Resenha: Um Tio Quase Perfeito 2


Créditos: Desirée do Valle


Conferimos a sequência da comédia que traz Marcus Majella (Vai que Cola) como Tio Tony, que retorna nesta continuação reinando absoluto no coração dos sobrinhos Patrícia (Júlia Svacinna, de DPA – Detetives do Prédio Azul), Valentina (Soffia Monteiro) e João (João Barreto), mas que terá que lidar com a chegada de Beto (Danton Mello), o namorado da irmã Ângela (Letícia Isnard). O elenco conta também com a atriz Ana Lúcia Torre como a avó ‘maluquete’ Cecilia, Fhelipe Gomes como Rodrigo, filho de Beto, e traz ainda Noemia Oliveira e Diego Becker, do programa Porta dos Fundos, como os amigos do Tio Tony.

Com leveza e humor, o longa traz à tona questões para reflexão, tendo como mote o ciúme que o Tio Tony tem com a chegada de Beto, interpretado de forma icônica por Danton Mello. No decorrer da trama, Tony tem que lidar com questões emocionais e se deparar com um novo mundo que lhe é apresentado. Com temas como aceitação, romance entre pais divorciados e a proposta de juntar e misturar suas famílias, a produção caprichou nas lindas locações, mostrando pontos turísticos da cidade do Rio de Janeiro. Aperte o play e confira o trailer:

Com direção de Pedro Antonio (Um Tio Quase Perfeito e Tô Ryca) e produção de Erica Iootty e Mariza Leão, “Um Tio Quase Perfeito 2” ao mesmo tempo que diverte, transporta o telespectador para questões tão atuais como sustentabilidade, meio ambiente, família, união, produtividade com o trabalho em equipe e o principal: como nos transformamos quando temos que lidar com uma nova situação.

Para assistir, não é preciso ter uma assinatura mensal nos serviços de streaming: basta acessar alguma plataforma digital (loja digital e console de vídeo game), efetuar o cadastro para alugar ou comprar o filme, e pronto! Vale mencionar que na opção aluguel, após dar o primeiro ‘play’, o filme digital ficará disponível durante 48 horas e poderá ser visto e revisto quantas vezes quiser dentro desse prazo. Já a opção compra, garante que o mesmo esteja disponível sempre com o consumidor.

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Já escutamos “Queen + Adam Lambert: Live Around the World”. Confira a resenha!

Já escutamos “Queen + Adam Lambert: Live Around the World”. Confira a resenha!

Créditos: Divulgação


Finalmente o mês de outubro chegou, e com ele, o álbum mais recente da banda Queen, com Adam Lambert nos vocais. As faixas presentes foram captadas de shows do Queen ao redor do mundo, entre os anos de 2014 e 2020, principalmente de festivais como o “Rock in Rio Lisboa”. A tour homônima ao disco foi uma espécie de homenagem à história de uma das bandas mais famosas do planeta.

Para quem, desde o comeback da banda, não acreditava muito que a voz de Adam Lambert poderia dar uma nova cara às músicas já conhecidas (jamais imitando o saudoso Freddie Mercury, como Lambert sempre fez questão de ressaltar), o álbum chega como mais uma consagração do sucesso dessa nova fase do Queen.

Estão presentes no álbum da tour as músicas clássicas, que não podem faltar, como “We Will Rock You”, “We Are The Champions”, “Bohemian Rhapsody”, entre outras, como não poderia deixar de ser, todas contando com a nova roupagem dos vocais de Adam Lambert e a energia de plateias ávidas por escutar novamente os sucessos da banda.

Inegavelmente, trata-se de uma celebração de retorno do Queen, com a participação de Lambert, que sempre soube dosar seus toques e formas de interpretar as canções, com a preservação da memória de Mercury, tão prezada por todos os fãs.

Queen + Adam Lambert: Live Around The World” já está disponível nas plataformas digitais, como Spotify. Confira aqui!

E você, gostou do álbum? Comente! Para saber mais sobre música e seu artista favorito, acesse o nosso site!

Resenha: “Segredo de Justiça”

Resenha: “Segredo de Justiça”

Créditos: Divulgação


O espetáculo “Segredo de Justiça”, baseado no livro homônimo da juíza Andréa Pachá, estreou no ano de 2019 no Teatro SESC Ginástico e agora, com as casas de espetáculos fechadas, ganha uma versão on-line, através da plataforma Zoom.

Nele, os personagens das crônicas do livro, lançado em 2014, ganham profundidade e provocam a reflexão por parte da plateia, que, de forma interativa, opina sobre o que faria no lugar da autora, em um debate juntamente com atores após as encenações.

Resenha: “Segredo de Justiça”
Créditos: Divulgação

Cada um em sua casa, os atores Alexandre Barros, Carmen Frenzel, Fabianna de Mello e Souza e Milton Filho interpretam personagens que trazem à tona questões como casamento, divórcio, guarda compartilhada, além das separações problemáticas entre casais, comuns no cotidiano de cada um de nós. Utilizando-se de objetos de cena próprios, os atores causam identificação, provocam risadas e fazem refletir sobre o que cada cena quer dizer.

Para a versão on-line, os consagrados diretores Marco André Nunes e Isabella Raposo buscaram novas possibilidades de encenar o espetáculo, inserindo a realidade da internet no produto feito inicialmente nos palcos físicos. Pode-se dizer que conseguiram, com maestria, fazer as cenas fluírem de maneira a entreter o público, através de diferentes ângulos de câmera, música e luzes.

Se você perdeu, o espetáculo “Segredo de Justiça” ainda terá exibições através do Zoom até o dia 04 de outubro.

Serviço:
“Segredo de Justiça”
Quando: sábado, 3 de outubro, 21:30; domingo, 4 de outubro, 18h.
Onde: Plataforma on-line Zoom
Ingressos: Sympla

Resenha: “Eu os declaro Marido… e Larry”

Resenha: “Eu os declaro Marido... e Larry”

Créditos: Divulgação


O filme “Eu os Declaro Marido… e Larry”, de 2007, é estrelado por Adam Sandler e Kevin James, é, acima de tudo, surpreendente. A princípio, muitos podem achá-lo mais um clichê onde dois amigos curtem a vida adoidados após um deles ficar viúvo, mas não é bem assim. De fato, Larry, vivido por James, acaba perdendo sua esposa, enquanto Chuck, vivido por Sandler, só quer curtir sua vida de solteiro.

Mas a reviravolta, que faz da história tão intrigante é o fato de que Larry, em um determinado momento de sua vida, precisa garantir o benefício do governo. Porém, para isso, precisa ser casado. Já no início do filme, Larry acaba salvando a vida de Chuck, obrigando-o, assim, a aceitar uma proposta: casar-se com ele.

Acontece que, os dois, heterossexuais, precisam manter uma certa aparência para não levantar suspeitas, que vai desde morar juntos até casarem-se de verdade, em uma capela, festa e tudo o que se tem direito.

O interessante da produção é que ela teria tudo para ser carregada de estereótipos e preconceitos, mas de maneira divertida, a história mostra que, embora o preconceito exista e prova disso são os colegas do “casal”, que fazem piadas com os dois, a amizade e tudo o que eles fizeram dentro do ambiente de trabalho se sobressai.

Apesar do toque de humor já tradicional das produções que levam Adam Sandler em seu elenco, a história não é ofensiva, pelo contrário, passa uma ótima mensagem de tolerância e de amor. No momento, o filme está disponível na plataforma do Telecine Play.

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Resenha: quarta e última temporada de “3%”

Resenha: quarta e última temporada de “3%”

Créditos: Divulgação/Netflix


A série 3%, criada por Pedro Aguilera, chegou ao seu final definitivo na última sexta-feira, dia 14 de agosto. Consolidada como um grande sucesso nacional da plataforma de streaming Netflix, a produção estreou oficialmente como série no ano de 2016, a partir de um projeto de faculdade de seu criador.

A partir de “3%”, outras produções vieram, porém sem tanto êxito quanto sua precursora. Fatores como um bom elenco, trama muito próxima da realidade, ou de um futuro próximo, além de, como pudemos ver na última temporada, tramas bem costuradas, podem explicar o grande sucesso da série.

A quarta e última temporada de “3%” veio para costurar finais, explicar certas tramas e também fazer justiça pelos personagens preferidos dos fãs da produção. Pode-se dizer que tudo isso foi muito bem feito, sem deixar pontas soltas, o que é um grande ponto a favor da série.

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

O elenco também contou com os nomes que já estávamos acostumados, porém mudados pela realidade de se viver em uma atualidade tão complicada, que é a constante luta entre Maralto e Continente, sendo a parcela mais rica e a mais pobre da população, respectivamente.

Alguns dos destaques da quarta temporada, são as atuações de Vaneza Oliveira, como Joana, que acabou ficando com a responsabilidade de definir o futuro de uma população unificada após a guerra entre os dois mundos, Rodolfo Valente, que retornou como Rafael (ou Tiago?), um pouco prejudicado mentalmente devido a tudo o que passou no Maralto, porém com comentários certeiros e divertidíssimos (“o desespero de quem não consegue escovar os dentes sem uma escova elétrica” foi apenas uma das falas impagáveis do personagem), além da redenção de Glória, que após causar muitos problemas para os próprios amigos, ajudou em um momento de vida ou morte em uma prova, cruelmente arquitetada por André (Bruno Fagundes).

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

Esse, que pode ser um dos pontos altos da temporada, quando Joana, Natália, Rafael e Elisa, capturados pelos guardas de André, são vítimas em uma prova do Processo, onde os participantes deveriam apertar um botão que detonaria uma descarga elétrica que os mataria. Mas Glória, vendo que sempre esteve do lado errado da situação ao defender o Maralto, ajudou para que essa eletricidade fosse mais amena, só fazendo com que eles desmaiassem. Para o alívio dos fãs, todos sobreviveram.

Outro ponto bem satisfatório da trama, foi o reencontro entre Marco, vivido por Rafael Lozano, Marcela Alvares, sua mãe, e o conselheiro Leonardo, vivido por Ney Matogrosso, pai de Marcela e avô de Marco. No que deveria ser um almoço em família, os três discutiram vários pontos de suas vidas, o que explicou várias das atitudes de Marco e sua vontade de estar no Maralto a qualquer custo. Tanto que foi ali que o personagem morreu, à beira de uma praia, intoxicado por uma fumaça tóxica solta pelos justiceiros, com a ajuda dele mesmo.

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

Algo surpreendente foi a morte de Michele (Bianca Comparato), pelas mãos de seu próprio irmão André (Bruno Fagundes). Após vários momentos de embate, o vilão resolve acabar com a vida de sua irmã com uma facada. Mas não antes de ela mesma libertar o povo do Continente das mãos do Maralto: minutos antes de sua morte, a moça anunciou em alto e bom som para todos que a parcela mais rica daquela sociedade desigual não existia mais.

Você pode conferir a última temporada de “3%”, bem como todas as anteriores, na plataforma de streaming Netflix.

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Resenha: Uma Cena de Amor para Francis Bacon

Resenha: Uma Cena de Amor para Francis Bacon

Créditos: Padu Cecconello


De uma forma revolucionária e tecnológica, o grupo Manás Laboratório de Dramaturgia apresenta a peça inédita “Uma Cena de Amor para Francis Bacon” na plataforma digital Zoom, devido a pandemia do Covid-19.

Totalmente on-line e em tempo real, o espetáculo narra a vida de uma artista plástica que, entre delírios, memórias e realidade, reflete sobre um relacionamento abusivo com as temáticas de casamento e aborto.

Resenha: Uma Cena de Amor Para Francis Bacon
Créditos: Padu Cecconello

Os atores Dante Passarelli, Fernanda Zancopé, Leonardo SilvaLuiza Válio e Pedro Ribeiro se conectam com a plateia digital transmitindo cenas de leitura corporal com ângulos amplos e closes, que fazem o usuário sentir-se vivo, através de emoções, e mergulhar em sentimentos internos do nosso cotidiano.

No quesito de cenografia, além dos planos de fundo, o espetáculo traz projeções que transformam a nossa experiência de estar em casa para dimensões teatrais.

Com texto original de Fernanda Zancopé, a temporada digital de “Um Amor Para Francis Bacon” estará em cartaz até 15 de agosto. Vale a pena assistir!

Resenha: Uma Cena de Amor para Francis Bacon
Créditos: Divulgação

Serviço
“UMA CENA DE AMOR PARA FRANCIS BACON” – TEMPORADA DIGITAL
De 30 de junho a 15 de agosto de 2020
Terças, quintas e sábados, sempre às 20h, na plataforma Zoom
Duração: 90 minutos
Classificação: 16 anos
Ingressos: contribuição consciente via Sympla, clique aqui!

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