim como tinha lhe parecido com o Argumento Contra a Existência de Vida Inteligente no Cone Sul, seu espetáculo anterior) deparar-se com um material que trata diretamente e de maneira vertical dos desdobramentos de nosso percurso social, estabelecendo assim uma ponte de interlocução com a realidade chilena – comum e ao mesmo tempo diversa a nós.
SERVIÇO: 4 de novembro a 5 de dezembro de 2021 Gratuito Transmissão pelos canais do Youtube dos Teatros da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Duração: 75 minutos Classificação indicativa: 14 anos
TEATRO JOÃO CAETANO DATAS: 04, 05, 06 e 07 de novembro de 2021 HORÁRIO: Quinta, Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 19h VALOR DO INGRESSO: Gratuito (Evento Online)
TEATRO PAULO EIRÓ DATAS: 12, 13 e 14 de novembro de 2021 HORÁRIO: Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 19h VALOR DO INGRESSO: Gratuito (Evento Online)
TEATRO ALFREDO MESQUITA DATAS: 19, 20 e 21 de novembro de 2021 HORÁRIO: Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 19h VALOR DO INGRESSO: Gratuito (Evento Online)
TEATRO CACILDA BECKER DATAS: 26, 27 e 28 de novembro de 2021 HORÁRIO: Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 19h VALOR DO INGRESSO: Gratuito (Evento Online)
TEATRO ARTHUR AZEVEDO DATAS: 03, 04 e 05 de dezembro de 2021 HORÁRIO: Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 19h VALOR DO INGRESSO: Gratuito (Evento Online)
Toda quinta-feira (exceto dia 4 de novembro) vão ter lives pelo Instagram do @coletivo.labirinto e do Teatro da semana.
O teatro esteve em festa na noite da última quarta-feira no palco do Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Após 1 ano e sete meses de hiato provocado pela pandemia da Covid-19, o Prêmio Bibi Ferreira retornou de forma híbrida e adaptada, com participantes e público presentes em capacidade reduzida, respeitando todos os protocolos de prevenção sanitária. A noite de grandes homenagens celebrou a união da classe e reconheceu os destaques teatrais do segundo semestre de 2019 e início de 2020, até o fechamento dos teatros.
Em mais uma edição apresentada pelos mestres de cerimônia Alessandra Maestrini e Miguel Falabella, o Prêmio contemplou diversas categorias dos profissionais de teatro musical e também teatro de prosa (avaliado desde 2019), além de iniciativas como receber, entre os anfitriões, artistas que estão cartaz ou que estarão, em 2022, como forma de incentivar e ampliar a divulgação de seus trabalhos e a volta dos teatros. Outra iniciativa valorizada foi o Fundo Marlene Colé – de apoio a técnicos e artistas das artes Cênicas.
A iniciativa da APTI – Associação de Produtores Teatrais Independentes -, recebeu a Medalha Arthur Azevedo, que tem como missão reconhecer grandes profissionais, projetos e feitos dentro da Cultura, por amparar os profissionais da classe artística que se viram sem fonte de renda durante o fechamento dos teatros em mais de um ano. A coordenação geral do projeto é de André Acioli, Dani Angelotti, Gabriel Fontes Paiva e do também ator, Odilon Wagner, que estiveram presentes no local.
Entre os convidados, estiveram o Prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, que abriu oficialmente a cerimônia e saudou a nova Secretária de Cultura de São Paulo, Aline Torres, e toda a classe artística. O Prefeito, que esteve acompanhado da primeira-dama, Regina Carnovale, ainda ressaltou sobre a alegre marca de 100% da primeira dose de vacinação em pessoas acima de 18 anos na capital.
Também na Abertura da cerimônia, o idealizador do Prêmio Bibi Ferreira, Marllos Silva, responsável pela Marcenaria de Cultura, realizadora do evento, discursou emocionado sobre a felicidade do retorno aos palcos e a saudade dos amigos e colegas de trabalho que deixaram a cena no último ano.
“Ah, que saudade de pisar num palco! Saudade de poder abraçar nossos colegas, de poder ficar perto. Mais de 20 meses sendo obrigados a nos vermos apenas pela tela. Justo nós, povo do teatro, que vive do ao vivo, que gosta de olhar para frente e ver o refletor cegando a gente, ouvir a respiração do público, esperar a risada cair para continuar o texto.
Que tempos foram esses meus amigos, quando tudo foi tirado de nós. Mas a vacina finalmente chegou! Os amigos que nós perdemos infelizmente não voltarão para os palcos e as coxias. Nessa retomada, eles passaram a morar na grande e maravilhosa história do Teatro Brasileiro. E cabe a nós preservar a história desses colegas que não estarão mais do nosso lado”, trouxe o idealizador do Prêmio em sua reflexão de abertura.
Discursos emocionados e homenagens
“O Camareiro”, da TSM Empreendimentos Artísticos, venceu na categoria de “Melhor Peça” na 8ª edição do Prêmio Bibi Ferreira e marcou a noite como um dos grandes momentos de homenagem a Tarcísio Meira, falecido em agosto deste ano. A peça foi o último trabalho de Tarcísio nos palcos e seu reconhecimento na categoria de “Melhor Ator em Peça de Teatro”, junto ao também falecido Sérgio Mamberti, trouxe lágrimas aos presentes. Foi a primeira vez que dois atores venceram o prêmio nesta categoria e uma forma de homenagear a relevante contribuição artística destes grandes nomes da dramaturgia.
O filho de Sérgio Mamberti, Duda Mamberti, subiu ao palco para receber o troféu de seu pai, agradecendo a homenagem e também oferecendo a honra aos outros indicados na categoria. Duda se emocionou ao dizer ao público sobre como é substituir o papel de Sérgio na obra “O Ovo de Ouro”, que rendeu a indicação ao pai, falecido em setembro deste ano, e usou de muita simpatia ao dizer que seu pai está agora intercedendo pela Arte, de onde estiver.
A vencedora na categoria de “Melhor Atriz em Peça de Teatro” foi Irene Ravache, por sua atuação em “A Alma Despejada”. A atriz recebeu das mãos de Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello o troféu. “Eu não conheço nenhum artista que tenha passado pela cabeça em fazer mal a um ser humano. Neste momento, como faz falta um olhar para o outro ser humano e não um deboche”, defendeu a atriz em seu discurso, pedindo mais empatia às autoridades e ao público neste difícil momento atravessado.
Entre os musicais, “Escola do Rock”, do Atelier de Cultura, faturou o prêmio de “Melhor Musical”, entre outras quatro estatuetas. Em outro momento emocionante, Mateus Ribeiro recebeu das mãos de seus “pais” no teatro – Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello – o troféu de “Melhor Ator em Musical” por sua atuação como o protagonista de “Chaves – Um Tributo Musical”, ganhador de outras quatro categorias, incluindo “Melhor Musical Brasileiro”.
Já Letícia Soares foi premiada na categoria de “Melhor Atriz em Musical” pelo seu trabalho em “A Cor Púrpura – O Musical”, e reforçou a importância de algumas conquistas femininas em discurso poderoso. Na escolha pelo voto popular, online, “Hadassa – O Musical”, da Cia Nissi, foi o vencedor na categoria apresentada por Fabi Bang e Gottsha. O troféu de Revelação ficou para Nicole Rosemberg, uma das protagonistas de “Zorro, Nasce Uma Lenda”.
Além da entrega dos prêmios, a noite contou com apresentações de números musicais concorrentes, “Escola do Rock”, “Pippin”, “A Cor Púrpura”, “Zorro, Nasce uma Lenda”, “Chaves – Um Tributo Musical”, além de um número inédito e bem humorado de abertura, dirigido por Daniel Salve, e o emocionante In Memoriam, que, ao som da canção “Alabanza”, do musical “In The Heights”, relembrou perdas importantes no cenário artístico, entre atores e atrizes, técnicos, criativos e profissionais de diferentes áreas ligadas ao teatro.
A cerimônia está disponível na íntegra no canal do YouTube do Prêmio Bibi Ferreira.
VEJA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO PRÊMIO BIBI FERREIRA 2021
PEÇAS DE TEATRO
MELHOR DESIGNER DE LUZ EM PEÇA DE TEATRO
DOMINGOS QUINTILIANO – O Camareiro HIRAM RAVACHE – A Alma Despejada TULIO PEZZONI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM PEÇA DE TEATRO
ANDREA BASSIT – A Alma Despejada JUCA DE OLIVEIRA – Mãos Limpa LUCAS PAPP – O Ovo de Ouro
MELHOR FIGURINO EM PEÇA DE TEATRO
BETH FILIPECKI E REINALDO MACHADO – O Camareiro CASSIO BRASIL – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada MARCELO PIES – Os Sete Afluentes do Rio Ota
MELHOR CENOGRAFIA EM PEÇA DE TEATRO
ANDRÉ CORTEZ – O Camareiro HELIO EICHBAUER (in memoriam) – Os Sete Afluentes do Rio Ota MARCOS FLAKSMAN – O Inoportuno
MELHOR DIREÇÃO EM PEÇA DE TEATRO
MARCO ANTÔNIO PÂMIO – Jardim de Inverno MONIQUE GRADENBERG – Os Sete Afluentes do Rio Ota ULYSSES CRUZ – O Camareiro
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
CLAUDIA MELLO – Mãos Limpa KAREN COELHO – O Camareiro MARTA MEOLLA – Jardim de Inverno
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
IURI SARAIVA – Jardim de Inverno LEONARDO MIGGIORIN – O Ovo de Ouro MARCOS AZEVEDO – O Camareiro MAURICIO DESTRI – Erêndira – A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada
MELHOR ATRIZ EM PEÇA DE TEATRO
ANDREIA HORTA – Jardim de Inverno IRENE RAVACHE – A Alma Despejada MARJORIE ESTIANO – Os Sete Afluentes do Rio Ota
MELHOR ATOR EM PEÇA DE TEATRO
CÁSSIO SCAPIN – O Camareiro DANIEL DANTAS – O Inoportuno FABRICIO PIETRO – Jardim de Inverno SERGIO MAMBERTI (in memoriam)– O Ovo de Ouro TARCÍSIO MEIRA – (in memoriam) O Camareiro
MELHOR PEÇA
ALMA DESPEJADA – Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda JARDIM DE INVERNO – DCARTE O CAMAREIRO – TSM Empreendimentos Artísticos OS SETE AFLUENTES DO RIO OTA – Dueto Produções
MUSICAIS
MELHOR DESENHO DE SOM EM MUSICAIS
GASTON BIRSKI – Escola do Rock – O Musical TOCKO MICHELAZZO – Lazarus TOCKO MICHELAZZO – Zorro, nasce uma lenda
MELHOR DESENHO DE LUZ EM MUSICAIS
BETO BRUEL – Lazarus MIKE ROBERTSON – Escola do Rock – O Musical ROGÉRIO WILTGEN – A Cor Púrpura – O Musical
MELHOR VERSÃO EM MUSICAIS
ARTUR XEXÉO – A Cor Púrpura – O Musical DANIEL SALVE – Madagascar – Uma Aventura Musical MARIANA ELIZABETSKY E VICTOR MÜLETAHLER – Escola do Rock – O Musical
MELHOR LETRA E MÚSICA ORIGINAL EM MUSICAIS
CAIQUE OLIVEIRA E PAULO OCANHA – Hadassa – O Musical
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL EM MUSICAIS
ELISIO LOPES JR. – Dona Ivone Lara – O Musical FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical
MELHOR ARRANJO ORIGINAL EM MUSICAIS
FERNANDA MAIA – Chaves – Um Tributo Musical MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus NANDO DUARTE – Samba Futebol Clube
MELHOR VISAGISMO EM MUSICAIS
ANDERSON BUENO – Madagascar – Uma Aventura Musical FÁBIO NAMATAME – Chaves – Um Tributo Musical FELICIANO SAN ROMAN – Escola do Rock – O Musical
MELHOR FIGURINO EM MUSICAIS
FAUSE HATEN – Madagascar – Uma Aventura Musical NEY MADEIRA E DANI VIDAL – A Cor Púrpura – O Musical THEODORO COCHRANE – Zorro, nasce uma Lenda
MELHOR CENOGRAFIA EM MUSICAIS
NATALIA LANA – A Cor Púrpura – O Musical DANIELA THOMAS E FELIPE TASSARA – Lazarus
MELHOR COREOGRAFIA EM MUSICAIS
ALONSO BARROS – Pippin BÁRBARA GUERRA E JOHNNY CAMOLESE – Zorro, nasce uma lenda GABRIEL MALO – Chaves – Um Tributo Musical
MELHOR DIREÇÃO MUSICAL EM MUSICAIS
CARLOS BAUZYS – Zorro, nasce uma lenda DANIEL ROCHA – Escola do Rock – O Musical MARIA BERALDO E MARIÁ PORTUGAL – Lazarus MELHOR DIREÇÃO EM MUSICAIS
FELIPE HIRSCH – Lazarus MARIANO DETRY – Escola do Rock ZÉ HENRIQUE DE PAULA – Chaves – Um Tributo Musical
REVELAÇÃO EM MUSICAIS
ELENCO INFANTIL – Escola do Rock – O Musical HADASSA MAZARÃO – Hadassa – O Musical LARISSA NOEL – Dona Ivone Lara – O Musical NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda NICOLAS AHNERT – Isso que é o Amor
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAIS
ANALU PIMENTA – A Cor Púrpura – O Musical CAROL COSTA – Chaves – Um Tributo Musical ISABEL FILLARDIS – Dona Ivone Lara – O Musical MIRA HAAR – Pippin THAIS PIZA – Escola do Rock – O Musical
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAIS
ALAN ROCHA – A Cor Púrpura – O Musical DIEGO VELLOSO – Chaves – Um Tributo Musical LUCAS CÂNDIDO – Madagascar – Uma Aventura Musical SÉRGIO MENEZES – A Cor Púrpura – O Musical
MELHOR ATRIZ EM MUSICAIS
FERNANDA JACOB – Dona Ivone Lara – O Musical LETÍCIA SOARES – A Cor Púrpura – O Musical NICOLE ROSEMBERG – Zorro, nasce uma lenda TOTIA MEIRELES – Pippin
MELHOR ATOR EM MUSICAIS
ARTHUR BERGES – Escola do Rock – O Musical JESUÍTA BARBOSA – Lazarus JOÃO FELIPE SALDANHA – Pippin MATEUS RIBEIRO – Chaves – Um Tributo Musical MAURÍCIO XAVIER – Madagascar – Uma Aventura Musical
MELHOR MUSICAL BRASILEIRO
CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções DONA IVONE LARA – O MUSICAL – Fato Produções Artísticas HADASSA – Cia Nissi SAMBA FUTEBOL CLUBE – Coisas Nossas Produções Artísticas e Tema Eventos Culturais
MELHOR MUSICAL
A COR PÚRPURA – O MUSICAL – Estamos Aqui Produções CHAVES – UM TRIBUTO MUSICAL – Del Claro Produções ESCOLA DO ROCK – O MUSICAL – Atelier de Cultura LAZARUS – Dueto Produções PIPPIN – Möeller & Botelho ZORRO, NASCE UMA LENDA – Atual Produções e Bárbaro Produções
MELHOR MUSICAL (VOTO POPULAR)
Hadassa – O Musical
MEDALHA ARTHUR AZEVEDO
Fundo Marlene Colé – Associação de Produtores Teatrais Independentes (APTI)
Inédita no Brasil, Sede é a terceira peça do autor libanês-canadense Wajdi Mouawad montada pelo ator Felipe de Carolis. Suas outras incursões no universo do premiado autor foram duas montagens de sucesso que percorreram mais de 20 cidades em turnê: Incêndios, que ficou 4 anos em cartaz, e Céus, que esteve em cartaz durante 3 anos, ambas dirigidas por Aderbal Freire-Filho. Felipe tem muita convicção na universalidade do teatro de Wadji, após experiência de quase 9 anos com seus textos e agora se associa às produtoras Selma Morente e Célia Forte para realizar Sede, em uma montagem de Zé Henrique de Paula. A produção é apresentada pela Secretaria da Cultura e pela Bradesco Seguros.
A peça conta com humor a história de três personagens, interpretados por Felipe de Carolis, Luna Martinelli e Marcelo Várzea, em busca da representatividade de suas identidades. O texto do autor contemporâneo mais premiado da atualidade narra a jornada de pessoas com sede de viver e de provar, através de suas inquietações pessoais e artísticas, que a educação pode salvar vidas. Sede é uma crítica subjacente ao nosso modo de vida: ao neoliberalismo, ao capitalismo agressivo, mesquinho e predatório da nossa sociedade. Modo de vida esse que é capaz de separar pessoas que se amam e alimentar uma geração cada vez mais ansiosa e com o maior número de depressão entre jovens insatisfeitos de todos os tempos.
Wajdi Mouawad apresenta um conjunto de obra muito coeso com temas recorrentes como origem, ancestralidade e a presença determinante do passado na vida das pessoas. A estrutura de seu texto é enigmática e misteriosa, quase um quebra cabeças, e existe uma razão para esse formato, pois a peça é cheia de imagens e metáforas. Sede também promove uma discussão sobre a importância da arte e da beleza em nossas vidas. “Não a beleza no sentido mesquinho, mas ela como experiência estética de primeira grandeza e experiência estética renovadora e revitalizante pras nossas almas”, conta o diretor Zé Henrique de Paula.
Trata-se de um texto universal, com temas que dizem muito a nosso respeito, mesmo sendo ele um autor franco-libanês radicado no Canadá. “São grandes quantidades de questões e elementos que se comunicam com a plateia brasileira e é muito importante falar de tudo o que ele fala”, afirma Zé Henrique assegurando que a tradução do texto é muito fiel e criteriosa, respeitando tanto a estrutura e o vocabulário, quanto a ideia central do autor. “Não mexi no texto. É brilhante, poético, sofisticado. Não me sinto no direito de modificar nada”, pondera o diretor.
Ao misturar realidade, ficção, humor, músicas e drama, Sede é uma peça contundente, emocionante e que põe em cheque radicalismos ao proporcionar, através de sua narrativa, a certeza de que o futuro das nações está nas mãos da educação, respeito às diferenças e cultura de cada país. Com esse texto podemos voltar a ouvir a palavra singular, lúcida e engajada de Wajdi Mouawad.
SERVIÇO
SEDE
TEATRO TUCARENA (288 lugares)
Rua Monte Alegre, 1024 (entrada pela Rua Bartira) – Perdizes
Informações: 3670.8455 / 8454
Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 20h. Domingo das 14h às 19h. Estacionamento conveniado: R$ 18 (Rua Monte Alegre, 835/ mediante apresentação do ingresso do espetáculo). Valet Estapar: R$ 30 (somente sábados e domingos)
Quem foi Maria Felipa, Maria Quitéria, Aracy de Carvalho e Margarida Maria Alves? Mulheres que fizeram história, guerreiras, fadas madrinhas e sementes. Todas com um Super Poder.
O espetáculo infantil, HEROÍNAS NA HISTÓRIA, conta a história dessas mulheres que salvaram vidas, lutaram em batalhas e conquistaram direitos. Verdadeiras heroínas. No espetáculo é possível conhecer a história de maneira lúdica e divertida.
O grande livro de Histórias é aberto e as histórias de cada heroína são escritas, guiadas pela linha do tempo.
Começando com Maria Quitéria, uma mulher tão antiga que viveu no Brasil antes mesmo dele se chamar Brasil, e se tornou a primeira mulher no exército brasileiro lutando por independência.
Você saber o que quer dizer independência?
A peça aborda o universo das heroínas, mulheres reais e notáveis. Faz ao espectador ter uma viagem e assim conhecer a vida de grandes mulheres brasileiras como: Margarida Maria Alves, Aracy de Carvalho, Maria Quitéria e Maria Felipa, mulheres que não aceitaram os lugares que lhes deram, criaram alternativas e buscaram a justiça, permite construir a autoestima de meninas e mulheres.
Demonstrar através do teatro que mulheres lutaram pela independência, combateram o nazismo, lutaram contra injustiças, é permitir que meninas e mulheres criem uma identidade de desenvolvimento de suas habilidades. E permitir aos meninos e homens uma identidade respeitosa em relação às mulheres. O que politicamente é um passo em direção a equidade de gênero e a diminuição das desigualdades sócio-econômico-culturais, o que favorece a todos.
Para o diretor Tato Fischer, “Revisitar as heroínas que Litta Mogoff abarcou para compor este trabalho da CIA Guarda Chuva, voltando-se para conhecer a efetiva participação do feminino na história, faz-nos ao menos perceber quanto a humanidade se desenvolveu a partir do que fizeram essas mulheres em sua existência”.
Segundo Michael Pollak em seus estudos sobre memória social, a memória é um fenômeno construído social e individualmente, é ligada fenomenologicamente pela memória e o sentimento de identidade. Isto é, a imagem que o indivíduo constrói de si próprio e também apresenta aos outros, para ser percebido da forma que deseja. A memória é algo construído, um selecionado de fatos.
A memória também é constituída por pessoas, personagens, que se tornem conhecidas de um grupo mesmo que separados por séculos. Rememorar as personagens “Heroínas na História” é um projeto de resgate da memória social, resgate da participação de mulheres na história nacional e uma ferramenta para empoderamento. A memória é um elemento constituinte do sentimento de identidade. Assim, anular pouco a pouco a participação histórica dessas mulheres é uma maneira de diminuir as capacidades de todas as mulheres.
Serviço
Heroínas na História Teatro Ruth Escobar (300 lugares) Rua dos Ingleses 209 – Bela Vista Bilheteria sábados e domingos a partir das 14h Telefone: 3284-3382 Estreia dia 03 de outubro Domingos às 16h Temporada até 31 de outubro Classificação: Livre Duração: 45 minutos Ingressos: R$ 50,00 Vendas on line: Sampa On Line Ingresso antecipado R$25,00 Ingresso com kit jogos R$50,00
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