Prêmio Bibi Ferreira anuncia data da 8ª edição com celebração presencial


Créditos: Náira Messa


Com o avanço do programa de vacinação na cidade de São Paulo e o fim da quarentena, que permite, entre liberações e flexibilizações, a retomada do setor cultural e seus eventos, o Prêmio Bibi Ferreira, que já havia divulgado a realização de sua 8ª edição no Teatro Sério Cardoso, em São Paulo, de forma virtual, se adapta agora às novas possibilidades e anuncia sua cerimônia presencial, marcada para a noite de 20 de outubro, aderindo todos os protocolos e medidas de segurança do Governo do Estado.

Idealizado pelo produtor Marllos Silva, da Marcenaria de Cultura, o prêmio, considerado um dos mais importantes e realizado via PROAC LAB neste ano, receberá especialmente entre os convidados profissionais envolvidos na cerimônia e seus indicados, que compõem uma lista com mais de 100 nomes entre artistas, produtores e criativos, representantes das produções destacadas nas 29 categorias dedicadas ao teatro musical e ao teatro de prosa – este avaliado desde a última edição, em 2019. A restrição se alinha à capacidade atual permitida, limitada a 60% de ocupação.

Para os que desejarem acompanhar a cerimônia, marcada pelos tradicionais números musicais de abertura e encerramento, criados especialmente para a celebração, além das apresentações de alguns espetáculos indicados a Melhor Musical, o evento, conduzido pelos já conhecidos Mestres de Cerimônia, Alessandra Maestrini e Miguel Falabella, terá transmissão ao vivo através do #CulturaEmCasa, plataforma gratuita de conteúdo cultural criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, pensada para propagar a Arte.

“O Prêmio foi criado para ser um momento de confraternização da comunidade, e após um período tão longo de distanciamento, sem podermos trabalhar, exercer a nossa arte, confraternizar em palcos e coxias, a cerimônia ganha um significado ainda mais forte. É o marco da volta do teatro, o reencontro do público com os artistas. O nosso renascimento. Sem dúvida será uma cerimônia muito emocionante, poderemos homenagear os nossos colegas que não estarão mais nas coxias e palcos. O teatro está voltando, mas os artistas só fazem 50% do espetáculo, os outro 50% são feitos pelo público”, diz Marllos.

Para a edição de 2021, o júri técnico, composto por Charlles Dalla, Fabiana Seragusa, Jamil Dias, Luiz Amorim, Miguel Arcanjo Prado e Ubiratan Brasil, avaliou 24 espetáculos, sendo 14 musicais e 10 não-musicais, que cumpriram temporada inédita em São Paulo entre julho de 2019 e 17 de março de 2020, considerando a realização de no mínimo 12 apresentações entre outros requisitos de elegibilidade, o que acabou por adiar a participação de espetáculos recém estreados na última semana de avaliação, como ‘Donna Summer Musical’ e ‘Silvio Santos Vem Aí’, que, com a reestreia, poderão concorrer em 2022.

“Em um momento tão difícil para nós, ter um ponto de retorno que aumente a chama do teatro é muito importante. Não vamos esquecer o que vivemos nestes 18 meses de paralisação, mas foi pensando no trabalho de todos que se dedicaram às produções de 2019 e do começo de 2020 que optamos por realizar a cerimônia celebrando estes trabalhos, para que eles não fiquem no esquecimento. Não estamos pegando de onde parou e seguimos, mas não podemos abandonar a nossa história”, finaliza Marllos.

Maracujá Laboratório de Artes lança trilha sonora de seu premiado musical infantil “Nerina, a Ovelha Negra”


Créditos: Caca Diniz


O projeto “Circulação Nerina, a Ovelha Negra”, realizado pelo grupo Maracujá Laboratório de Artes através da 10ª edição do Prêmio Zé Renato de teatro para a cidade de São Paulo, chega à sua conclusão.

Depois de nove meses em processo de produção para esta etapa final, em 8 de julho de 2021 o grupo entregou gratuitamente à Secretaria Municipal de Educação (SME) 900 “kits espetáculo” Nerina, a Ovelha Negra. Composto por um CD com a trilha sonora do espetáculo em novos arranjos, um DVD com as duas versões do espetáculo na íntegra e uma revista didática sobre a peça, os kits foram distribuídos a CEUs e EMEFs da cidade de São Paulo através da SME.

Além disso, estes kits também dão acesso às versões digitais desses mesmos materiais (vídeo, músicas e revista), possibilitando que todas as instituições consigam acessar, de alguma forma, o material entregue.

E desde a última sexta-feira (17) , a trilha sonora do espetáculo está disponível nas principais plataformas de streaming de música (Spotify, Deezer, Apple Music, iTunes, YouTube Music, Tidal, Amazon Music, entre outras) e poderá ser acessada rapidamente pelo link: https://linktr.ee/albumnerina.

O Maracujá Laboratório de Artes decidiu liberar este material para o público em geral, pois é um pedido de grande parte das pessoas que já assistiram à peça desde sua estreia em 2017. Agora já é possível o acesso às músicas do espetáculo independentemente das apresentações teatrais presenciais.

Baseada no livro homônimo do cartunista Michele Iacocca, a premiada opereta com bonecos e atores do Maracujá Laboratório de Artes conta a história de Nerina, uma ovelha que é expulsa do rebanho só por ter uma cor diferente. Ao ir embora sozinha, ela acaba encontrando alguns lobos, que propõem usá-la como isca para atrair e devorar as ovelhas que a expulsaram, como vingança. Mas Nerina vai provar que o ódio nunca é o melhor caminho, tomando uma decisão que mudará a vida de todas.

Créditos: Divulgação

O espetáculo, voltado para o público de todas as idades, tem como tema o racismo, que ainda persiste em existir em nossa sociedade, sendo urgente o desenvolvimento de ações que contribuam para reeducar o olhar de todos para mudar esta situação. Levar o tema ao teatro, portanto, foi a forma que o grupo encontrou para tentar fazer sua parte nesta luta.

O espetáculo retoma a pesquisa sobre plasticidade visual na cena, utilizando o teatro físico e vídeo cenários com puppet toys (que reproduzem os ambientes mostrados nas ilustrações do livro). Todas as músicas foram compostas pelo autor do livro, Michele Iacocca, e pelo diretor do espetáculo e também do Maracujá Laboratório de Artes, Sidnei Caria. Para os arranjos, foi chamada a diretora musical Fernanda Maia (de “Urinal – o musical”, “Carrossel – o musical”, “Chaves – um tributo musical”, entre outros), que propôs brincar com as diferenças culturais trazidas pelas culturas negra e caucasiana e seus desdobramentos, com referências a música clássica europeia, o reggae, o blues e misturas sonoras como o samba, a bossa nova e o choro, que revelam musicalmente nossa miscigenação cultural. São reconhecíveis clássicos da música erudita, como a valsa Danúbio Azul, de Strauss, a Nona Sinfonia de Beethoven, a Aleluia de Hendel, entre outras, em arranjos para violão executados pelo próprio elenco, que também utiliza o teclado, trombone de vara, caxixi e agogô em cena.

Soraya Ravenle realiza show ‘Ubirajara” com direção de Inez Viana


Créditos: Cristina Granato


Era ainda o primeiro semestre de 2020, início da pandemia, quando um planeta inteiro se resguardava em casa, perplexo, sem entender muito do que acontecia. Neste momento, artistas de todo o mundo ocupavam janelas e terraços com sua arte, cantando, dançando e tocando instrumentos na busca de trazer alento e diminuir a solidão de cada um isolado em seu quadrado. Assim fez Soraya Ravenle, ao cantar para os moradores do seu edifício, o Edifício Ubirajara – nome que deu origem ao show que começou a ser gestado em plena incerteza, e que agora chega aos palcos com direção de Inez Vianna.

Ubirajara vem do idioma indígena Tupi, formado pela junção dos elementos “übürai”, que significa “lança” e “yara”, que quer dizer “senhor” – “senhor da lança” ou “senhor da vara”.

“Ubirajara é o nome do prédio onde moro há 26 anos, onde criei minha filha. Somente durante a pandemia fui procurar saber o que significa, cantei na janela e conversei com muitos vizinhos com quem não tinha trocado mais do que um bom dia, uma boa tarde, um boa noite. Bons encontros estão acontecendo na vizinhança. Novas redes de afetos… (…) Esse show nasce da cantoria na janela, que passou para a quadra do prédio e agora vai para os palcos, todos os possíveis… que nem sabemos quais serão…”, conta a artista.

Créditos: Cristina Granato

Neste trabalho, que a própria Soraya reconhece como diferente de todos os que já fez, são difusos os limites entre corpo, voz e atuação – as expressões existem absolutamente interligadas. Numa fluidez cênica contínua, não vemos onde começa uma e termina a outra.

“Para mim, UBIRAJARA é um show libertador, onde as fronteiras do canto, da dança e da poesia, estão borradas, dialogando com esse nosso tempo atípico. São vários os estilos musicais que compõem o show, sobressaindo a canção brasileira, em toda sua potência e originalidade, agregando aos arranjos uma sonoridade peculiar.”, explica a artista.

Soraya Ravenle está fisicamente só no palco, mas em boa companhia, como ela mesma define. Em cena, dialoga com artistas e amigos que contribuíram com as bases sonoras, formando uma costura colorida de sons. Suas presenças são ouvidas ao longo de todo o show: Edu Krieger no violão; Maria Clara Valle no violoncelo; Joana Queiroz no clarone; Pc Castilho e sua flauta; Diego Zangado no batuque; Julia Bernat e Stella Rabello no violão e vozes; Pedro Luis na faixa dançante tirada do Arco do Tempo (CD de Soraya com músicas de Paulo Cesar Pinheiro), além de cantos à capela.

A diretora, Inez Viana, celebra o encontro artístico tardio com a colega de anos: “Além da alegria de compartilhar com a Soraya essa criação, o nosso encontro artístico me traz uma emoção singular, pois apesar de nos conhecermos há quase 30 anos, a minha admiração por seu talento, por sua trajetória e por sua eterna busca pelo conhecimento, aumenta a cada dia desse novo mundo, que estamos ‘todes’ tendo que aprender a escutar e a lidar”.

Serviço
Dias 09 e 16 de setembro (5ªf) no Teatro PetraGold, às 19h
Rua Conde de Bernadote, 26 – Leblon / RJ Tel: 21 2529-7700
INGRESSOS PARA TRANSMISSÃO AO VIVO E ON-LINE: a partir de R$20,00
INGRESSOS PARA PLATEIA PRESENCIAL: R$50 E R$25 (meia)
VENDAS: www.sympla.com.br
DURAÇÃO: 60 min / CLASS INDICATIVA: livre

Donna Summer Musical retorna em setembro no Teatro Santander


Créditos: Caio Gallucci


Ansiosamente aguardado, o espetáculo “DONNA SUMMER MUSICAL” está de volta para nova temporada em São Paulo. Apresentado pelo Ministério do Turismo e pela Santander Seguros e Previdência, o celebrado musical retorna ao Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo, com seu elenco original. Para o público e equipe técnica será o fim de um ano e meio de espera – a temporada inicial foi suspensa na semana seguinte a sua aclamada estreia por determinação das autoridades sanitárias no combate à pandemia do COVID19, para garantir a segurança do público, elenco e equipe técnica.

Dirigido por Miguel Falabella e estrelado por Jeniffer Nascimento, que interpreta a diva no auge da carreira – Disco Donna, por Karin Hils, que dá vida à Diva Donna, e pela atriz revelação Amanda Souza, que interpreta a Donna Jovem, a plateia do espetáculo terá uma nova configuração, com limitação de público a 60% de ocupação.

Para que o público possa contar com mais opções de horários, a nova temporada, a partir de 02 de setembro, terá seis sessões semanais – quintas e sextas-feiras às 21h, sábados às 17h30 e 21h00 e domingos às 16h00 e 19h30. Ingressos estão à venda em sympla.com. Confira as informações sobre venda de ingressos em SERVIÇO abaixo.

Créditos: Caio Gallucci

Zelando pela segurança e saúde de seu público e funcionários, tudo será realizado seguindo as mais rígidas regras determinadas pelas autoridades sanitárias, para que todos se sintam seguros nesse momento de retorno. O público presencial será limitado a 60% da capacidade normal, e o teatro trabalhará com o mapa de lugares em xadrez, respeitando o distanciamento social de 1,5 metros, de acordo com os protocolos autorizados pelo poder público para a volta das atividades presenciais.

“Donna Summer Musical” estreou na Broadway em março de 2018, com enorme sucesso de público e crítica. Sua montagem no Brasil tem o mesmo status de superprodução. Além das três atrizes principais e do elenco com 23 atores e bailarinos, escolhidos em audições, o espetáculo tem um imponente cenário de 260m² e 13 toneladas, construído com muitos espelhos e um impressionante jogo de iluminação. Para recriar as muitas fases da vida da cantora, o elenco usa mais de 50 perucas e cerca de 200 diferentes peças de figurino.

Com direção geral de Miguel Falabella e direção musical de Carlos Bauzys, o espetáculo é mais uma realização da Atual Produções e da Bárbaro!, responsáveis, entre outros, pelos musicais “We Will Rock You Brazil”, “Alegria Alegria”, “Hebe, O Musical” e “Zorro – Nasce uma lenda”.

Créditos: Caio Gallucci

Na trilha sonora do espetáculo, que aborda temas como o racismo, igualdade de gênero e empoderamento feminino, estão os sucessos mundiais da grande estrela, músicas que já fazem parte do inconsciente coletivo das pessoas, como “I feel love”, “Love to love you baby”, “Mac Arthur Park”, “On the Radio”, “Bad Girls”, “She works hard for the money”, “Hot Stuff” e “Last Dance”, para citar somente algumas!

SERVIÇO

DATA:
2 de setembro

LOCAL:
Teatro Santander (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi, São Paulo)

HORÁRIO:
Quintas e sextas-feiras às 21h00 – Sábados às 17h30 e 21h00 – Domingos às 16h e 19h30

DURAÇÃO:
1h40 minutos sem intervalo

CLASSIFICAÇÃO:
12 anos

MAIS INFORMAÇÕES:
HORÁRIO: quintas e sextas-feiras às 21h00, sábados às 17h30 e 21h00 e domingos às 16h e 19h30. Dia 21/10 (quinta-feira) não haverá sessão. Dia 02/11 (terça-feira) haverá sessão extra.

Valor dos ingressos: De R$ 75,00 a R$ 280,00
VENDAS: SYMPLA.COM – A partir do dia 16 de julho
Entre os dias 12 e 15 de julho, remarcação preferencial para o público que já possui ingressos, através de contato com o email sac@teatrosantander.com.br

Clientes Santander tem 30% de desconto nos ingressos inteiros, limitados a 2 por CPF

Marianna Alexandre celebra fase no audiovisual com novela e cinema

Marianna Alexandre celebra fase no audiovisual com novela e cinema

Créditos: Pino Gomes


Colecionando trabalhos nas mais diversas áreas, Marianna Alexandre (20) se prepara para entrar na última fase da novela ‘Gênesis‘, intitulada ‘José do Egito‘, exibida pela TV Record. Na pele de Amarilis, do núcleo egípcio da produção exibida desde janeiro de 2021, a jovem carioca mergulhará, a partir deste mês, na atmosfera faraônica da trama escrita por Camilo Pellegrini, Raphaela Castro e Stephanie Ribeiro e dirigida por Edgard Miranda.

Embora experiente na atuação, Marianna é estreante na TV, e contou com a ajuda das preparadoras de elenco Nara Marques e Vera Freitas para dominar a linguagem e dar vida à sua nova personagem, que define como doce, gentil e angelical, mas também esperta, curiosa e muito apegada a família, detalhe este com o qual se identifica e fascina. Amarilis se muda para o Egito após seu irmão, Sheshi, assumir o trono como Faraó, e com ele cultiva uma relação de carinho e cumplicidade, tal qual a relação que tem com sua irmã mais nova na vida real.

Com as gravações da última fase iniciadas há poucas semanas, o ritmo já se mostrou intenso para a atriz, que define o ambiente de televisão como ‘bem diferente’ do que está acostumada. Entre gravações internas e externas, Marianna precisou superar o medo de contracenar com animais e celebra a troca acolhedora com os colegas de núcleo, representados por Fernando Pavão, Samia Abreu e Kizi Vaz, com quem compartilhará a importante missão de contar um pouco mais sobre um período histórico e milenar.

Acredito que contar uma história de grande domínio público, como Gênesis, representa uma grande responsabilidade, tendo um enorme peso para a carreira de qualquer ator. Apesar de minha personagem não estar na Bíblia, me sinto honrada por poder complementar um pouco mais esse enredo, que carrega um importante significado para tantas pessoas. Sempre que assisto aos capítulos, consigo identificar situações que vivemos até hoje, então acho que eles podem funcionar como um exercício de reflexão de nosso próprio cotidiano. Como o slogan da novela diz: “para entender o presente, temos de voltar ao início“, diz ela, que, ao se encantar com o audiovisual, pretende passar a conciliar a teledramaturgia com os espetáculos.

Marianna Alexandre celebra fase no audiovisual com novela e cinema
Créditos: Pino Gomes

Além da Novela

Em um breve hiato dos palcos, a jovem, que já esteve em musicais como ‘Se Meu Apartamento Falasse‘ e ‘A Noviça Rebelde‘ – onde alternou a personagem Liesl com Larissa Manoela –, tem também laços estreitos com o cinema, mercado do qual faz parte há cinco anos através da dublagem, dando voz a diferentes personagens, de filmes, séries e desenhos, em gêneros como suspense (Invocação do Mal 2, Annabelle 2, Pretty Little Liars), ação (Homem Aranha de Volta ao Lar), dramas (Mare of Easttown e A cozinheira de Castamar), produções infantis e adolescentes (Gabby Duran – Babá de Alliens e A Guarda do Leão) e animes (I’ve Been Killing Slimes for 300 Years and Maxed Out My Level).

A relação com a sétima arte se estende também à sua participação no filme ‘O Outro Lado do Paraíso‘ (2016), de André Ristum, e que surgiu através da Escola de Música de Brasília (EMB), onde estudou durante um período de morada na capital brasileira, tendo ali seus primeiros contatos com a Arte, a começar pela musicalização, participando de corais e estudando teclado e piano erudito, que pratica até hoje, especialmente em momentos que se dedica ao lado cantora e explora composições próprias, como ‘Cor de Mel‘, lançada em 2020.

Depois do filme eu sabia que queria seguir a Arte como profissão, então comecei com os cursos de teatro em Brasília. Logo depois, me mudei para o Rio de Janeiro, e, desde então, não parei mais de estudar. Cursei o Tablado por dois anos com o Cico Caseira, fiz cursos livres na CAL e entrei no Aprofundamento em Teatro Musical do Ceftem – sendo a aluna mais nova nele. Sempre sonhei em estudar no exterior, e, em 2018, consegui concretizar ao ganhar uma bolsa de estudos para estudar Teatro Musical por um mês no New York Conservatory for Dramatic Arts“, conta ela sobre os primeiros passos acadêmicos, impulsionados pelas câmeras.

E a história da artista com o cinema ganhará continuação em breve, embalada pelo ritmo da Jovem Guarda e hits como ‘Estúpido Cupido‘ e ‘Banho de Lua‘, sucessos na voz de Celly Campello, personagem real que terá sua vida adaptada para as telas e será vivida por Marianna, que chegou a mudar radicalmente de visual para se aproximar ainda mais da imagem da cantora. Com direção de Luiz Alberto Pereira, a cinebiografia musical ‘Um Broto Legal‘ vai transitar por diferentes fases, partindo da infância em Taubaté, passando pela ascensão meteórica no rock nacional, até a decisão do término da carreira em função do casamento, no auge dos anos 60.

Com certeza foi uma responsabilidade imensa interpretar a Celly, uma cantora tão importante e querida pelo Brasil. Costumo dizer que quando a personagem é fictícia temos uma liberdade maior de criação, diferentemente do que acontece com alguém que existiu de verdade, já que é preciso fazer com que o telespectador consiga enxergar aquela pessoa bem na frente dele. Todo o processo exigiu um outro tipo de dedicação e entrega, em que precisei internalizar muitos detalhes, e para a preparação, tive a oportunidade de conversar com pessoas que estiveram presentes na vida dela, como Dimas Oliveira e o irmão mais velho, Tony Campello. Também assisti à diversas entrevistas na internet, busquei fotos que mostrassem um pouco do seu dia a dia, e materiais que a retratavam nos palcos, tudo para aprender seus trejeitos e formas de cantar“, conta Marianna, que, após concluir a novela, tem esse como seu primeiro grande projeto para 2022, ainda sem data de estreia.

A sétima e última fase da novela Gênesis está prevista para estrear no mês de agosto.

‘Louca Terapia’ estreia no Teatro West Plaza

'Louca Terapia' estreia no Teatro West Plaza

Créditos: Divulgação


A Cia dos Reis traz de volta “Louca Terapia” neste sábado (07) com nova roupagem e um novo casal para ser atendido pelos terapeutas mais picaretas de todos os tempos. A peça que ficou entre as seis melhores comédias do ano de 2016 e também de 2018, cumpriu temporada com bom retorno de critica e público, retorna ao Teatro West Plaza. O quarteto promete gargalhadas e reprise de algumas das cenas já vistas na primeira versão.

Na história, Guto e Will se conhecem e pouco tempo depois decidem morar juntos. Por terem vidas muito diferentes e comportamentos opostos logo surgem problemas na relação, então sem contar um para o outro eles decidem procurar terapia alternativa e acabam caindo nas mãos de dois farsantes que de terapeutas não tem nada. Os picaretas Jhon e Miguel ao invés de resolver as questões da relação acabam deixando o casal tão louco quanto eles.

Serviço:

Teatro West Plaza – Sala Nicette Bruno

Sábados às 19h00

Datas: 07, 14, 21 e 28 de Agosto.

Ingressos: Sampa Ingressos

Gênero: Comédia

Duração: 90 minutos

Elenco: Bruno Bianchi, Ivo Ueter, Humberto Moraes e Kleber Reis.

Autores: Filipe Bertini e Ivo Ueter

Direção: Ivo Ueter