Ícaro Silva, Claudio Lins, Hugo Bonemer participam da 6ª edição do “Tudo ao contrário”


Créditos: Clarissa Ribeiro


O CEFTEM realiza no dia 30 de novembro a 6ª edição do “Tudo ao Contrário” no Teatro Riachuelo (RJ) às 20h. O evento, dirigido por Reiner Tenente e João Fonseca terá renda arrecadada para a Sociedade Viva Cazuza e Casinha, e contará com apresentações de artistas conhecidos do segmento musical.

O show vai contar com apresentação de vários artistas conhecidos do segmento musical, como Hugo Bonemer, Suzy Brasil, Ícaro Silva, André Dias, Laila Garin, Claudio Lins, Cris Pompeu, Stella Maria Rodrigues, Gottsha, Nando Brandão, Helga Nemetik, Soraya Ravenle entre outros *. Todos voluntários, em prol de uma boa causa: arrecadar fundos para as instituições.

O evento, idealizado por Caio Loki (Loki Entretenimento), tem direção musical de Tony Lucchesi, coreografias de Quéops, direção de produção de Joana Mendes e realização de João Fonseca e CEFTEM.

– Acho que é um momento muito importante para a nossa cultura, depois de um período mais crítico da pandemia, além da falta do sucateamento do nosso setor, o ‘Tudo ao Contrário’ vem com essa função de mostrar que através da arte iremos continuar a resistir e ajudar a sociedade. Falar de cultura e das questões de diversidade são de extrema importância, o show vem para tratar delas, de maneira divertida ele ajuda a sociedade a perceber que somos todos iguais, além de fortalecer a união entre todos os artistas – finaliza Reiner Tenente.

Os ingressos já estão à venda pelo Sympla: Clique aqui!

Mais informações pelo https://www.instagram.com/tudoaocontrariomusical/

* Artistas, e números, sujeitos a alteração, dependendo da agenda dos mesmos.

Tudo ao Contrário 6 – A Cena em Prol da Vida

Dia 30 de novembro – 20h
Teatro Riachuelo
Rua do Passeio 38/40 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: Plateia Vip: R$ 120
Plateia normal: R$ 60
Balcão e balcão nobre: R$ 40
Classificação: 12 anos
Duração: 120 min
Telefone: (21) 3554-2934

Hugo Bonemer estreia podcast sobre diversidade


Créditos: Divulgação


Sucesso por onde passa, o multifacetado Hugo Bonemer, um dos finalistas do “Show dos Famosos” em 2020, que interpretou dentre vários personagens, a maravilhosa Amy Winehouse, além de ter dado voz a ninguém mais, ninguém menos que Freddie Mercury na versão dublada de “Bohemian Raphsody”,  estreia o novo projeto intitulado “Chama o Hugo!!!”,  uma nova vertente para falar abertamente sobre os desafios e tratar de assuntos complicados de forma afetuosa, buscando um sentido universal e honesto.

Hugo revelou detalhes do podcast e anunciou o que o público pode aguardar desta nova fase da carreira. Confira!

Acesso Cultural: Por que fazer um podcast?

Hugo Bonemer: Comecei a consumir podcast enquanto estava  realizando outras atividades, senti esperança com muito do que escutei e tive vontade de me comunicar por esse formato também.

AC: Seu primeiro episódio se chama “famílias com filhos gays”, por que endereçar à família toda e não apenas ao público gay?

HB: Percebi uma falta de conteúdo endereçado aos pais de pessoas gays e acredito que isso pode combater tanta desinformação que chega até eles. Tenho fé que este podcast pode fazer a diferença.

Créditos: Divulgação

AC: O que podemos esperar de ‘Chama O Hugo!!!’?

HB: Cada episódio deve tratar de assuntos complicados de forma afetuosa, buscando um sentido universal e honesto. No primeiro é o acolhimento da confusão que os pais sentem ao descobrir a natureza afetiva e sexual dos filhos e o desamparo que os filhos sentem pela incompreensão dos pais. Nos próximos episódios podem esperar temas que são recorrentes na minha vida como veganismo, redução de plástico, cinema e sexualidade; e temas que eu sinta segurança pra abordar, mesmo que sejam inéditos.

AC: Sobre seu primeiro episódio, existe alguma classificação de idade para escutar?

HB: Nenhum episódio de “Chama o Hugo!!!” aborda assuntos infantis, “Famílias com filhos gays” é um papo reto e honesto sobre a natureza afetiva e sexual, e portanto deve ser procurado por quem já atingiu a adolescência. Caso os pais sintam que devem falar com seus filhos pré-adolescentes ou crianças sobre o seu conteúdo, aí é uma decisão familiar sobre a educação dada em casa.

AC: Percebemos que no episódio você usa “natureza afetiva e sexual” em vez de “orientação sexual”, e biafetivo em vez de bissexual. Teve um motivo específico?

HB: O termo sexualidade é acadêmico e se refere também a afeto, mas popularmente acabou ganhando o sentido de se tratar apenas sobre o ato sexual. Percebi que quando falamos, por exemplo, de “educação sexual” uma parcela significativa das pessoas entende “ensinar a transar”, mas por outro lado, quando falamos “prevenção de abuso infantil” ou “método contraceptivo” as pessoas entendem exatamente sobre o que estamos falando. Procuro a objetividade na comunicação e “natureza afetiva e sexual”, aos meus ouvidos, já economiza saliva: é natural e determina o afeto e o sexo.

AC: Como você produz o podcast, você mesmo escreve, edita e compartilha?

HB: O podcast exige bastante dedicação e disciplina, porque as ideias só se organizam quando a gente senta para escrever. Utilizo um aplicativo chamado Anchor para editar o material, porque já publica o podcast diretamente no Spotify e em outras plataformas.

AC: O que você espera com ‘Chama O Hugo!!!’ ?

HB: Espero poder influenciar dias de mais respeito ao próximo, generosidade, acolhimento e paz.

Ainda não ouviu o  podcast? Clique aqui e confira!

Hugo Bonemer e Hugo Kerth em curta musical online

Hugo Bonemer e Hugo Kerth em curta musical

Créditos: Divulgação


Com temporada até dia 26 de julho de forma online e gratuita o curta-metragem musical ‘By The Time You Left’, em português, ‘A Hora Em Que Partiu’, que estreou no dia 28 de junho, Dia do Orgulho LGBTQIAP+, é inspirado no musical Off Broadway ‘Ordinary Days’. A produção traz a temática LGBTQIAP+ ao mudar a perspectiva da trama original para um casal gay, interpretados por Hugo Bonemer e Hugo Kerth. A produção será exibida no Youtube de forma gratuita.

A produção é de Hugo Kerth, com direção de fotografia e filmagem de Rainer Defensor, e conta participações dos atores Júlio Vaz e Malcolm Matheus.

‘By The Time You Left’ apresenta um drama da vida real. Situações pelas quais pessoas comuns em suas vidas e dias comuns passariam. Pode-se também esperar um cuidado muito bonito da produção e dos jogos de câmera feitos pelo Ranier e seu olhar atento e de muito bom gosto para as cores, a iluminação e detalhes de cenário – acrescenta Kerth.

Hugo Bonemer e Hugo Kerth em curta musical
Créditos: Divulgação

Bonemer, que fez a versão brasileira do musical ‘Ordinary Days’ em 2015, vive Jason e Hugo Kerth seu ex-namorado.

Quando o Hugo (Kerth) me convidou eu adorei a ideia, é sempre maravilhoso reviver trabalhos que ficam em nossa memória e ‘Ordinary Days’ é um deles. O Hugo é um ator de primeira que eu já admirava, então poder trabalhar com ele foi um prazer. Eu sempre espero que com o curta ‘By The Time You Left’ que pessoas gays se sintam representadas, que outras sexualidades vejam suas próprias relações e se sintam bem – complementa Bonemer.

Hugo Bonemer e Hugo Kerth em curta musical
Créditos: Divulgação

A trama, que se passa na cidade de Nova Iorque, conta a dramática história que está por trás da separação do casal Jason (Hugo Bonemer), que recebe uma inesperada ligação de seu então ex-namorado (Hugo Kerth) meses depois do termino. A revelação por trás da ligação é, ao mesmo tempo, surpreendente, reveladora, assustadora e o pontapé para uma possível reconexão deste casal que atravessou tristeza, questionamentos, horrores e as dores de uma perda. O curta-metragem musical é embalado por duas canções originais de Adam Gwon, presentes em ‘Ordinary Days’.

O tema sobre a separação teve inspiração, da minha parte, em um caso real, mas que não foi levado à cena. Por este motivo que a música que canto no curta me toca muito pessoalmente. Esse talvez tenha sido o motivo pelo qual decidi cantá-la, mas na hora da abordagem em cena, o contexto muda de figura e o personagem vive por si só. Contracenar com o Hugo (Bonemer) também me enriqueceu um olhar de afeto e carinho, que me trouxe muita verdade e fé cênica – comenta o produtor.

Hugo Kerth, ainda conta que, inicialmente, a produção era para ser somente um clipe musical e que ao ter a ideia de chamar um ator para contracenar com ele, não conseguiu pensar em ninguém além de Hugo Bonemer. O ator já havia feito este mesmo papel no teatro anos antes, e Kerth pensou que, talvez, Bonemer pudesse querer reviver essa história sob uma nova perspectiva e dentro da estética audiovisual.

Fiquei extremamente feliz que ele tenha aceitado. Nunca havíamos trabalhado juntos, e posso dizer que foi uma incrível primeira vez, que quero repetir bastante! – conta.

O curta, de produção independente da HeyArt! Studio, foi filmado entre abril e maio, dentro de todos os protocolos vigentes de segurança sanitária da Organização Mundial da Saúde (OMS). “By The Time You Left” tem o inglês como idioma original e legendas em português, e será exibido em festivais internacionais de cinema. Kerth diz ter sido “muito desafiador produzir neste contexto de pandemia, mas também extremamente empolgante” atuar novamente e ter aquela sensação de trabalho em conjunto.

Cada ator sabia o rumo de seu personagem e o porquê de ele estar ali naquele momento. As músicas colaboraram para enriquecer ainda mais o enredo e contam, por si só, as narrativas de envolvimento desses personagens. Quando se trata de um musical, a preparação do personagem é também a preparação vocal, as escolhas interpretativas num contexto muito mais restrito que é a música, diferente da fala. Os dois atores conversaram sobre o processo e foram acrescentando ideias de roteiro. De maneira colaborativa, todos criaram as ambiências e isso favoreceu para fortalecer os laços de criação dos personagens – complementa o ator e produtor.

O curta se passa no dia 11 de setembro, marcando os 20 anos da queda das torres gêmeas, o que traz um peso dramático para a história ao tocar numa ferida global. Ao marcar na trama algumas situações de perda, e como os personagens lidam com elas no seu dia a dia, a produção acaba trazendo para um contexto bem realista que vivemos no momento com a Covid-19.

A principal mensagem é que o tempo é o senhor da razão quando se trata de uma perda irreparável. A perda no amor pode doer muito, independente da maneira que ocorra. A mensagem que fica é, sobretudo, que, se respeitados o tempo de cada um, o verdadeiro sentimento e amor podem florescer e brotar novamente – finaliza Hugo Kerth.

By The Time You Left pode ser visto até 26 de julho, clique aqui. Lá é só adquirir o ingresso de forma gratuita e assistir ao curta.

By The Time You Left

Temporada: até 26 julho

Ingresso: http://bit.ly/bythetimeyouleft

A força da voz LGBTQIAP+

A força da voz LGBTQIAP+

Créditos: Oseias Barbosa


As artes sempre foram palco de opiniões fortes e também de luta e resistência. Atores e cantores conseguiram através de suas atuações e músicas apontar os holofotes para temáticas sociais importantes, e acharam na cultura uma melhor aceitação de suas ideias e ideais. Na última década, artistas do meio LGBTQIAP+ viram, em suas músicas, interpretações e vídeos, uma chance de se expressar sem censuras e poder falar sobre liberdade e opressão, alegrias e tristezas, amor e badalar, além de levantar outras bandeiras importantes e se colocarem sempre frente a muitas causas em nome da comunidade e liderando novas batalhas por direitos em meios as suas melodias.

Com um trabalho consistente desde 2019, o cantor Piettro vem fazendo um “barulho bom” com suas músicas e vídeos que falam de amor, sexo, dança e sensualidade. Com 13 obras lançadas, de forma independente, o brasiliense já soma mais de 7 milhões de views no Youtube e mais de 38 mil inscritos.

A força da voz LGBTQIAP+
Créditos: Oseias Barbosa

O cantor possui parcerias com artistas brasileiros que são sucesso em diferentes partes do mundo como Oxa e Fontana, com quem teve seus últimos dois trabalhos lançados: ‘Sientate’ e ‘Beleza’ respectivamente. Os feats trouxeram admiradores da Alemanha, Suécia, Turquia, Grécia, México e Estados Unidos. Além de músicas e clipes muito bem produzidos, Piettro busca sempre dar o seu toque pessoal às produções e sempre toca em assuntos que fazem parte da sua rotina e também da comunidade LGBTQIAP+, que é uma das suas bases.

O mês de junho é algo que me representa, me faz sentir pertencente à uma coisa maior. O público LGBTQIAP+ é minha base e significa muito para mim. No início da minha carreira, antes de assumir a identidade Piettro, me apresentei em várias Paradas do Orgulho e elas foram um marco na minha carreira, desde o início meus melhores shows foram nelas. Espero poder fazer novas apresentações, agora como Piettro para esse público que merece o melhor de nós artistas – completa.

Outro nome bastante conhecido por sua luta a favor dos direitos LGBTQIAP+ é o ator Hugo Bonemer. Em 2019, quando decidiu falar abertamente que é gay, ele não tinha ideia de como fez com que muitos vissem nele uma figura de apoio e de encorajamento frente a sociedade, familiares e amigos.

A força da voz LGBTQIAP+
Créditos: Oseias Barbosa

Na época eu estava em cartaz com dois musicais que fazem parte da minha vida, “Yank” onde eu fazia Stu, um correspondente que se apaixona por um soldado em plena 2ª Guerra Mundial e “Ayrton Senna – O Musical”, onde fazia o papel título. Ao contar da jornada dupla a um repórter ele perguntou sobre vida particular e “se eu tava namorando?”… eu disse “sim’, ele perguntou “quem era ela?” eu disse “é ele, ”. Deveria ser sempre simples assim, né? – recorda Bonemer.

O ator tem usado, desde então, seu espaço em entrevistas, mídias sociais, além de convites para congressos e palestras, para falar sobre. Na TV, em 2019, quando participou do quadro Show dos Famosos, do Domingão do Faustão, Hugo também foi dono de alguns momentos marcantes para os fãs de música Pop e da comunidade LGBTQIA+.

Na época eu estudei quem homenagearia no quadro junto com a equipe, eles me deram opções e eu tive também chance de dar meus pitacos. Vieram Lulu Santos, que sempre semeia o amor, Amy Winehouse, um ícone, Freddie Mercury, cujo talento atravessava a lgbtfobia, mesmo não levantando bandeiras, criou hinos que deram voz a centenas de milhares de pessoas que sofriam caladas. Apesar de tudo, os fãs sempre curtem lembrar de quando fiz Britney Spears, alguns me disseram que eu fiz o que eles queriam fazer sempre, uma diva pop em pleno domingo em horário nobre. Fico muito feliz em poder levar essa alegria e ajudar quem passa pela batalha da auto aceitação– completa Hugo.

Com apenas 34 anos, RAZA é outro cantor que se lança de forma independe e sem medo de cantar sobre medos, ambições, angústias e por aqueles que tem a voz reprimida diversas vezes. Com suas primeiras músicas cantadas em inglês, ele começou a falar sobre superação e liberdade no seu primeiro single “My Rise Your Fall”, lançado no fim de abril.

A força da voz LGBTQIAP+
Créditos: Oseias Barbosa

Eu já vivi relações em que fui abusado e estar nesta situação é como viver em uma prisão, por isso a música fala de seguir em frente e se libertar para resgatar o próprio valor e reaprender a se amar. Percebo uma identificação muito forte com o tema. Relações abusivas são muito comuns e a música é um grito de liberdade e uma ode ao amor próprio – disse ele na época do lançamento.

E o querer bem e a exaltação continuam a trilhar a carreira dele, exemplo disso é a sua nova música, lançada essa semana, que leva o nome de ‘Phenomenal’, que tem como intuito falar sobre a auto aceitação e amor próprio.

Espero que minha voz possa chegar as pessoas da forma que eu sempre quis, como alguém que só quer falar de amor e de respeito. Disso a gente pode abusar sem moderação. Não existe excesso de amor e nem excesso de respeito. Se eu puder inspirar, comunicar, confortar ou alegrar alguém através do meu trabalho, me considerarei um artista feliz e de sucesso – completa Raza.

Destaque na TV com o personagem Catatau, na trama das 19h da Globo ‘Salve-se Quem Puder’, Bernardo de Assis viu nessa mais uma oportunidade de ter voz e falar sobre a transexualidade. Assim como Bernardo, que é um homem trans, o seu personagem na trama também é.

A força da voz LGBTQIAP+
Créditos: Oseias Barbosa

Estar em uma novela em rede nacional faz com que corpos trans sejam vistos e naturalizados na televisão. Isso é uma abertura de portas e uma desconstrução de pré-conceitos – diz.

O carioca, de 26 anos, tem nas artes a voz que precisava, pois foi através dela que ele deu um passo importante e identificou sua transexualidade, durante o processo criativo do espetáculo BIRD.

A diretora e dramaturga Livs Ataíde me convidou para participar do espetáculo que seria sua formatura na UFRJ. À princípio, ela montaria “Agreste”, mas decidiu criar a própria dramaturgia a partir de experiências pessoais e exercícios feitos em sala de ensaio. Desde o início, a única coisa que sabíamos sobre BIRD era que teria uma personagem chamada Maria Elisa: uma menina de 14 anos que em um belo dia acordava de barba. Conforme Livs ia escrevendo as cenas e nos apresentando, eu sentia alguns incômodos e comecei a olhar mais para mim. Percebi que tinha muita coisa em comum com Maria Elisa e, à medida que a personagem ia crescendo, eu ia crescendo junto e me fortalecendo enquanto homem. Na estreia, eu já era Bernardo – explica o ator.

Bernardo tem usado o seu espaço para debater assuntos importantes, mas também para produzir sobre. Além da novela o ator tem outros projetos, como o seu primeiro curta, ‘Bhoreal’.

Em 2020 dirigi meu primeiro curta, “Bhoreal”, que teve sua estreia em um festival com a Mídia Ninja, passando pelo Festival de Cinema de Vitória e pelo Festival For Rainbow. É um documentário sobre a Drag Queen Gervásia Bhoreal, que durante a pandemia fez alguns projetos sociais com moradores de rua de São Paulo. Esse curta nasceu como um exercício do curso Audiotransvisual: uma iniciativa do cineasta André da Costa Pinto, que ofereceu uma formação online e gratuita a 30 alunos trans durante o período de isolamento social – completa.

Além de ‘Bhoreal’, Bernardo tem mais um documentário ficcional chamado ‘Filho Homem’, onde aborda as diferenças e as proximidades entre dois irmãos – um criado para ser homem e outro para ser mulher.

Continuando a falar em força e resistência, agora na música, as dragqueens cantoras, Sara e Nina são outro exemplo. A dupla, formada em 2014, fez sucesso no show ‘Minhas Mulheres Tristes’, onde faziam homenagem às músicas cantadas por mulheres das décadas de 40 a 70 da música brasileira, principalmente do gênero samba-canção (conhecido como fossa). Receberam Moção de Louvor e Congratulações concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro pela importância e representatividade de seu trabalho. Fizeram uma fala no TEDx, em Belo Horizonte, 2018, com o título “Que ser somos nós?”, sobre a pluralidade na expressão humana.

A força da voz LGBTQIAP+
Créditos: Betina Polaroid

No próximo mês de julho de 2021 elas preparam para lançar o primeiro álbum musical, chamado ‘Céu de Framboesa’, nome, aliás, do primeiro single oficial delas lançado no mês de junho.

A vontade de iniciar um trabalho autoral veio da necessidade em expressar artisticamente as vivências de Sara e Nina ao longo dos anos juntas, desde 2016, tanto nos palcos como nas ruas e em encontros e relações com outras pessoas da mesma comunidade, a população LGBTQIAP+.

Nossas dores e lutas são nossa história diária, assim como nossas conquistas. Vivemos mais na luta que no regozijo e o nosso trabalho é justamente sobre a possibilidade de transformação desse quadro – diz Sara.

O que todos esses artistas têm em comum é a luta frente as adversidades, seja do mercado e também do preconceito, sofrido de forma escancarada ou velada, mas eles seguem e mantém na música o canto forte e na comunidade a base para seguir em frente.

– Além de contar e cantarmos histórias de dor de tantas e tantos de nós, estamos também fazendo uma ode ao direito de ser quem se é – finaliza Nina.

Para conhecer melhor o trabalho desses artistas, é só procurar nas redes sociais oficiais:

Hugo Bonemer: https://www.instagram.com/hugobonemer/

Bernardo de Assis: https://www.instagram.com/bedeassis/

Sara e Nina: https://www.instagram.com/sara_e_nina/

Piettro: https://www.instagram.com/soypiettro/

Raza: https://www.instagram.com/orazaoficial/

5 motivos para assistir “Bohemian Rhapsody” dublado

5 motivos para assistir “Bohemian Rhapsody” dublado

Créditos: Divulgação


O longa-metragem “Bohemian Rhapsody”, que conta a trajetória da banda Queen e as fases de seu vocalista, Freddie Mercury, estreou em 2016 no Reino Unido e ganhou o coração dos fãs dos astros, bem como toda a crítica especializada. Prova disso foram os prêmios para o filme.

Mas muitas pessoas preferiram ver a produção com seu áudio original. Seja por uma questão de querer sentir as emoções como elas são originalmente ou puro gosto, muita gente não chegou sequer a ver a versão brasileira desse grande sucesso.

Para te incentivar a conferir a dublagem brasileira de Bohemian Rhapsody, que contou, entre outras vozes, com a de Hugo Bonemer interpretando Freddie Mercury, preparamos uma lista com 5 motivos para você correr para a plataforma mais próxima e dar uma olhada!

5 motivos para assistir “Bohemian Rhapsody” dublado
Créditos: Divulgação

1. As músicas originais continuam!
Se você, mesmo depois de tantos anos, ainda não assistiu e quer ver por causa das músicas da banda, não se preocupe! As versões originais continuam, apesar de todo o restante ser dublado!

2. As expressões que só existem no Brasil
Algumas falas foram adaptadas para o brasileiro sem perder o sentido original. Porém, certos termos e expressões só são engraçados e fazem sentido no Brasil. Um bom exemplo disso, são as vezes em que Freddie chama colegas de banda e amigos de “amado”, de uma forma divertida, irônica e até descontraída. Sobre a expressão, Hugo Bonemer, o dublador do vocalista, explicou: “eram (no original) Darlings, Sweeties, Honeys… Pra banda virou ‘amado’, e pros outros personagens brinquei com outros pronomes de tratamento. Amado é uma homenagem também pessoal a um amigo querido que já ama a gente antes de falar”.

3. As emoções são as mesmas
Bem como as músicas e as emoções que elas transmitem, as emoções nas vozes também são as mesmas. Dá para se emocionar, se divertir e refletir a respeito do legado da banda, mesmo com a versão brasileira!

4. Fãs da banda vão se apaixonar de qualquer forma
A equipe de dublagem teve muito cuidado com o grande ícone que é a banda Queen. Por isso, os fãs vão gostar de qualquer forma, pois toda a história foi vista e dublada com muito carinho.

5. É mais uma chance de rever!
Se você é daquelas pessoas que não costumam ver duas vezes a mesma coisa, mas está querendo rever sob um outro olhar, a versão dublada traz isso muito bem. E é mais uma chance de conferir essa grande produção!

E você? Gostou da versão dublada de “Bohemian Rhapsody”? Conte para a gente e acesse o nosso site para mais novidades!

#TBT: Ayrton Senna, O Musical

#TBT: Ayrton Senna, O Musical

Créditos: Caio Gallucci/Divulgação


Há dois anos, os palcos de teatro brasileiro recebiam “Ayrton Senna, O Musical”, um espetáculo que trazia para o público a trajetória do inesquecível piloto de Fórmula 1, além de algumas particularidades de sua vida pessoal.

Estrelado por Hugo Bonemer, que viveu o próprio Ayrton, o musical é repleto de efeitos especiais e um trabalho corporal de tirar o fôlego, reuniu emoção e momentos de descontração, quando, nos bastidores das famosas corridas, o público via quem era o Ayrton por trás do uniforme e capacete.

Veja, a seguir, um dos números do musical, encenado por Hugo e Victor Maia, que viveu uma espécie de “anjo da guarda” de Ayrton:

Além de Bonemer, o elenco foi composto por nomes como Lana Rhodes, João Vitor Silva, entre outros. Com direção de Renato Rocha, o musical era composto também por canções inéditas de Claudio Lins e Cristiano Gualda.

O musical teve temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, ambos com enorme presença do público, praticamente composto por grandes fãs de Ayrton Senna, que sempre o homenageavam a cada início de sessão.

E você, assistiu “Ayrton Senna, O Musical”? Qual era sua parte preferida? Comente e não deixe de acessar o nosso site para saber mais sobre teatro e seus musicais preferidos!